maxresdefaultQuando o projeto Batman vs. Superman: A Origem da Justiça começou a tomar forma, percebia-se sentimentos distintos por vários motivos, afinal, seria o grande passo para a DC Comics buscar se estabelecer em um mercado cinematográfico, no nicho da adaptação de quadrinhos de super-heróis, que é amplamente dominado pela Marvel. Antes que você continue lendo a resenha, adianto que gostei muito do filme e não irei publicar nenhum spoiler.

A ‘internet’ e o mundo geek sofria por antecipação pela contratação de Zack Snyder na função de diretor, principalmente, por que algumas escolhas em O Homem de Aço (2013), bem, no meu caso era esta a menor das preocupações. Considerava Snyder o homem certo, até porque ele fez ótimos trabalhos, tanto para o remake de Madrugada dos Mortos (2004), como para as adaptações de 300 (2006) e Watchmen (2009) e sim, gostei também de O Homem de Aço. Outro motivo que indignou os fãs, fora a escolha de Ben Affleck para o papel de Bruce Wayne, ok, talvez não seja o melhor Bruce da história, mas é o melhor Batman. Enfim, foi uma boa escolha.

Minhas preocupações giravam em torno da direção de arte e da incensante divulgação de trailers e teasers que ‘entregavam’ boa parte do filme. Pois paguei a língua, a direção de arte funcionou e o filme tem muitas outras surpresas além das apresentadas nas prévias.

Voltando a Zack Snyder ele tem a sabedoria de como estilizar cada fotograma de seus filmes, em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça não poderia ser diferente, o ambiente é sujo, dark, tenso e grandioso. Atmosfera perfeita.

Diretor e roteirista souberam dosar cada uma das menções que no futuro irão gerar um filme da Liga da Justiça, nada é exagerado e em relação a isso, posso dizer que a escolha de Gal Gadot para o papel de Mulher Maravilha foi perfeito.

Em relação ao elenco, como já falei do Affleck e da Gal, afirmo que Henry Cavill é um ótimo Superman; Jesse Eisenberg apesar de caricato em alguns momentos, faz um Lex Luthor interessante; Amy Adams não compromete como Lois Lane; Jeremy Irons e Laurence Fishburne, respectivamente, estão muito bem como o mordomo Alfred e o Editor do Planeta Diário.

Curiosamente, antes da sétima temporada da série The Walking Dead, Jeffrey Dean Morgan que fará o vilão Negan Lauren Cohan, a Meg, se encontram, tendo uma ponta no filme como os pais de Bruce, retratando uma das mais lindas cenas da história do cinema sobre a triste morte dos pais do menino.

Bem, não entrarei no tocante a história, o básico vocês já sabem e as surpresas estão reservadas para quem for prestigiar a produção nos cinemas, só direi que tudo é muito bacana, principalmente o confronto dos protagonistas. Recomendo o filme e espero que você tenha uma impressão tão boa quanto eu tive, já estou ansioso pelas novas aventuras da DC no mercado cinematográfico.