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Quá quá! O Marreco’s completou 10 anos com uma estrutura nota 10. Em relação às atrações, um festival nunca irá agradar 100%, agora o público, esse sim chegou perto de ser decepcionante. Decepcionante no aspecto presença, porque a galera que compareceu estava animada, mesmo com a friaca maldita.

O produtor e músico Fábio Marreco idealizador do projeto, talvez tenha que encolher um pouco o festival para que ele continue a crescer. Percebi muita gente reclamando do preço dos ingressos, embora eu ache que o público de Brasília só pratique um esporte, que é o de reclamar dos valores cobrados em eventos.

A lua cheia presente em todo o evento, testemunhou ótimas bandas, dois palcos (Harris e Lemmy) excelentes, qualidade de som, uma iluminação interessante mas “engessada”, todos os shows pareciam que tinha a mesma luz estourada em tons vermelhos.

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Sobrou para a lua ver muita mulher bonita e “metaleiro” travestido de tudo que é jeito, encontrei até um cara ostentando um mullet e outros com otras cositas mas. A tenda que servia como uma espécie de lounge foi de muito bom gosto. Não curti o palco com jams e covers montados na tenda, não por causa dos músicos e das canções, longe disso, e sim porque a platéia adora o que é mais fácil. E se podem ficar ‘cacarejando’ ao som de canções conhecidas, porque ir assistir shows inéditos né? Que feio galerinha. Vamos prestigiar o som autoral. #FicaaDica Os palcos com bandas só encheram depois que as atrações no palco alternativo, digamos assim, encerrou suas atividades.

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O Marreco’s criador e criatura merecem parabéns, principalmente pela pontualidade, assim se faz um festival, com respeito ao público. Só faltou mais barracas de alimentação, ou funcionários e equipamentos na que estava instalada para reduzir filas e o tempo de espera, assim como algumas lixeiras em pontos estratégicos. Detalhes que podem ser facilmente sanados.

Quero pedir desculpas as bandas Silent Raze (DF), Art of Khaos (DF), Estamira (DF), In the Shadows (GO), Red Old Snake (DF), Age of Arthemis (DF) e Totem (DF). Tive que ajudar a administrar um problema de falecimento e não consegui chegar a tempo de vê-las em ação.

Das bandas que tive a oportunidade de ver, vamos ao meu veredito:

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Scatha (RJ): O thrash metal da banda composta exclusivamente por mulheres é poderoso. Elas comandam de tal forma que até arriscaram uma versão de “Creeping Death” do Metallica. Não vou elogiar a beleza das meninas, porque elas merecem ser julgadas pelo som que fazem.

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MoreTools (DF): O som do grupo significa barulho, o death core praticado por Riti Santiago (Bateria), Hudson Arsênio (Guitarra e Vocais) e Cia é ensurdecedor, e por isso, prazeroso. A banda que está lançando seu primeiro CD tem tudo para estourar no mercado alternativo.

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Deceivers (DF): Eu não consigo entender porque esses caras não estão arrebentando em terras gringas. Sério! É muito bom ver o Gregório no palco em forma e fúria, além da banda afinada na fusão excelente de heavy metal e hardcore. O melhor show do Marreco’s. Disparado! Desejo sorte para essa galera.

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Mortage (SP): Speed e trash formam a base desse grupo. Faltou aos caras mais “presença” de palco, a força na peruca para bater cabeça talvez tenha sido desigual, ou então o pequeno publico desanimou. Todo mundo comentou os dois integrantes que pareciam gêmeos. =p

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Violator (DF): O segundo melhor show do festival. Ótimas canções baseadas no estilo trash metal com excelente presença de palco e disposição para controlar a platéia voraz e o frio.

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Beehler (Canadá): Interessante a fusão do metal, atitude e fogos de artifícios. Muito legal a dobradinha de Dan Beehler tocando bateria e cantando, como nos bons tempos da banda Exciter. Morri de rir do vocalista dizendo “du caralo vocês san fuda”. Traduzindo: do caralho, vocês são foda. HAHAHAHAHAHA

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Rage (Alemanha): Competente, mas não faz o meu estilo. O mais paradoxal, é que falta ao Rage no palco o primordial, a raiva, que justamente dá nome a banda.

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Hirax (EUA): O grupo poderia ficar conhecido pelo guitarrista pigmeu, ou pelo vocalista com figurino que parece ter saído do filme “Fuga de Nova Iorque” com Kurt Russell, mas não, o Hirax fechou o Marreco’s com a propriedade de um trash metal eficiente.

Assim, encerrou-se mais uma edição do festival Marreco’s e que venha a de 2012. \o/

GALERIA DE FOTOS: (navegue pelas três páginas de fotos).

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