Single celebra a influência dos ritmos afroamericanos

A banda brasiliense Centropia celebra, em seu novo trabalho, a influência africana na música americana. “A música afroamericana é o começo de tudo. Influenciou praticamente todos os estilos musicais produzidos hoje no mundo ocidental”, diz Lauro Aires, vocalista da banda, que assina as composições em parceria com Marcelo Lima. 

Segundo os autores, a faixa “N’África” é um passeio por essas influências, presentes no reggae, samba, blues, mambo e outros tantos ritmos. Por isso, a banda convidou os percussionistas Leander Motta e Bruno Dourado. “A percussão foi fundamental para passar o clima da música e fazer a colagem de ritmos que pretendíamos”, explica Marcelo, responsável pelos arranjos e pela direção artística. 

Para este trabalho, a banda aposta no modelo dos compactos do início da indústria fonográfica. “Pensamos na ideia de lado A e lado B. Mesmo com muita gente lançando apenas uma faixa de cada vez, achamos interessante oferecer pelo menos duas músicas a quem gosta do som da banda”, conta Lauro. 

O lado B do single é a faixa “O jogo”, que fala um pouco da cultura cigana. Essa faixa, que também tem percussão num papel central, dialoga um pouco mais com o lado roqueiro da banda. Em ambas as músicas, Centropia investe nas introduções longas e procura valorizar o espaço das partes instrumentais. 

As faixas foram gravadas por Alan Pinho, no estúdio Refinaria, e mixadas e masterizadas por Daniel Félix, estúdio ZeroNeutro. 

O trabalho estará disponível nas plataformas digitais (em áudio e em vídeo) a partir do dia 13 de dezembro, data que o grupo celebra seis anos da sua primeira apresentação. O quarteto, formado por Lauro Aires, Marcelo Lima, Fernando Rodrigues (baixo) e Renato Glória (bateria), fará show de lançamento na galeria Mundo Vivo, no dia 22/12.

Esse é o quarto trabalho da banda, que em 2020 lançou Centropia 3”, com as músicas “Mar Grosso”, “Briga”, “Sertanejana” e “Desencanto”.

A faixa “Briga”, em parceria com Luis Mauricio Ribeiro, da banda Natiruts, acabou saindo como single, pois a pandemia interrompeu as gravações antes do registro dos metais. “É um trabalho que gostamos muito, mas que ainda não tocamos ao vivo, pois lançamos logo antes da chegada da pandemia”, explica Lauro Aires. 

“O show do dia 22 vai ser uma forma de apresentar também estas canções ao vivo”, completa. 

Atualmente, a banda Centropia tem mais de 30 músicas, que podem ser acessadas nas principais plataformas digitais, pelo link: https://linktr.ee/centropiabsb.

SOBRE A BANDA

Centropia nasceu em 2014 do reencontro, 20 anos depois, de dois antigos parceiros musicais, Lauro Aires Marcelo Lima. Navegando entre o rock´nroll, o baião e o reggae, a banda procurou sempre atualizar uma visão contemporânea da MPB, tendo como base as influências que os brasilienses da geração de Lauro e de Marcelo tiveram desde cedo. A formação da banda engloba um pouco dessa diversidade. 

Lauro Aires começou na música nos anos 1990 como intérprete e instrumentista. Participou de projetos com Marcelo Lima e Bruno Dourado em trabalhos de rock e MPB e também trabalha como compositor para outros artistas. Marcelo Lima vem do celebrado grupo instrumental Marambaia. Fernando Rodrigues (baixo, viola, percussão e voz) é também integrante do grupo Pé de Cerrado. Renato Glória (bateria e percussão) tem diversos trabalhos em estúdio e em shows, integrando recentemente o time da cantora Indiana Nomma.

O disco de estreia, Centropia, lançado em 2015, contou com as participações do guitarrista Kiko Peres e do baixista Luís Maurício (ambos do Natiruts), do percussionista Bruno Dourado (ex-Natiruts e Innatura), do tecladista Felipe Viegas (produtor de Ellen Oléria) e dos arranjos de metais de Westonny Rodrigues (Funqqestra). O álbum foi citado entre os melhores do ano por veículos especializados. Em 2018 foi a vez do segundo trabalho, Centropia II”, mais “roqueiro”, que levou o quarteto a se apresentar em várias cidades brasileiras e em festivais importantes como o “Porão do Rock” (no mesmo ano), além de shows pela Alemanha, França e Portugal. 

Nos trabalhos mais recentes, a banda procura misturar todas essas influências em um som brasileiro, mas aberto para o mundo, dentro de uma linguagem universal da música. 

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