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O Rock é um estilo de vida radical, ousado, sexy e contestador que sobrevive sob a trilha das canções de suas bandas preferidas. Desde os anos 50, quando Bill Halley & His Comets, juntamente com o balançar das pernas de Elvis Presley começaram a popularizar o estilo que tomaria o mundo de assalto, a vida nunca mais seria a mesma.

Ao longo das décadas, o rock’n’roll se enraizaria em todas as camadas sociais, causando preocupação a políticos, religiosos, conservadores e pais imbecis. A desenvoltura sonora que encantava, foi importante tanto no movimento hippie estadunidense dos anos 60, quanto na identidade dos jovens dos anos 80 no Brasil, que aprendia como se comportar sem as amarras da ditadura. E esses são apenas dois exemplos.

A sonoridade do velho roquenrol mudou graças à incorporação de acontecimentos históricos, surgimento de novas tribos, múltiplos grupos sociais, a prática da música por idades diferentes e o ineditismo que cada indivíduo buscava ao tentar compor, impondo seu próprio “estilo”. Todos esses fatores e experiências criaram ou moldaram várias vertentes como: Rhythm n’Blues, Rockabilly, Rock Progressivo, Rock Psicodélico, Folk Rock, Hard Rock, Heavy Metal, Thrash Metal, Gothic Metal, Melódic Metal, New Metal, Industrial Metal, Pop Rock, Rock Alternativo, Rock Industrial, Eletronic Rock, Gothic Rock, Noise Rock, Darkwave, New Romantics, Punk Rock, Hardcore, Post-Punk, Post-Hardcore, Ska Punk e Emocore. E olha que ainda fui sucinto nesses exemplos, existem muito mais por aí.

O Rock é acusado de estimular a violência, uso de drogas e arriar calcinhas. Ora, ora, ora, calma lá, desde a criação do mundo, existe o registro de várias histórias sobre brutalidade, doidões e sexo. E podemos constatar isso tomando apenas como exemplo a Bíblia ou a Idade Média, então, não me venham com xurumelas. Cada um faz da sua vida o que bem entende independente do estilo musical que pratique.

Dizem que o Rock já morreu, se for o caso, ele ressuscita a cada acorde, em cada nota de um solo da guitarra de Jimi Hendrix, em cada batida das baquetas de John Boham, em cada linha de baixo do Flea ou em cada investida vocal do Bono. Novamente, alguns exemplos, então não seja xiita com os nomes que citei, poderia passar o resto da minha vida substituindo esses nomes e continuar me divertindo, pense nos seus e seja feliz!

Cada um entende o Rock do seu universo. A música é particular. E essa individualidade é que reforça e nos faz seguir em frente querendo sempre mais. O Rock tem esse poder justamente porque se reinventa; um estilo que busca fugir da mesmice.

Para mim o Rock é um estilo de vida, uma filosofia, um aprendizado e uma diversão. Agradeço todos os dias por existir e me influenciar, ajudar a pensar e a contestar. Simples assim!

FELIZ DIA DO ROCK e celebre do seu jeito!!! \m/

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P.S.: Porque hoje é o dia mundial do Rock? Ah, sim! Porque neste mesmo dia e mês no ano de 1985, Bob Geldof, vocalista de uma banda chamada Boomtown Rats, organizou um evento para que as pessoas dividissem sua benesse no intuito de reduzir a miséria e a fome na África. O Live Aid, organizado por Bob nas cidades de Londres/UK e Filadélfia/EUA reuniu nomes como Paul McCartney, The Who, Elton John, Elvis Costello, Black Sabbath, Sting, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madonna, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Rolling Stones e Queen.