Muita controvérsia cerca a origem exata dos players portáteis de música digital em arquivos comprimidos, com alguns apontando o começo certo para a empresa sul-coreana MOON AND HWANG no ano de 1997, quando o invento foi patenteado na Ásia. Mas foi com o anúncio do RIO PMP300 em 1998, o mercado de players portáteis de música revolucionou-se, assim como mudaria o modo pelo qual as pessoas interagem com a música e até o cotidiano interpessoal da civilização – em especial o das cidades de médio e grande porte.

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O apetrecho custava US$200 na época, e comportava por volta de 30 minutos de música em MP3 a um bitrato de 128 kbps [longe do minimamente aceitável hoje em dia]; uma versão com o dobro da capacidade de memória – 64 MB – fora comercializada a US$250 pela fabricante Diamond Multimedia.

No fim do século passado, já prevendo o impacto que os players de arquivos digitais – especialmente os portáteis – teriam, aRecording Industry Association of America acionou a Diamond sob a alegação que o Rio violava a legislação estadunidense que regulamenta as diretrizes de execução e gravação domésticas de material fonográfico e videográfico. A Suprema Corte dos EUA julgou a acusação improcedente.

A mesma Diamond também fundou o primeiro portal na internet para download pago de faixas individuais de artistas de grandes gravadoras, o RioPort. Tanto o RioPort como a fabricação do player foram descontinuados.

A extinção do Rio foi acelerada em 2001, quando a APPLE anunciou a chegada do iPod, uma linha de players portáteis de vários tamanhos, capacidades e designs que viria a tornar-se uma praga mundial e era um óbvio upgrade em relação ao Rio em design, versatilidade, distribuição e abrangência. Produto bastante banal no primeiro mundo – em especial nos EUA – o iPod adquire contornos bastante diferentes no Brasil, onde, devido às absurdas e ridículas taxas aduaneiras do país, é reverenciado como um símbolo de certo status e estilo de vida, e tido como uma referência de qualidade na reprodução fonográfica.

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Mas na verdade, nos quesitos versatilidade e qualidade de áudio, o iPod é BASTANTE fraco.

O iPod – falando também do iPhone – é essencialmente um MP3 player, ainda que possa sim, executar outros tipos de arquivos com maior definição e fidelidade, como WAV e ALAC/M4a, codecs que estão disponíveis através do iTunes para extração de conteúdo em CD ou direto da loja oficial da marca. Ainda assim, o player falha em não ser um pronto reprodutor do arquivo de alta fidelidade mais proeminente na web – o FLAC.

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FLAC – acrônimo para Free Lossless Audio Coding – foi introduzido em 2001 e tem oito variações de qualidade, numa escala de 0 [a de menor performance] a 8 [a melhor]. O encodamento em FLAC é o mais indicado para colecionadores que queiram ter um backup de seus acervos sem perda alguma de fidelidade, e, portanto, o tamanho dos arquivos é bem maior, necessitando de muito mais espaço em hard drives.

Há sim, gambiarras possíveis para que arquivos em FLAC rodem num iPod, mas todas giram em torno de extenuantes conversões ou na radical – e perigosa -extirpação do firmware original da Apple, substituindo-o [no caso do iPod Classic, o item da série com maior capacidade de memória, com 160 GB] por outros disponíveis gratuitamente na net, com destaque, no caso dos entusiastas de FLAC, para o ROCKBOX, uma excelente opção que tem sido aprimorada desde sua chegada, em 2002, e que além de um grande adianto nas funções de um player [ele não se restringe, de modo algum, a um firmware substituto somente do iPod], é altamente customizável e possui uma interface de comando de voz, tornando-o ideal para portadores de deficiência visual. o Rock Box suporta, e isso mencionando só os formatos lossless, FLAC, ALAC, WAV e APE.

