Recebemos um comunicado da assessoria de imprensa do evento pedindo para esclarecer que o produtor Fábio não tem culpa do relatado, e sim a curadoria que promove o Marreco’s. Posteriormente será explicado melhor como funciona esse processo de credenciamento.
O produtor Fábio Marreco que organiza o melhor festival de metal independente do país, não acredita na força dos sites independentes, para ele, apenas a mídia convencional é a que importa na divulgação do Marreco’s Fest. Esse pensamento retrógrado em relação a internet e mídias sociais infelizmente parece que não vai mudar, o que acaba impedindo uma cobertura interessante e múltipla do evento. Mas vamos continuar noticiando, primeiro porque o Fábio é um cara legal, e não estou sendo sarcástico, todo mundo sabe que ele realmente é um cara muito bacana, e segundo, o seu Marreco’s é organizado de forma exemplar.
Abaixo, o press release da seletiva do Marreco’s que acontece neste final de semana. Participe!
É com muito heavy metal que a produção do Marreco’s Fest 2011 promete esquentar o público neste fim de semana. Nas noites de 14 e 15 de maio, sábado e domingo, será realizada a seletiva para a 10ª edição do festival, no Blackout Bar. Duas bandas serão escolhidas pelo público, por meio de cédulas de votação, e por jurados que estão inseridos no cenário cultural de Brasília.
A seletiva do Marreco’s Fest 2011 selecionará, entre oito bandas brasilienses, as que farão a abertura do festival no Clube da Imprensa. No sábado, participarão da seletiva: Acid Speech, Fierce Fire, Inner Imensity e Pesticide. No domingo, é a vez de Art of Khaos, Redsoil, X Hatred e Silent Raze. O evento se une ao projeto Classic Albums e traz Master of Puppets (Metallica) e Them (King Diamond) no sábado e The Number of the Beast (Iron Maiden) e Accident of Birth (Bruce Dickinson) no domingo, apresentados na íntegra pelas melhores bandas tributo da cidade.
A cada noite, uma banda – entre quatro – será a escolhida para se apresentar no Marreco’s Fest 2011. A votação será feita pelo público, por meio de uma cédula entregue no acesso à seletiva, e por jurados selecionados entre os agentes culturais da capital. “Isso tudo faz parte de um festival considerado uma vitrine para as bandas de heavy metal da região. Muitas bandas se escreveram para a seletiva e isso demonstra o quanto o festival vem crescendo ao longo dos anos e como o rock continua forte”, afirma Fábio Marreco, organizador.
Serviço:
Seletiva de bandas para o festival Marreco’s Fest 2011
Local: Blackout Bar – 913 sul – Clube CEDEC
Horário: 20h
Entrada: R$ 15,00 (por noite) ou R$ 25,00 (passaporte para as duas noites)
Site oficial: www.marrecosfest.com.br
Sobre o Marreco’s Fest:
É um evento de Metal realizado desde 2001, onde já se apresentaram artistas como Tim Ripper Owens e Steve Grimmett e bandas como Strikemaster, Almah e Dark Avenger. Em 2010, o festival contou com a presença de aproximadamente quatro mil pessoas e, este ano, as principais atrações são os alemães do Rage, os norte-americanos do Hirax e os canadenses do Beehler. O Marreco’s Fest será realizado no dia 18 de junho e, além das atrações internacionais, terá mais 9 bandas locais e três nacionais.
Lamentável que em pleno século XXI ainda exista uma mentalidade congelada no tempo e espaço. Os veículos de comunicação como este blog, por exemplo, são tão importantes e relevantes quanto qualquer meio de comunicação ditos como convencionais.
Falo isso porque uso web desde os anos noventa e cada dia os meios digitais são mais bem vistos e aceitos.
Para esse tipo de atitude, só nos resta soltar uma grande vaia.
Grande abraço,
Tony Lopes
O Marreco peca DEMAIS botando um caráter tão mainstream assim no evento. O Marreco’s Fest começou de baixo – e ele sabe disso melhor que todo mundo. Mas se é intenção dele transformar o evento num “Wacken Open Air”, tem muito chão ainda pra correr antes de ficar “esnobe” a esse ponto.
Não deixa de ser um puta festival, um dos maiores do gênero do PAÍS. Mas certas coisas tem que ser pesadas antes de tudo.
É uma pena ver que um evento aparentemente bom tenha ainda essa mentalidade.
Atualmente os blogs e sites independentes são mais consultados e preferidos por pessoas das classes A a C, como esse link exemplifica…
http://tudosobremarketingdigital.wordpress.com/2011/04/13/a-preferencia-dos-executivos-pelos-blogs/
Atualmente, blogs como o Na Rota do Rock por exemplo, têm sido grande fonte de informação para mim e para muitos sobre eventos e afins.
VACILÄM.
