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Confesso que estava com uma pulga atrás da orelha em relação ao show do Green Day no último dia 17/10, não pela apresentação em si, pois já havia testemunhado a energia de Billie Joe Armstrong e Cia em um palco no ano de 98, na cidade de São Paulo, durante a turnê do álbum Nimrod (1997). Graças a este espetáculo de 1998, a banda até hoje figura no meu top ten de shows gringos. O que me deixou meio receoso foi a mudança da sonoridade adotada pelo grupo nos últimos anos, desvirtuando-se totalmente da proposta inicial ao longo da carreira iniciada nos anos 90. Parei de acompanhar a carreira desde o álbum Warning (2000), o fato é que eu cantei pouco, mas me diverti muito.
O setlist contemplou toda a geração de fãs do grupo, surpreendentemente um excelente número de conhecedores do Green Day na década de 90, compartilhou com os novos apreciadores, a ótima experiência vê-los tocando ao vivo.
As 21h30 o Green Day sobe ao palco executando “Song of the Century”, embalando sensações de um espetáculo que duraria 2h30 pontuado por muito calor, suor e um gostinho de quero mais.
Alguns acharam o circo armado pelo grupo exagerado ao extremo, outros disseram que o show só teve uma duração extensa por causa das enrolações no palco. Prefiro ser positivista e dizer que tudo foi bom o suficiente para listar a apresentação do Green Day como uma das melhores do ano na cidade.
A banda elevou a enésima potência tudo o que eles curtem: tocar e zuar. No palco presenciamos de tudo, como:
- Um coelho bêbado antes do show.
- Arma que disparava camisetas
- Artefato que desenrolava papel higiênico
- Banhos na platéia com jatos d’água, uma boa pedida, já que estávamos esbaforidos pelo calor.
- Em uma jam session, a banda e músicos contratadas tocaram fantasiados.
Estas foram algumas das mil aprontações e/ou interações do alucinado vocalista e seus pares. Além das citadas, Billie Joe imitou um pastor, enrolou-se na bandeira do Brasil, lotou o palco de fãs, deu uma guitarra para um cantante, tudo orquestrado na maior naturalidade do it yourself que só o punk rock pode oferecer.
O palco era comum, o background não tinha telão, apenas gravuras estáticas de pano que eram substituídas durante a apresentação. Nas 2h30 de banda no palco, foram muitos fogos, explosões e pirotecnias.
Dois medleys em momentos distintos relembravam o rock de todos os tempos, mencionando Black Sabbath, Led Zeppelin, Guns’n’Roses, AC/DC, The Doors, Rolling Stones e Beatles. Era engraçado ver a galera mais velha cantando e pulando e os mais jovens ‘boiando’.
Muitas fãs pós-puberes estavam sem camisa, apenas de soutien preto a mostra, demonstrando os dotes, queria descobrir quem inventou esse flashmob? =P
Em resumo, etc e tal, o show, a apresentação, o espetáculo e qualquer coisa que o valha, foi sensacional!
Uma brincadeirinha: achei muitas semelhanças entre o Green Day e o Capital Inicial:
- Mudaram a sonoridade para adequar e conquistar novos públicos.
- Começaram no punk rock.
- Dois vocalistas maluquinhos e carismáticos.
- Fazem questão de levantar a bandeira do rock, divulgando clássicos como AC/DC.
- Muita pirotécnica e fogos.
- Muitas invasões no palco por fãs afoitas.
Agora quem imitou quem fica aí para a história dos anais da música.
Mais tarde eu publico as fotos, prometo, ainda não deu tempo.
Setlist
Fotos (daqui a pouco)
Vídeo (Wake Me Up When September Ends)
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=EoL4mhxz1Qc[/youtube]
Foi PERFEITO!!!!!
porra loca demais o vocalista!!!!!!!!!!!!!! Muito massa, quase não fui por grana e ia me arrenpender amargamente!!!! Dos shows internacionais que rolaram aki em Bsb, só o do Iron (pq sou fã fã fã) foi melhor que esse. Adorei por estar lotado (sucesso), assim espero q venham mais e mais. Amei!!! \o/
Esse show, sem dúvida alguma, foi o melhor que essa cidade já viu em muito tempo!! Pode ter certeza disso. Poucas bandas tem essa habilidade deles de manter a energia e os fãs pulando sem parar. Sem contar que como você falou, eles atingem hoje várias gerações e com muito vigor.
Contrário a você, eu não acho que a mudança de som deles tenha sido tão drástica. O espírito das músicas antigas é muito presente nesses últimos dois discos, mas com uma riqueza musical e amadurecimento que elevou eles ao status de ícones do rock. Os caras abusaram da fórmula do ópera rock e se reinventaram com um sucesso que ninguém teria imaginado.
Afinal, antes eles eram só uma banda de punk rock. Boa banda, mas nada grandioso. Hoje a história é outra. Eles fizeram jus à influência deles na nossa geração e marcaram território em todo um outro público carente de conteúdo.
Venho aqui só pra comentar que um tal deles (não me lembro qual) fumou entorpecente de um amigo de minha amiga.
Bom tirando ofato da sacanagem com quem comprou a pista comum de resto o show foi super de mais, \W/
O show foi perfeito, sem mais! Senão fossem essas ”enrolações”, o Green Day não seria um dos únicos que acaba com a distância entre banda e público. Eu to atrás de fotos ou vídeos de Hitchin a Ride, quando aquelas meninas subiram no palco. Eu era uma delas e não to conseguindo achar muita coisa. Se acharem algo, enviem pro meu email ([conteúdo editado]). Obrigada desde já (:
[…] honrosas: Green Day no ginásio Nilson Nelson (+ aqui) e Franz Ferdinand no Marina Hell (+ […]