HORTA PROJECT - Foto 03 - Créditos_ CM Media

É ótimo quando uma banda consegue bons resultados, principalmente quando possui músicos virtuosos, é o caso dos brasilienses do Horta Project que se apresentam domingo (26), na sexta edição do Festival PIB – Produto Instrumental Bruto.

O Horta Project que surgiu em 2009 e tem na sua formação Rodrigo Vegetal (guitarra), Lucas Cuesta (baixo) e Tiago Palma (bateria) busca unir o instrumental as influencias do funk, rock, progressivo e metal. Ao questionar o guitarrista Rodrigo Vegetal sobre a participação no PIB, a resposta foi a seguinte: “Para nós é muito legal participar de um festival tão singular quanto o PIB e com certeza vai ser uma oportunidade única para entrar em contato com bandas de um cenário que vem ganhando bastante representatividade nos últimos anos. Além do PIB essa ida a São Paulo será a oportunidade que teremos para conhecer o estúdio Benedictta 69 do Bruno Kayapy, guitarrista e produtor da banda instrumental roqueira Macaco Bong, onde iremos gravar nosso próximo álbum que será lançado ainda este ano.”

Festival PIB 2015
Desde 2007, o festival Produto Instrumental Bruto (PiB) que será realizado neste fim de semana (24 a 26),  na Funarte SP e Casa das Caldeiras, apresenta ao público a diversidade da música instrumental contemporânea. Para esta edição, dentre 208 artistas inscritos este ano, o projeto selecionou oito bandas que representam a vanguarda brasileira neste cenário.
A programação que começa nesta sexta-feira (24), na Funarte, tem a apresentação de Aeromoças e Tenistas Russas e Bombay Groovy e no sábado (25) será a vez de Meneio e The Tape Disaster. No domingo (26), na Casa das Caldeiras, dia de encerramento do festival, além dos shows das bandas Boom Project, Camarones Orquestra Guitarrística, Horta Project e Skrotes está prevista oficina, exposição e a instalação de uma feira gastronômica e cultural.
O projeto busca divulgar a produção de bandas com repertório 100% autoral, que se destacam “por sua lapidação musical e desconstrução de estilos canonizados através de texturas e experimentações sonoras” e coloca em em foco a “valorização da música não apenas pela música, mas pelo diálogo com as outras artes e com a reflexão sobre o meio ambiente”. Desta forma – salientam os organizadores do projeto – o encontro é mais do que um festival de música: é “um momento de integração entre as bandas” e uma frente aberta para a troca de contatos e a formação de novas parcerias. A criação, produção executiva e curadoria do projeto é de Inti Queiroz.