Olá leitores fiéis que cabem nos dedos de uma mão!
Obrigado pela fidelidade na leitura desde simples e humilde blogueiro que vos digita com felicidade!

Bem, tem uma máxima de futebol que diz: “Em time que está ganhando não se mexe!”, alguns discordam, porque pensam que deve-se mexer quando estiver ganhando, pois não adianta esperar perder para começar a tentar arrumar a cozinha.

Só que este blog não é para falarmos sobre futebol, tem outro blog para isto: http://flarock.blogspot.com/ , neste momento eu quero apenas utilizar desta máxima do esporte bretão para entender por que cargas d’água tiveram a idéia de se fazer um filme da série “A Grande Família”!

Antes de começar já quero deixar claro que sou um entusiasta do CineBR, gosto de cinema nacional, de ir ver no cinema para aumentar a bilheteria, gosto de vários trabalhos antigos e atuais, mas posso me dar ao direito de não gostar deste ou daquele trabalho. Aproveitando a oportunidade indico http://www.portacurtas.com.br/index.asp que é um site que possui curtas nacionais, inclusive o grande “Ilha das Flores” do Jorge Furtado, entre outros trabalhos bons, visite e se delicie.

Temos bons títulos, assim como o cinema mundial tem também, mas temos uns tiros no pé, na mão, no joelho e onde doer, de tão ruim que são, assim como os quilos de filmes espalhados pelo mundo, ou seja, não estamos entre os melhores, mas também não somos os piores.

Sendo assim desta maneira vamos ao que interessa…

A série “A Grande Família” é um sucesso, de público (de acordo com o IBOPE, sei que uma entidade dirigida por Augusto “Não gosto de Mulher em Futebol” Montenegro não é um bom exemplo, mas fazer o que, desconsidere por favor) e sucesso de crítica também, não que a crítica seja digna de ser citada, exemplo ruim não conta. Mas, até de venda é bacana o desempenho da série, a caixa de DVD não para na loja, os personagens são um sucesso entre várias faixas etárias.

Agostinho (Pedro Cardoso), Lineu (Marco Nanini), Bebel (Guta Stresser), Nenê (Marieta Severo) e Tuco (Lúcio Mauro Filho), que na verdade são “A Grande Família” propriamente dito. Sem contar o elenco de apoio com participações constantes e fundamentais para o desenvolver das tramas e lógico das piadas, Marilda (Andrea Beltrão), Beiçola (Marcos Oliveira) e Mendonça (Tonico Pereira), fora os que aparecem algumas vezes para nos dar uma dose a mais de “Química” entre elenco, texto e direção como Gina (Natália Lage), Paulão (Evandro Mesquita) entre outros.

Isto ainda sem contar que desde a primeira temporada houve uma perda no elenco, uma baixa para o palco do “Céu”.

O grande Rogério Cardoso (que agora alegra os anjos no céu), que fazia o pai da Nenê e era fantástica as suas cenas com o personagem do Pedro Cardoso.

Esta baixa não foi suficiente para diminuir o sucesso da série ou seu impacto no mercado de ações (tudo bem, piada horrível, mas já que estamos falando de filmes de comédia ruim valeu a tentativa, não? OK vou parar de tentar, pormeto!). Ou seja, tudo dando certo, no caminho como manda o figurino.

Só que aí! Era uma vez… Surgiu a idéia de transferir tudo que está jogando redondinho (sem apologia a cerveja, pois eu não bebo), para a telona, vamos fazer sucesso na sétima arte, e… claro ganhar mais dinheiro, não que seja totalmente “errado” vender ou coisa do tipo, mas tinha que ter sido melhor pensado.

O filme começa parecendo uma tragédia, me preparei para rir e quase chorei no começo, pensei que eu estava sendo muito chato, mas percebi com os outros 6 distintos colegas (Célia “Leia” Motoguel, Cristiano Castor Troy, Josiele “churrasco” Gaúcho, Vânia Mariposa “Denise Pereira”, Daniel Farinha e Eliceli “Boca Maldita”), que estavam assistindo o filme comigo, condordavam e não era só eu que tinha a impressão de que colocamos a mídia errada, e na troca colocamos um filme do mundo bizarro onde a série “A Frande Família” é uma drama, de onde eu tirei esta idéia? Sei lá tem tanta coisa acontecendo hoje em dia.

Mas não era, o filme realmente perdeu a miserenta (sic) da “Química”, lógico Agostinho (Pedro Cardoso) continuava impagável, mas era pouco, muito pouco para segurar a onda de um filme inteiro. Os outros personagens ficaram sem alguma coisa que determinava sua participação competente na série feita para a TV.

Olha que tinha tudo para dar certo, um novo personagem feito por um ator bacana (Paulo Betti), uma boa história, na qual Nenê (Marieta Severo) tinha uma pequena rusga com Lineu (Marco Nanini), e tinha muitas possibilidades de desenvolvimento de piadas, mas quase virou uma tragédia grega (ok, foi um pouco de exagero), mas péra lá, eles também exageraram na dose, Pedro Cardoso não consegue sozinho manter a qualidade, se os outros personagens estão perdidos na explicação da história e desenrolar da trama.

Tem boas piadas, mas mesmo assim não tem o ponto certo de entrada, você ri antes ou depois, ou até muito depois. Se esforçam, mas não dá para fazer melhor quando não estão (direção, elenco e roteiro) no mesmo ritmo.

Não era culpa da direção, Guell Arraes, como já disse o grande Ariano Suassuna: “É um cara PORRETA…”, tantos trabalhos incríveis, mas todo mundo tem algo para apagar da carreira ou do currículo, talvez, mas só se for um GRAAAAAANNNNNNDDDDEEEEEEEE talvez, talvez MESMO, quem não acompanha a série na TV goste, mas cuidado trecho com altos e baixos durante a aventura cinematográfica.

Então fica a pergunta “Em Time Que Está Ganhando Se Mexe?

Tem exemplos que dizem SIM, outros dizem NÃO, alguns outros dizem TALVEZ.

Já vi tanta coisa nesta vida que nem sei, mas neste caso tenho certeza NNNNÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!

Agora é só levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima!!!! Pois todos são super competentes para poder apagar isto da memória e ser apenas um tropeço.

Salve todos!