Para animar seu feriadão, duas ótimas opções estão em cartaz no circuito, dos robôs do Exterminador do Futuro as deliciosas loucuras de A Mulher Invisível.
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Exterminador do Futuro: A Salvação
Em Exterminador do Futuro: A Salvação, o ator Christian Bale encarna o mítico personagem John Connor, líder da resistência dos humanos contra os robôs. Nos outros filmes da série, testemunhamos a luta contra o fatídico futuro, agora, presenciamos a guerra.
Sou fã desta série, então acompanhei de perto todos os passos desta quarta produção. A direção a cargo de McG me dava arrepios, afinal, o cara tem como ponto máximo na carreira o remake de dois filmes das Panteras, estrelado por Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu, que são apenas divertidos. Como acertou desta vez, ponto para ele!
As cenas de ação de tirar o fôlego garantem a atenção, contrapondo a uma história fraca, que poderá se encaixar melhor na quinta continuação da franquia (no estágio de pré-produção). O encontro dos personagens John Connor (Christian Bale) e Marcus Wright (Sam Worthington) acabará em conflito, que irá convergir para um terceiro personagem, me diga, o nome Kyle Reese (Anton Yelchin) te lembra algo?
O Exterminador do Futuro tem nas referências aos dois primeiros filmes da série – o terceiro foi lançado ao limbo -, um trunfo insuperável. Estão lá as frases de efeito como: eu voltarei ou venha comigo se quiser viver, duelo com robô em uma fábrica, fragmentos de trilha sonora e até um T-800, vivido por Arnold Schwarzenegger digitalizado, elementos que fazem a alegria dos fãs.
Dei nota 8 para o filme, após uma conta simples, consignei 10 para ação e 4 para a história, somando e dividindo por 2, dá 7. Daí, dei mais 1 ponto em razão de todas as referências legais. Enfim, um merecido 8, observando os quesitos desta contabilidade.
Vá conferir que compensa! Rota devidamente pavimentada.
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A Mulher Invisível
A Mulher Invisível é um espetáculo leve, engraçado e emocionante. Surpreendi-me, porque sou um sujeito que geralmente detesto historinhas românticas, ainda mais quando são realizadas pelo pseudo gênio chamado Woody Allen.
Curiosamente A Mulher Invisível começa igual aos clichês do gênero, com a câmera passeando por um cenário, pontuada por aquela musiquinha instrumental suave que é igual a todos os filmes americanos do gênero. Felizmente para por aí, assim que entra em cena Selton Mello, fazendo o papel de Pedro, um homem apaixonado e sonhador, que é abandonado esposa Marina (Maria Luisa Mendonça), a película começa a ganhar força e ritmo. Além de Selton Mello, o filme está bem representado pela vistosa e “nada” invisível Amanda (Luana Piovani), o divertido Carlos (Vladimir Brichta), a sofredora Vitória (Maria Manoella) e a prática Lúcia (Fernanda Torres).
Evitando estragar surpresas, prefiro não destacar cenas, prenda-se ao trailer como referência, se você gostou da prévia, o filme é uma experiência expandida da película. A comédia escrita, produzida e dirigida por Claudio Torres, o mesmo de Redentor, esbanja em qualidade. O mesmo cuidado técnico foi destinado à fotografia, montagem e trilha sonora (Ramones, Janis Joplin e Lobão). Faltou só a música homônima do Ritchie para ficar mais divertido!
Imperdível! Rota pavimentada demonstrando que filmes nacionais não precisam se calcar apenas em histórias de crimes nas favelas cariocas. Nota 9!
Selton Mello
Afirmar que Selton Mello é o melhor ator brasileiro da atualidade não soaria simpático, afinal o país tem um cast de nomes como Wagner Moura, Lázaro Ramos e Mateus Nachtergaele dentre outros que são motivos de orgulho. Mas é correto destaca-lo, em razão de suas representações seguras e críveis, que nos transporta diretamente para dentro da tela, nos transformando em testemunha ocular dos eventos do enredo. É como assistir aquela partida emocionante de futebol que nos faz torcer, sorrir, sofrer e xingar como se tivéssemos o poder de alterar o andamento dos acontecimentos.
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