Está na hora de começar a mudar os (pré)conceitos sobre as novas midias, assim como os canais tradicionais de informação são de fato grandes divulgadores, os blogs por sua infinita agilidade na disseminação da informação tem que ser respeitados. Em se tratando de um blog especializado em eventos culturais, como este mais ainda.
Espero que o produtor se atente ao fato de que nem tanta gente assim tem tempo de ler jornais ou ver tv para ficar sabendo das noticias, hoje em dia a agilidade e rapidez de noticias sobre eventos é o que conta.
Um abraço Cris.
Não adianta fechar os olhos para o que esta menos de um palmo dos olhos.
Hoje o marketing/publicidade ‘virtual’ é fato consumado, com estatísticas de sucesso e as empresas tem aderido cada dia mais.
É muito mais prático, pelo ponto de vista do cliente, acessar algo com dois cliques do que ficar buscando informações por outros meios.
Hoje o uso da internet para promoção de produtos e serviços tem até espaço em especializações na FGV, mostrando assim, ser uma oportunidade promissora para aumentar o negócio.
Não aderir de antemão é perder tempo e dinheiro, além de um nicho de mercado que tem dia após dia aumentado.
Lamentável, ridídulo, anti-democrático, absurdo! É o que eu acho da atitude do produtor Fábio. Mídia importante é mídia que passa informação de qualidade como o NRDR!
Acompanho o trabalho do Cris há um tempo e considero uma das melhores divulgações das bandas independentes. Mesmo sem cobertura direta, acompanharei as novidades do Marreco’s Fest 2011 por aqui.
Bem, como um evento do local que moramos, é válido ser noticiado. Mas com restrições, tendo em vista que se diz mais um evento de metal, essa praga enraizada aqui no Brasil.
Segundo, quanto ao desprezo do produtor pelos blogs e as mídias alternativas, é díficil comentar isto de tão absurdo que é.
Duvide sempre de um produtor de um festival com mais de 5 ou 10 anos, sei lá, que não encheu o bolso de grana. Ninguem tem que ser São Francisco de Assis. Trabalho é pra se ganhar dinheiro.
Como eu te disse, a boa vontade de organizadores de eventos é inversamente proporcional ao sucesso que a parada faz. Pede pra ele a lista dos veículos credenciados no primeiro Marreco’s — quando ele tava querendo promover o festival e implorando por holofote — e me conta se só tinha “veículo grande” cobrindo.
Marreco´s quem??? se o festival dele acabar hoje, amanhã faz um dia…
Deixa eu voltar pro meu sono…
Considero no mínimo peculiar alguém que acredita em música desvinculada dos grandes estúdios e corporações não acreditar na mídia livre. Parece no fim das contas aquele velho axioma, faça o que eu digo, mas, não faça o que eu faço.
Creio que os blogs tenham uma tremenda importancia no feedback de artistas “independentes” e tal espaço “nas mídias” que eles tanto precisam na divulgação de seu som. As manifestações do público que eles tanto procuram estão inseridas nas redes sociais. Sem contar claro no alcance que o evento teria, certo?
Por conta da rapidez da informação, as reações do público são espontâneas e com forte apoio, numa rede que vai passando de um por um até criar um grande grupo capaz de lotar eventos desse porte.
Sem dizer também que as redes sociais, auxiliam no fomento da cultura popular nas suas mais distintas formas. Teatro, dança, musica e etc. Acredito que aliado a essa nova fórmula de divulgação traz também a fidelidade do público.
Que se tu fizer um evento de qualidade, terá um bom público nas próximas edições de seus eventos, criando uma “cumplicidade e transparência” nas ações de divulgação e claro, criando um nome forte dentre as redes sociais.
Agora se o cara só quer “mídia grande” no evento, chama a Rede Globo e CNN. Porque se brincar, a “mídia grande” vai acabar sendo pautada pelo desrespeito ao IBAMA e pedir retratações aos Marrecos por uso de nome indevido, afinal nem o pato migrador foi convidado para sua própria festa.
Triste.
Equivocado !!! Os melhores eventos estão nos blogs…sempre olho o Na rota do Rock, o Rock Brasilia, o Cult 22, o Zine Oficial, Whiplash.net…sem contar o boca a boca do Facebook e do Twitter…
Bom, como você mesmo já corrigiu o post, meu primeiro comentário ficou inválido.
Acho correto eu me desculpar pelo que eu falei e acho válido também “defender” o Marreco, que é meu amigo pessoal há anos. O evento tomou proporões imensas em muito pouco tempo. E isso faz que uma galera cresça o olho pra cima do Festival.
Ainda em defesa, o Marreco é um dos maiores frequentadores do underground brasiliense, panfletando sobre seus eventos e estando sempre presente, seja nos shows menores, seja nos Ozzys e Motörheads da vida. Além de fazer, por conta própria, a divulgação dos seus próprios eventos.
Temos que tomar cuidado com o que se fala e o que se lê num meio tão “democrático” como a internet.