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Ainda assim, o iPod ainda estaria distante de uma performance dita ‘Hi-Fi’: nem o chip da estrovenga, tampouco sua arquitetura permitem uma reprodução apurada o suficiente de um arquivo de baixa ou nenhuma compressão. Vale lembrar, no ensejo dessa discussão, que os lançamentos musicais de hoje em dia diferem em masterização de acordo com seu formato [download, CD ou vinil], o que torna a exigência de hardware de alto desempenho ainda mais sólida.

Almejando uma execução que corrobore com o esforço do engenheiro incumbido da masterização final do título ou faixa que você queira ouvir, o player precisaria, pra começo de conversa, de um bom conversor digital-analógico, ou DAC.

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E um bom DAC é algo que a linha iPod/iPhone não possui.

E é aí que orçamento – de R$1099 investidos num iPod Classic de acordo com a tabela da loja online da Apple no Brasil [claro que sabemos que há vias alternativas e financeiramente menos escorchantes de se adquirir o aparelho] – começa a se inflar.

Vamos nos concentrar em três players que, aliados a software de certo padrão, são imbatíveis em alta fidelidade dentre as opções de hoje.

Começamos com o AK 120, fabricado pela coreana DAP/Astell & Kern. O AK 120 é compatível com os formatos FLAC, WAV, WMA, MPR, OGG, APE, AIFF, ALAC, DSD 64x, e claro, MP3.  O AK 120 pode reproduzir arquivos com até 192 kHz de frequência, o que faz dele uma excelente escolha para os audiófilos que não se contentam com nada menos do que arquivos gigantescos ripados diretamente de discos de vinil e que ocupam de 2.5-4 GB de espaço no drive. Ele é dotado de protocolo Bluetooth de compartilhamento, o que o relaciona a qualquer outro aparelho que contenha o sistema operacional Android ou iPhones a até 20 cm de distância.

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O software com a interface do AK 120 para seu computador é o iRiver Plus 4, que possibilita a comunicação dele com computadores equipados com Windows 7, XP e Vista pelo método ‘arrastar-e-colar’, e a autonomia de sua bateria é de apenas 14 horas [para reprodução de MP3s, o que não é o objetivo de quem compra um produto desses] e cai ainda mais com arquivos maiores. É uma das poucas – quiçá a única – desvantagem do AK 120, que ainda assim, se faz por valer a US$ 1299 [3200 Reais pelo câmbio de hoje] com 192 GB de memória.

O AK 120 tem dois modos de equalização de cinco faixas, com ajuste de perda e ganho de até 10 dB, mas não possui função de memorização de ajuste de equalização, o que torna necessário o reajuste manual do equalizador a cada vez que o dono mudar de fones de ouvido e quiser obter uma audição semelhante à que ele já havia regulado anteriormente. Entretanto, há uma equalização default chamada pelo fabricante de ‘Pro EQ’, que é bastante satisfatória, ainda mais se levando em conta o fato de que os puristas não são grandes adeptos da equalização personalizada.

Em termos de hardware, o AK 120 tem um lindo design, e uma serventia rara: ele pode servir como um DAC externo via USB, no caso de usar-se um computador como player, além de oferecer a mesma possibilidade para fontes SPDIF, como transportes de CD players modulares.

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Uma bola fora do AK 120 em comparação à linha de players da Apple: se você está acostumado com a integração vertical dos computadores Mac, iTunes, iPods e iPhones, a falta de sincronia e integração automáticas com sua coleção musical lhe parecerá bastante primitiva.  Ainda assim, a operação de software é bastante intuitiva e menos complicada que por meio do iTunes.

Com um design bem mais pobre – até meio ‘Xing Ling’ – e preço mais acessível [US$750/R$1850] temos o HiFiMan HM-801, que foi concebido pelo audiófilo chinês FANG BIAN ao longo de três [!] anos, e é bem mais robusto em peso e tamanho que seus rivais, o que o torna menos portátil para uso casual fora de casa ou do ambiente de trabalho [não é um player com o qual você vá para a academia, por exemplo].

