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Guerra Fria, 1961, Estados Unidos e União Soviética travam uma corrida espacial. A NASA desenvolve estudos e protótipos para tentar enviar o homem ao espaço, já que os soviéticos haviam conseguido enviar a cadela Laika para lá, e tempos depois Yuri Gagarin. Nos bastidores desta disputa um grupo de mulheres negras trabalha a parte empenhadas nessa mesma missão. Deste grupo destacam-se três mulheres, as quais foram fundamentais para os EUA anos depois para enfim terem conseguido enviar o astronauta John Glenn.

Estrelas Além do Tempo foi baseado no livro “Hidden Figures”, de Margot Lee Shetterly. Foi lançado ano passado no país de origem no natal. No Brasil  estreou em fevereiro deste ano. Este filme vai além de entreter. Ele também representa mulheres negras e a representatividade negra e feminista da época, e isso importa muito dentro do filme até a realidade dos dias atuais.

O longa resgata a história de Katherine Johnson (Taraji P. Henson), excelente em matemática desde criança, esteve por trás dos preparativos e fez os cálculos necessários para Glenn ir ao espaço. Dorothy Vaughan (Octavia Spencer), que foi a primeira negra a ser supervisora na NASA. Especialista em Fortran à frente da computação eletrônica, considerada uma das mentes mais brilhantes da NASA. E Mary Jackson (Janelle Monáe), foi a primeira mulher negra dos EUA e da NASA a virar Engenheira Aeronáutica. Essas três mulheres negras tiveram papéis relevantes em uma parte da história dos EUA bastante importante, e até então muitos não haviam ouvido falar de nenhuma delas. Também fazem parte do elenco, Kevin Costner, Kirsten Dunst, Mahershala Ali e Jim Parsons.

Indicado em 3 categorias do Oscar entre elas a de Melhor Filme, o mais disputado de todos. Octavia Spencer, foi indicada mais uma vez ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Em 2012 ela ganhou na mesma categoria pelo filme “Histórias Cruzadas”. Produzido por Pharrel Willians que também tomou conta dos elementos musicais e da trilha sonora.

Dorothy Vaughan, à frente de suas meninas.

Dorothy Vaughan, à frente de suas meninas.

É possível se emocionar ao longo de todo o filme, transportar-se para a época ao ponto do espectador ter uma ideia, mesmo que remota, do que foi a segregação racial nos EUA nos anos 60, durante o governo Kennedy. Não é um melodrama, o filme mostra o quanto essas mulheres foram fortes e lutaram por suas profissões e suas famílias. Mostra sim o preconceito e o machismo em sua máxima essência. Porém, em contrapartida mostra mulheres fortes e do quanto elas são capazes de conquistar.

Beijo enorme!