Juliana Valentim é jornalista e morou na Austrália nos últimos 5 anos. Agora de volta ao Brasil ela conta, em crônicas, o que viveu do outro lado do mundo.”

Essa é apresentação escrita num pequeno marcador de livro que me recepecionou no pocket-show de Juliana Valentim, no Feitiço Mineiro da 306 norte, na agradável noite da úlitma terça-feira, dia 24.

Na platéia, muitos conhecidas de Juliana. No palco, Marcelo Lima (bateria ou banjo ou bandolim) e Léo Barbosa (bateria ou banjo ou bandolim) acompanharam a Juliana, uma mistura de Cássia Eller, Zélia Duncan e Carol BBB. Cássia na pegada forte do violão e na assaz interpretação das músicas. Duncan na proximidade com Brasília e na autenticidade de suas composições. Carol BBB porque se não forem irmãs, tão perdendo tempo. Froxas.

8 canções próprias e sucessos de Belchior (aquele do Foi por medo de avião), Xangai (aquele daquela famosa música que o Paulo Surdo aqui do meu trabalho não conhece), Gilberto Gil (o ministro ex-tropicália) e Vital Farias (famoso pela música que foi tocada no show, Que saudade D’ocê, música a qual eu não sabia de quem era a autoria, mas como foi gravada pelo mestre Fábio Jr., logo tem história) formaram o set-list de Juliana, que não se intimidou com o público. Inclusive, ouvi de fontes não-oficiais porém fidedignas, que ela cantava na noite da Austrália. Vou averiguar.

O mais bacana é que o show foi, como já escrito no marcador de livro descrito nas primeiras linhas desse pífio texto, uma promoção do lançamento do livro dela. Muito bacana a idéia. Vou plagiar quando for lançar meu livro.

Somente um adendo. Espero que o próximo show não seja no Feitiço Mineiro. Muito caro, comida de normal para decepcionante (só vale pelo queijo derretido) e, o pior defeito, não vende Coca-Cola…. rídiculo.

Bem… de qualquer forma, não se surpreenda se Juliana alcançar o mesmo sucesso de Cássia ou de Duncan. A qualidade, se não for a mesma, é superior.


Juliana, junto com seu sorriso e seu violão psicodélico