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Sua operação também é bem menos intuitiva, talvez pelo fato de ele ter sido desenhado para lembrar os antigos Walkmans do fim dos anos 70 e começo dos anos 80, o que fica bastante óbvio pela disposição dos botões no aparelho – que felizmente, dispõe de uma função ‘lock’ que impede que esses botões acabem sendo mais um estorvo do que uma comodidade.

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O HM-801 suporta áudio nos formatos MP3, WAV, FLAC, AAC, OGG e WAV, entre outros, mas não consegue ler além de 16 bits/48 kHz, o que o torna menos interessante que o AK 120, além da menor duração da bateria [7 a 8 horas]. O HiFiMan tem DAC embutido e sua placa processadora de áudio pode ser trocada por outras com maior potência de definição com bastante facilidade, sem que o usuário tenha que recorrer a uma oficina especializada.

E daí temos o exótico – e tremendamente enigmático – COLORFLY. O Colorfly é o player que mais se enquadra no padrão do que a comunidade de audiófilos costuma identificar como um aparelho hi-fi. Basta olhar para o apetrecho para perceber que, seja lá quem o desenhou, estava preocupado com uma reprodução fonográfica maximizada, e não com luzes brilhantes piscando ou displays dignos de Start Trek.

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Fabricado pela chinesa Seethru Co., o Colorfly foi concebido pelo engenheiro STEVE WAN com o auxílio de uma equipe chinesa após Wan ter assistido a um concerto de Wagner. Wan queria possibilitar às pessoas ouvir música com a máxima fidelidade possível para que ela lhes servisse como um complemento de outra experiência, como uma viagem, um passeio ou uma refeição. Justiça seja feita, o Colorfly foi o primeiro – e muito possivelmente o único até agora – player portátil de REAL alta fidelidade no mundo. Três características o caracterizam como tal:

–  Ele toca arquivos de 24 bits/192 kHz

–  O jitter de seu processador é de menos de 5 picosegundos

–  Ele pode alimentar um headphone de 300 ohms

A concepção que o nivela com o habitual hardware de hi-fi prossegue na escolha do material em que o Colorfly é confeccionado: o chassi do player é talhado manualmente em madeira walnut, a mesma dos modelos mais caros da BMW e da Rolls Royce.

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O painel de controle grita pelo layout simplista [outra marca do hi-end] e enquanto pode parecer pura e simplesmente FEIO para alguns preocupados com a combinação de seus players com suas roupas da moda, ele segue uma linha bastante complexa de raciocínio e foi redesenhado por várias vezes. O knob de volume, similar o que você esperaria encontrar em um ‘paraibão’ produzido nos anos 70 e 80, assegura um contrapeso ao corpulento chassi de madeira e inspirado nas mesas de som de estúdios de grande porte e som ao vivo, conta com um sistema customizado para proteção contra poeira e aterramento total do restante do brinquedo.

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O jitterbox do Colorfly é digno de nota. Como se já não bastasse sua capacidade de processamento, ele é feito de TXCO, material compensador de temperatura que evita oscilações de calor na placa e elimina as chances de distorção por superaquecimento. O TXCO foi desenvolvido pela NASA para viagens espaciais.

O problema com o Colorfly é sua limitação no bitrato 24/192: somente WAV. Mas FLAC, APE e MP3 até 16/44.1 são processados soberbamente bem. O aparelho também precisa ser amaciado, o que geralmente leva uma semana nas mãos de um audiófilo experiente.

O Colorfly pode ser utilizado como um DAC externo, e ligado a sofisticados pré-amplificadores e amplificadores valvulados, mas não se engane: ele não custa R$ 1950 [sem impostos] e opera milagres; seu manuseio é otimizado com headphones e cabos de igual porte e renome.

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Dado tudo que foi escrito acima, uma questão desponta: fora o iPod, os outros três apetrechos descritos não tem representação no Brasil, e, portanto, já nem cogitando garantia, e contando que tanto o iPod como os outros sejam comprados via contrabando, o produto da Apple não se torna uma escolha mais óbvia visando facilidade de reposição de peças e profissionais tarimbados num eventual futuro?

Sim.

