Estreia nos cinemas brasileiros o longa-metragem de ficção científica honesto e intrigante “Resistência” (2023), dirigido pelo britânico Gareth Edwards.
Tendo no elenco nomes como John David Washington (Joshua), Gemma Chan (Maya), Ken Watanabe (Harun), Sturgill Simpson (Drew), Allison Janney (Howell) e Madeleine Yuna Voyles (voz de Alfie), a produção versa sobre a expansão da inteligência artificial, um acontecimento que gera o exílio das máquinas, a consequente guerra contra elas e a adição de um player que pode mudar todo o cenário.
Dirigido por Gareth Edwards e escrito em conjunto com Chris Weitz, o filme produzido pela 20th Century Studios, com locações na Inglaterra e Escócia, custou a bagatela de US$ 80 milhões, um valor incrivelmente baixo para a qualidade que o longa oferece.
O diretor Edwards surgiu no radar de Hollywood com a produção Monsters (2010), ao apresentar um filme independente muito bacana que, além da cadeira de direção, acumulou as funções de roteirista, diretor de fotografia e artista de efeitos visuais. Além deste, também se destacou ao dirigir as produções Godzilla (2014) e Rogue One (2016).
A discussão proposta por “Resistência” é interessante, afinal, é fato que a IA, conhecida como inteligência artificial, é um assunto da moda. Ao utilizar deste mote para questionar teses complexas sobre a utilização e o potencial da tecnologia, e ao trabalhar com contextos sobre o lado sombrio da humanidade, o filme é oportuno e pertinente.
Com atuações sólidas, efeitos especiais incríveis, bonito e tenso, a “Resistência” não é uma obra apenas para fãs do gênero da ficção científica, mas também para todos que buscam um filme com profundas indagações e bem realizado.