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A Plebe Rude está de volta com um CD/DVD ao vivo. Saiba tudo sobre esse lançamento e CONCORRA a um combo.

O rock de Brasília novamente em evidência com um lançamento de peso, o CD/DVD Rachando Concreto ao Vivo em Brasília da Plebe Rude. É impressionante como uma banda que tem três décadas, ainda seja necessária para sacudir a cena rock do Brasil, e mostrar como a música deve ser conduzida. A crítica social da Plebe desde a criação do grupo mantém-se atualizada, e os acordes herdados do lema punk do it yourself imprimem em cada fotograma o respeito que ela tem e compartilha com você.

O DVD aposta em uma cenografia única, palco vazado, sem pano de fundo, que valoriza a beleza do background da Ermida Dom Bosco, com a Capital Federal e seu Lago Paranoá ao fundo, e tem início com gaitas de fole sampleadas da canção “O Que Se Faz”, que brada ‘se nascemos só uma vez, isso é melhor que pode fazer?‘, para emendar com “Brasília”, diagnóstico de uma cidade mantém-se de pé com seu concreto rachado pela política.

Na clássica “Censura” que protestava contra a ditadura, o grupo se apresenta: Boa noite Brasília, nós somos a Plebe Rude, e ataca com ‘há uma espada sobre a minha cabeça, é uma pressão social que não quer que eu me esqueça‘ de “Pressão Social”, para em seguida vir com “Discórdia”,  uma ode contra o preconceito, a prepotência e a incompreensão.

As próximas canções formam a trinca que sincronizam com o belíssimo pôr do sol que serve como pano de fundo, e se inicia com os versos de ‘o céu se ascende com a promessa. será o suficiente pra você? se o salto de fé virar queda. então cai. porque como mais saberia? ‘ da ótima inédita “Tudo Que Poderia Ser”, passando pela belíssima cobrança de promessas não realizadas de “Este Ano” para se completar com “Remota Possibilidade”, e sua narrativa que expõem nossa fragilidade em trechos como ‘o sol se põe longe daqui, o mundo deixa de existir e com o anoitecer, a ameaça (…) da fragilidade, sempre por um fio com a noite que vai chegar‘.

O punk rock que estimulou a Plebe Rude em sua origem é celebrado na cover de “Medo” da banda Cólera, grupo ícone do movimento dos penteados ‘moicanos’ de São Paulo, que já avisava ‘eles te dão a mão te dão a mão só pra empurrar‘. Mais uma clássica, desta vez “Minha Renda”, que denuncia as práticas das gravadoras, que cria artistas plastificados e insossos como os que dominam as rádios e TVs nos dias de hoje e nos últimos 30 anos. “Katarina” e o questionamento, uma revolta contra a sociedade programada, escrita em versos como: ‘será que enxergo o que ninguém vê? ou o meu problema é o jeito de ser? (…) com o mundo inteiro aí, por que você ainda pede permissão?

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A próxima música reforça a tese de que o novo já nasce velho, “Bravo Mundo Novo” retrata o avanço tecnológico que contrasta com o pensamento retrógrado. Do mesmo álbum de “Bravo…”, temos desta vez a lírica “A Ida”, Sílvia Seabra, mãe do vocalista Philippe Seabra, emocionada na platéia revela: essa o Philippe fez em homenagem ao falecido pai. A canção questiona ‘quem tem a razão? um burocrata ou um padre com o evangelho em mãos. um momento instante então palavras não justificam a ida em vão‘.

Então temos “E Quanto a Você” que questiona nossa postura no mundo, para em seguida a Plebe nos atropelar com as clássicas e necessárias “Johnny Vai à Guerra (Outra Vez)” e “Sexo e Karatê” do cultuado EP O Concreto Já Rachou (1985), e chegamos a “Dançando No Vazio” de ‘uma voz vem do chão – nunca se renda. do meio da multidão – nunca se renda‘.

O quarteto de músicas que encerra esse grande show, é um daqueles momentos em que a plateia definitivamente aceita o controle que vem do palco e é recompensada por isso. A sequência com a anti-repressão “Proteção” que tem “Pátria Amada” dos Inocentes como incidental, “Luzes” cover da Escola de Escandâlos já institucionalizada no setlist por Philippe e Cia, a incrível “Seu Jogo” com trecho póstumo do jornalista Alborghetti e a clássica cantada em uníssono “Até Quando Esperar”, canção que é uma espécie de Satisfaction da Plebe Rude, deixa a todos com gosto de quero mais, ainda bem que o DVD permite reviver esse momento quantas vezes forem necessárias.

O trackilist não é somente o único motivo para comprar esse DVD, a atitude da banda no palco, somada as belas imagens da locação, em conjunto com a direção de Rodrigo Giannetto e a edição de Marcelo Watanabe, valorizam o produto.

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Rachando Concreto ao Vivo em Brasília traduz em vídeo a fúria de um grupo que ainda tem muito a acrescentar ao BRock. A Plebe Rude é a prova viva de que a geração de bandas dos anos 80 tem muito a oferecer, e a formação atual composta por Philippe Seabra (vocal, guitarra e violão), Clemente (vocal e guitarra), André X (baixo e backing vocal) e Txotxa (bateria), sem dúvida é a melhor e mais madura do grupo.

A volta da Plebe Rude aos palcos do Brasil é a certeza de que o rock precisa de novas cores, não estas desbotadamente intragáveis que dominam a música hoje, mas sim, cores que refletem a honestidade e o brilho de que tudo é possível, desde que realizado com coerência e dedicação.

OBS: Por motivos óbvios de duração, o CD tem três músicas a menos “Pressão Social”, “E Quanto a Você” e “Sexo e Karatê”.

Crédito das fotos: Divulgação

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PROMOÇÃO RACHANDO O CONCRETO: Quer concorrer a um combo CD/DVD Rachando Concreto ao Vivo em Brasília da Plebe Rude?

Envie um e-mail para narotadorock@gmail.com até o dia 05 de junho, com nome completo, idade, endereço, telefone com DDD e seu perfil no twitter. No campo assunto coloque a palavra COMBO PLEBE RUDE. Boa sorte!

REGRAS:

1) Seguir o perfil da banda @plebeoficial;
2) Seguir o perfil da gravadora @coqueiroverde;
3) Seguir o perfil do site @narotadorock; e
4) Ter um endereço de entrega no Brasil (CEP com todos os dígitos). Quem morar no exterior pode participar, mas deve informar um endereço de entrega no Brasil.

O resultado será divulgado no dia 06 de junho.

REALIZAÇÃO: Plebe Rude (@PlebeOficial).

PROMOÇÃO: Cristiano Porfírio (@narotadorock).

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Divulgue, participe e boa sorte!