E não há um modo de se ‘tunar’ um iPod para que ele tenha mais comodidade e maior desempenho e autonomia, comparáveis aos outros players hi-end?

Claro que há.

Como já dizia um professor de engenharia meu, ‘não se pode fazer salada de frango com merda de galinha’; todos os componentes de um processo são importantes, a começar pela música que se vai escutar. Não me refiro ao gosto por gênero, mas não há sentido nenhum em investir em fidelidade sonora se você vai escutar algo gravado num estúdio doméstico ou registros dos primórdios da engenharia fonográfica. Num mundo ideal, todos teríamos acesso a gravações de nossos artistas prediletos em masterização final para SACD ripadas para arquivos sem compressão, como as disponíveis no catálogo de DIANA KRALLDIRE STRAITSDEPECHE MODE, dentre outros. Mas isso fica pra outro dia.

O primeiro passo para se turbinar um iPod é realizar a total erradicação de seu firmware original, como discutimos no começo desse artigo. O Rockbox é a melhor escolha pra tal procedimento e sua enorme capacidade de customização de temas fará com que você fique plenamente satisfeito por adotá-lo ao longo do tempo.

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VAMP VERZA, uma mistura de docking station com DAC e bateria sobressalente é uma escolha ainda sem concorrentes no mercado. Com design italiano e fabricação japonesa, ele ainda serve como um amplificador para fones de ouvido, com uma qualidade de áudio bastante superior à proporcionada pelo iPod – ou o iPhone, com o qual ele também é compatível.

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O Vamp Verza funciona acoplado ao produto da Apple, e dependendo da combinação de cores pela qual você optar, torna-se uma peça bastante cool para se ostentar [se isso for um atrativo a mais para o comprador]. Ele possui conexões USB e mini-USB que permitem que você utilize-o ligado ao som do automóvel, pro qual ele tem a função ‘Bass’, que reforça os graves para que o estofamento do veículo não dissipe as frequências mais baixas em demasia. Outra função, a 3D, processa o áudio para que você reproduza conteúdo em um ambiente fechado – doméstico ou não – através de um receiver.

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A bateria interna do acessório dá sete horas adicionais de autonomia a um iPod ou iPhone, o que, em se tratando de arquivos de alta definição, pode ser determinante em terminar uma longa viagem ainda desfrutando do ‘mix tape’ que você preparou ou ter que escutar o choro da criança ao lado.

A R$1500 [sem tarifas aduanas], o Vamp Verza não tem absolutamente nenhuma contraindicação a não ser a robustez que se apresenta quando ele é anexado ao iPod.

Agora que você tem um iPod que reproduz arquivos apurados, a física levanta outro percalço: a capacidade de memória do seu player. O iPod Classic, modelo de maior armazenamento da linha, pára nos 160GB de storage. Uma solução natural seria o serviço – pago – iCloud, que permite que você armazene todo seu acervo digital na ‘nuvem’ e recolha-o conforme precisar. Num país como o Brasil, onde o serviço de internet via telefonia celular é uma bazófia, o iCloud não constitui uma alternativa viável, nem sequer realista.

Felizmente, dentre as milhares empresas de informática do Vale do Silício, há quem sempre pense em soluções mais simples e providenciais para os problemas do mais leigo dos usuários da informática, e a APRICORN comercializa um kit que fornece um drive Toshiba de 240GB para substituir o drive original de fábrica do iPod. O mesmo set ainda traz uma bateria com quase 40% a mais de autonomia, um CD com um vídeo ensinando ao comprador como efetuar o processo de recolocação das peças passo a passo, e as ferramentas para a tarefa. A dolorosa acrescenta US$250 [R$590] à conta do tuning.

Passamos então para o quesito fones de ouvido.

Os fones de ouvido se dividem em duas categorias: os headphones, estruturas maiores e mais confortáveis, que visam uma experiência audiofônica com proteção auricular e isolamento mais acentuado, e os earbuds, que são bem mais simples e comuns, e sempre acompanham um player ou um celular no kit de compra. Na maioria absoluta dos casos, os earbuds não passam de acumuladores de sujeira orgânica sem a menor qualidade ou eficácia para proporcionar uma audição prazerosa.