Luis ao dizer: “Temos que tomar cuidado com o que se fala e o que se lê num meio tão “democrático” como a internet.” Neste caso o que foi falado continua verdade, só não foi dirigida diretamente a quem deveria. E ele como organizador faz parte da curadoria que organiza.
Não quero e não tenho a intenção de difamar ninguém, corrigi apenas por que me pareceu correto fazê-lo. O que me preocupa são todos os veículos online que possam se interessar pelo evento e podem ser podados pela falta conhecimento do poder das ferramentas virtuais pelos organizadores do evento.
Acredito que ele saiba bem o que tá fazendo…
E pelo que tô sabendo, muita gente se interessa pelo, inclusive gente de fora de Brasília. O negócio tá grande.
Uma coisa não invalida a outra, mas tudo bem. Como diria a sábia Dory: Continue a nadar!
Engraçado! O Brasil está cheio de gente sem noção! Se não são através dos blogs, eu nem fico sabendo dos shows ou movimentos culturais que rolam na cidade. Como aposentei minha TV aberta, fica mais difícil ainda saber. E mesmo com ela, não se tem notícia de nada interessante no roteiro cultural da cidade. Infelizmente é da natureza humana subir um pouquinho e já achar que não precisa mais dos “pequenos”.
“Agora eu sou grande, agora eu posso escolher pra quem eu vou ligar”.
Pobres coitados! A queda pode doer bem mais!
Há algum tempo eu li uma matéria, não me lembro bem onde, sobre os festivais que rolam pelo Brasil afora, e como tem bandas que tocam em todos, e existem outras que caem numa espécie de lista negra. Que pena! Somos alternativos. Não deveriam rolar esse tipo de coisa no nosso meio. Isso não é rock’n’roll.
Infelizmente estamos fadados a acabarmos todos no Rock’n’Rio, opa, errei: Rock’n’Brega.
Bom, eu ACHO que vocês devem morder a língua pra falar do Marreco e de qualquer coisa que se trata de DIVULGAÇÃO dos eventos que ele faz e participa. Quem o conhece – E QUEM NÃO É HIPÓCRITA CUZÃO CAUSADOR NA INTERNET – sabe que o cara tá em mais eventos undergrounds e mainstreem que todo mundo que tá aqui miando.
É muita gente trabalhando e muita gente querendo se aproveitar do “status” de “formador de opinião” pra querer fazer parte dos eventos. Engraçado é pouquíssimas pessoas quererem ir nos eventos menores que o cara produz, né?
Bora parar de caçar chifre na cabeça de cavalo e, quem tiver achando ruim a “cena”, que faça o mesmo que ele: bote a mão na massa e vá fazer do seu jeito.
Em tempo, esse comment acima não foi referência, de forma alguma, ao Cristiano – que é meu brother – e ao blog Na Rota do Rock. Só quis dizer que nesse meio, como em vários outros, tem muito abutre pra pouca carniça.
Olha, fiquei muito confusa com a publicação deste artigo e com os comentários.
Não estou mais morando em Brasília a um tempo. Sou estudante de Music Business em Los Angeles, mas sempre fico antenada através de redes sociais, fanzines virtuais, blogs e sites de divulgação do cenário fonográfico brasiliense.
Sou frequentadora do Marreco’s Fest desde 2004, e desde sempre (2001) o Marreco sempre fez uso de todos os tipos de midia alternativa possíveis para a divulgação de seu evento. Inclusive fiquei sabendo do evento este ano e da seletiva através de pelo menos uns 10 sites e blogs diferentes, incluindo anúncios pagos em paginas virtuais.
Creio que é uma postura muito incoerente dos internautas aqui presentes ofenderem diretamente um produtor como o Fábio, que desde sempre foi um dos maiores investidores do cenário alternativo de Brasília. é com muita garra e integridade que o Marreco’s Fest conseguiu o alcance que tem hoje.
Fico realmente triste em ver que além de todas as dificuldades que os promotores do cenário independente tem que encarar em seu dia a dia, ainda tenham que ser retaliados por pessoas que deveriam contribuir com o estímulo artístico.
Já peço desculpas se ofendi alguém com esse meu comentário, mas meu intuito aqui é entender o porque da hostilidade dos presentes.
Eli Moura
Oi Eli, tudo bem?
Os internautas responderam sem conhecimento de quem é o Fábio, responderam pela negação de credenciamento a veículos virtuais. Eu e Fábio já conversamos via e-mail e devo publicar uma entrevista dele ou comunicado oficial.
Muito bom o seu comentário, agradeço a atenção e espero que vc “bookmark” a gente aí.
Beijos!
Cristiano Porfírio
Infelizmente isso ocorre com frequência ainda hoje, não é preciso saber o grau de relevância do veículo de comunicação, acredito que quando o veículo seja ele impresso, televisivo, que seja, quando é digno e ético merece ter o direito de cobrir qualquer evento, trazendo de forma clara ao espectador interessado no espetáculo.