Franz Ferdinand esquenta o Marina Hall

Crédito das fotos: Cristiano Porfírio

Um diálogo que me levou ao show do Franz:

– Vai ter show do Franz Ferdinand, vamos?

– Hã?

– Do Franz?

– É um cara só? Tipo Raimundo Fagner?

– Não! ¬¬ É uma banda. E Raimundo Fagner é o seu C*! O nome tem um contexto histórico, e remete ao arqueduque da Áustria, Francisco Ferdinando, cujo assassinato desencadeou a Primeira Guerra Mundial.

– Bacana! Eles são de onde?

– Da Escócia!

– Terra do Belle & Sebastian? Aquela banda insuportável, de sonzinho chinfrim, que o nome é duas pessoas, mas é uma banda? =P

– Eu gosto tá! Mas o Franz é melhor!

– Baixe os discos, ouça com carinho e me avise se você for tá?

– Beleza, vou baixar. Mas vou ser sincero ao te dizer o que achei.

RESULTADO?

Fui ao show e gostei Prá Cara***!!!!

Além da pessoa que não quis que eu identificasse, também foram responsáveis pela minha ida ao show: Marcos Pinheiro do cult22, minha querida amiga Paula Denicol Milady_Winter e os brothers Alexandre Trovão atrovao e Johnny C proveisso. Obrigado!

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O SHOW:

The Pro

Começa a festa. 20 horas em ponto, e o The Pro sobe ao palco para um show especial, um dos mais esperados em sua carreira. Conquistaram o direito de abrir o evento, ao duelarem pelo posto, em uma votação com outras bandas. Zé (vocal e guitarra) e companhia ‘mandaram’ muito bem em 30 minutos de apresentação, e como diria o repertório, o The Pro alegrou o público “Todos Juntos”, se pudessem, estariam de “Volta Tempo”, mas como não podem, saíram todos felizes e Tá “Tudo bem”. O resultado foi tão bom, que ouvimos pedidos de bis.

Conheça mais sobre o The Pro, aqui.

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Crédito das fotos: Cristiano Porfírio

Franz Ferdinand

Às 21h20 – apenas 20 min de atraso – o Franz sobe ao palco para um show arrebatador. Em 1 hora e 40 minutos, a apresentação colaborou para ferver o já escaldante salão do Marina “Hell”. A simpatia do líder Alex Kapranos e seus compatriotas escoceses merece ser destacada, assim com o setlist equilibrado, contemplando em 20 canções as melhores dos três álbuns do grupo.

O público estimado em 6.000 pessoas dançou e celebrou ao som de hits como: “No You Girls”, “Tell Her Tonight”, “What She Came For”, “Ulysses” e “Turn It On”. E como tudo no Brasil acaba em pizza ou em samba, o Franz encerrou o show com muito batuque. Realmente, muito bom!

Claro, nem tudo são flores, num lugar quente prá burro, e que definitivamente não serve para shows, enquanto não solucionarem uma forma de arejar aquele espaço, ainda tem os mal educados que fumam em ambiente fechado, e os andarilhos de shows, zumbis medíocres que poderiam estar fazendo outra coisa do que perturbando que está a fim de curtir o que rola no palco. Felizmente, tanto The Pro quanto Franz Ferdinand exerceram o que fazem de melhor, com um profissionalismo exemplar.

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