Ok, me perguntaram qual filme assistir entre Alice, Homem de Ferro 2 e A Hora do Pesadelo? Bem, o primeiro compensa assistir em 3D e legendado, o segundo maravilhoso e o terceiro só se você for MUITO fã da série. Vamos aos porquês!

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

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A continuação da saga de Alice pelo país das Maravilhas é interessante. O diretor Tim Burton possui uma assinatura visual única, que garante um impressionante universo. A Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) e seu exército de cartas são bons exemplos disto.

A Alice interpretada por Mia Wasikowska foi uma boa escolha para o papel da moçoila, que não se encaixa no modo de vida da aristocracia. Ela é bonitinha, mas o prêmio ‘tchutchuca’ vai para Anne Hathaway, representando a Rainha Branca.

A celebrada trilha sonora não me chamou atenção. A trilha score composta por Danny Elfman é bem mais legal, direção de arte e fotografia exemplares. Johnny Depp no papel do Chapeleiro Maluco merece destaque, afinal, Johnny é Depp e Deep é Johnny, necessário em qualquer filme. Alice quase cai no mesmo problema de Avatar, ao preocupar-se mais com o visual do que o roteiro. Mesmo com escorregões, passa no teste.

Lembrando: Um filme 3D não é 3D em sua totalidade, portanto, favor levar em consideração também a profundidade antes de ficar criticando. #ficaadica.

Recomendo. Na Rota, pista macia e sem buracos, merece nota 8,0.

HOMEM DE FERRO 2

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As adaptações dos quadrinhos para o cinema funcionam bem melhor que as dos videogames. #fato Outro ponto positivo é a escolha e caracterização dos atores, por exemplo, Arnold Schwarzenegger nasceu para ser Conan, Hugh Jackman o Wolverine e Robert Downey Jr. definitivamente é Tony Stark.

No ano de 2008, quando o primeiro Homem de Ferro estava prestes a estrear, eu e a maioria dos fãs de quadrinhos ainda torcia o nariz para a escolha do diretor Jon Favreau, afinal, o trabalho mais ‘admirável’ do cara era uma atração para crianças intitulada Zathura. O trailer empolgante ao som de Iron Man do Black Sabbath foi ao ar, e todos ficaram de boca aberta e confiantes. O filme estreou e Fraveau sentiu o sabor da glória. Daí a mesma pergunta veio à tona, estará o diretor apto para o segundo filme? E a reposta é sim, o Homem de Ferro 2 praticamente se alinha a qualidade do primeiro e novamente o estado é de louvor.

A dobradinha Jon Fraveau e Robert Downey Jr. é tão essencial à produção, que nem uma coisinha tão sem graça como a Gwyneth Paltrow (Pepper Potts) atrapalha no andamento. No elenco ainda temos o personagem Tenente Coronel James ‘Rhodey’ Rhodes, agora vivido por Don Cheadle, substituindo Terrence Howard, que achou que tinha que ganhar mais nesta sequencia para continuar. Ô coitado!

Samuel L. Jackson, o homem que mais trabalha no mundo do cinema, continua no papel de Nick Fury, o manda chuva da S.H.I.E.L.D. instituição que pode ser traduzida como “Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão” e que é simplesmente a responsável pela formação do super-grupo conhecido como Os Vingadores. Um antigo sonho da Marvel que começa a tomar forma graças ao sucesso de Homem de Ferro, a nova versão do Incrível Hulk e com o otimismo para os novos filmes de Thor –  Deus do Trovão e do Capitão América.

O Homem de Ferro, praticamente retoma o ponto final do primeiro, quando Tony Stark revela “A verdade é que eu sou o Homem de Ferro”, para em seguida nos apresentar o novo vilão: Ivan Vanko (Mickey Rourke) que tem um plano de vingança para derrotar Stark, com a ajuda do empresário #fail Justin Hammer, vivido por Sam Rockwell. O nosso herói também recebe ajuda da Viúva Negra, que no universo Marvel é uma vilã e neste age como ‘mocinha’. O papel da Viúva…, também conhecida como Natasha Romanoff é interpretada por Scarlett Johansson, que deliciosamente foi embalada a vácuo em uma roupa justíssima. #aipapai

Equilibrando ação e roteiro, Homem de Ferro 2 é indispensável, e só não é excelente como o primeiro por questão de detalhes. Como dizem é “pau a pau”. Uma dica: após os créditos, curta uma cena curta, mas importante para o desenrolar dos fatos em produções futuras.

Recomendo. Na Rota, completamente pavimentado, merece nota 8,5.

A HORA DO PESADELO

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O remake de A Hora do Pesadelo é obra da produtora Platinum Dunes, criada por Michael Bay, diretor de blockbusters como Armagedom e Transformers. A Platinum Dunes já lançou nos cinemas, além de A Hora do Pesadelo, os remakes de O Massacre da Serra Elétrica, Horror em Amityville, A Morte Pede Carona, Sexta-feira 13 e atualmente trabalha com a refilmagem d’Os Pássaros, um clássico de Alfred Hitchcock.

O diretor Samuel Bayer foi escolhido para dar vida ao novo Freddy Krueger, após se destacar em videoclipes de artistas como Smashing Pumpkins, Garbage, Iron Maiden, Offspring, Green Day e Metallica. Ponto para ele em questão do visual, pois este é o menor dos problemas.

A Hora do Pesadelo pecar por diluir o sarcasmo do personagem que ataca nos sonhos. Freddy Krueger era um vilão tão sagaz e divertido que quase poderia se alçado ao posto de anti-herói, nesta refilmagem ele trabalha como funcionários públicos descompromissados, age por obrigação e sem diversão. Até o tão celebrado anuncio de que A Hora do Pesadelo é um filme psicológico, ao invés de sanguinário, não convence tanto assim.

Outro problema fica para os atores principais, nem irei citá-los, pois falta-lhes um pouco de carisma. A história é praticamente a mesma do original, em que molestador de crianças é vítima dos pais. O visual de Freddy é mais parecido com a realidade das vítimas de queimaduras, o problema é que o visceral nem sempre é o mais legal, prefiro o Krueger original. Este parágrafo rimou normal, juro que não foi proposital. =) Senti falta também, das cenas de nudez e sexo para preencher os momentos de tédio. Poxa, filme de terror tem que ter umas ‘tetinhas’ não? Hehehehe

Recomendo para super fãs, domingos chuvosos e noites de insônia. A Rota é esburacada, merece nota 5,5.

Resumindo: Qual eu escolheria? Por uma série de fatores: Homem de Ferro 2. Sem dúvidas!