Os headphones variam muito de preço, podendo custar de algumas centenas de até dezenas de milhares de Reais, o que torna a aquisição de algumas linhas bastante proibitiva no Brasil, primeiro pelo valor, e segundo pela criminalidade vigente nos centros urbanos.

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Dentre os earbuds, vamos nos ater a duas opções excelentes na relação custo x benefício. A primeira é o YAMAHA EPH-100, também conhecido como um ‘inner ear headphone’, e que tem um design bastante atraente, ostentando o belo logo da Yamaha nas extremidades de seu chassi de alumínio, coberto com cinco aros de borracha acolchoada para causa o mínimo desconforto possível ao acomodar os falantes na orelha. Como todo fone – ou aparelho eletro/eletrônico – que se preze, o EPH-100 tem um cabo mais espesso, diferindo da infindável massa de cabos da grossura de um bifum [incluindo aí os que vem em celulares e os vendidos em praças de camelôs]. Custo nos EUA: R$ 350.

A linha C5 da inglesa B&W – acrônimo para BOWERS & WILKINS – é outro destaque dentre os earbuds. A marca, conhecida por sua extrema sofisticação e tecnologia de ponta [são os inventores da tecnologia do sistema ‘caracol’ de falantes e responsáveis pela concepção, design e instalação dos sistemas de áudio dos automóveis das marcas JAGUAR MASERATI], não descuida de nenhum detalhe e começa a impressionar pelo design, que garante uma firme, ainda que totalmente confortável, fixação do C5 aos ouvidos do usuário, permitindo [sem exagero algum] que alguém possa se exercitar, correr, andar a cavalo e até mesmo dar um salto mortal sem que os fones caiam da orelha. O mesmo encaixe ergonômico proporciona um completo isolamento acústico do mundo exterior, assegurando uma total imersão na música.

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Os cabos do C5, segundo a própria B&W, foram projetados pensando na linha iPhone e iPod, e a US$200 [R$ 475, mais 30% pra quem mandar buscar no Paraguai], ele não se distancia tanto do EPH-100 em preço, mas dá um salto considerável em qualidade.

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Se você optar por earbuds, é um luxo a mais acoplar um L9 LOD da FIIO para preservar a integridade do plug e do cabo pelos quais você pagou caro. O L9 LOD é um dock para cabos com saída vetor para a direita, o que poupa o cabo e o plug de força e stress constantes ao se guardar o seu player em bolso, bolsas, mochilas, etc., e, portanto, prolongando indefinidamente a fadiga do material. Complementarmente, o L9 filtra a estática do sinal proveniente do jitterbox, impedindo que o som se suje até chegar aos falantes do seu fone de ouvido. Custa o preço de uma pizza: 35 Reais.

Vamos terminar falando de outro produto Yamaha, dessa vez o headphone PRO 500, que tem um chassi bastante robusto e chamativo [disponível em duas cores] e que alguns podem considerar espalhafatoso demais, e associar seu uso a leigos, adolescentes, jogadores de futebol fãs de pagode ou as três coisas.

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A verdade é que o Yamaha Pro 500 é um produto criado para profissionais de música, seja de estúdio ou de casas noturnas, e levando em conta a constante estimulação sonora que DJs sofrem, ele reforça o isolamento acústico entre o ambiente e os ouvidos com suas conchas de alumínio – razoavelmente espesso – além de pressupor uma longevidade maior do produto devido a sua estrutura dobrável e arco ajustável. O kit no qual o PRO 500 é vendido ainda inclui dois cabos destacáveis [um para produtos Apple, outros para aplicações gerais] e um adaptador banhado a ouro.  É perfeito pra você que acha earbuds uma opção anti-higiênica ou compartilha seu fone com outras pessoas –de confiança. R$950.

Fonte: Playa Del Nacho