E a missão de Tom Cruise que deveria ser impossível, chega ao sétimo capítulo da franquia apresentando a primeira parte intitulada Acerto de Contas que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (13). A nota triste de rodapé é saber que será preciso esperar um ano para acompanhar o desfecho.
A franquia Missão Impossível ao longo de 27 anos apresentou inúmeras mudanças, e desta vez o longa-metragem oferta ao espectador uma novidade acertada: o vilão foge do estereótipo vilanesco, pois estamos falando da inteligência artificial, um assunto debatido atualmente em todo mundo.
Desde a estreia da franquia em 1996, estabeleceu-se um rodízio entre diretores, que do primeiro ao quinto capítulo respectivamente abrigou as ideias de Brian De Palma, John Woo, J.J. Abrams, Brad Bird e Christopher McQuarrie, e foi quando a imaginação deste último conquistou Cruise, encerrando o revezamento.
Quando McQuarrie assume “Missão Impossível – Nação Secreta” (2015), tal qual J.J. Abrams o fez em “Missão Impossível 3” (2006), a franquia recebeu e recebe ares de excelência ao produzir cenas de tirar o fôlego, sempre apoiadas por uma parte técnica incrível, aliada a bons roteiros e um cast incrível de atores, que além de Cruise (Ethan Hunt); tem nomes como Hayley Atwell (Grace); Ving Rhames (Luther Stickell); Simon Pegg (Benji Dunn), dentre outros e sendo assim, a produção “Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte Um” (2023) não poderia fugir à receita de sucesso.
Outro legado bacana de Missão Impossível para o mundo cinematográfico é a coragem de Cruise, que desde a estreia do primeiro filme apronta suas peripécias, leia-se faz loucuras sem o emprego de dublês. Parece que McQuarrie incentiva a coragem do ator/produtor, pois cria sequências de ação cada vez mais elaboradas, por exemplo, em “Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte Um” temos um salto de moto em um penhasco com queda livre de 4.000 pés, que dá mais de 1.200 metros de altura. A nota curiosa fica para o acidente em “Missão Impossível – Protocolo Fantasma” (2011), em que Cruise fraturou o tornozelo ao pular de um prédio para outro, felizmente isso não o fez desistir da ideia em continuar nos presenteando com muitas peripécias.
Sobre a resenha de “Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte Um”, é admirável que em momento algum, como diz o ditado popular, seja preciso ‘passar pano’. A franquia tem qualidade em todos os quesitos para sustentar os elogios, e vale citar que embora tenha 2h43 de projeção, e pareça ser exagerado, é impressionante o quanto passa rápido. Envolvente é a palavra, pois o roteiro é tão equilibrado e a ação tão desenfreada que simplesmente o tempo ‘voa’.
Simplesmente: vá ao cinema! #FicaDica