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Vivemos em um tempo que ‘democratização’ é a palavra chave, assim, qualquer iniciativa pública ou privada deve buscar elementos para que atinja de forma igual a todos os interessados. Infelizmente quando trata-se da venda de ingressos para shows internacionais, esse poder de igualar os interessados está aquém do ideal.

A triste realidade é que a internet tem mostrado seu lado frágil quando necessita assumir o papel de prestadora de serviços. Soa até meio injusto culpar a internet pelas frustrações para se adquirir a contento um produto e/ou serviço, afinal, o que de fato é ruim, é a atenção dispensada pelas empresas aos seus clientes.

Os fãs do U2 em sua corrida para tentar comprar entradas para qualquer um dos três shows a serem realizados em abril, dá a exata noção do despreparo ou descaso por parte dos organizadores, esse descaso, gerou até uma reclamação oficial contra a produtora T4F pelo Procon de São Paulo.

Produtores fatiam a disponibilidade dos ingressos do jeito que desejam, causando caos e frustração, buscando virar vitrine, e ficar sempre visível na imprensa. Não esqueça que um dia é vitrine, mas em outro pode virar vidraça.

Em minha opinião as entradas deveriam ser colocadas a venda automaticamente em sua totalidade para todos os setores, e, por exemplo, cancelamentos em razão de problemas com cartões de crédito deveriam gerar a disponibilidade dos tickets automaticamente no sistema.

A T4F resolveu ainda reduzir os pontos de vendas. Brasília mesmo não negociou entradas em uma tradicional e costumeira loja utilizada pela referida produtora. A fórmula deveria ser assim: a venda na internet obedecer ao horário dos pontos de vendas, assim, seria mais justo com todos os interessados. Caso o foco seja a internet, não abrir pontos de vendas, negociando apenas online, mas por favor, com investimentos em hardware e software que dêem a igualdade isonômica a todos os interessados. Afinal, além da entrada ainda são pagos valores abusivos para o envio dos ingressos, bem como a tal taxa de “inconveniência”. A indignação foi tão grande que a indefectível página de “tente novamente” gerou até piadas na internet. Clique no link para ver.: http://img338.imageshack.us/img338/9888/tf4q.jpg

Nos resta torcer para que as empresas aprendam com seus erros e principalmente a respeitar os grandes consumidores desses eventos, que são os fãs. Em tempo: Você que comprou ingressos para revender, perfazendo o papel de cambista, por favor, MORRA!!! Já para os cambistas profissionais, morte é um sentimento pequeno, antes, torço por uma tortura infinitamente dolorida.