FIB3-logo O anúncio das atrações do dia dois do festival desde o início fora o mais controverso, ainda mais quando aos 45 minutos do segundo tempo a produção anunciou a participação do grupo Fundo de Quintal. A galera antenada da internet ficou indignada e isso se refletiu no público, o menor dos três dias.

OS SHOWS

Lafusa:

Uma das velhas conhecidas nos palcos underground da cidade, o Lafusa fez um bom show acompanhado por um público pífio. Os caras mereciam melhor sorte.

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Fundo de Quintal:

O célebre grupo de samba do Rio de Janeiro tem história, mas na cidade não tem público, pelo menos não naquela noite do dia 04 de julho. Os que se arriscaram a assistir: dançaram e curtiram com o ritmo da “rapeize“ e ficaram satisfeitos.

Duas coisas me chamaram a atenção:

1) "Eu pisei na folha seca para ouvir xuá xuá" onomatopéia #fail. Dispensável!

2) Um dos vocalistas agradecendo a gritaria da mulherada. Menos galera, menos!

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Black Rio:

A Black Rio veio do Rio para apresentar seu trabalho tributo ao rei da música negra no Brasil, o excepcional Tim Maia. Dançante e vibrante agradou a todos os fãs de Tim que faleceu em 1998.

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Sérgio Loroza:

12 A inconstância no repertório do cd MBP – Música Brasileira de Pista (2007), não é reconhecida em nenhum momento na apresentação. Sérgio passeia de forma segura pelo palco cantando canções de artistas conhecidos como Tim Maia, O Rappa, Jorge Ben Jor dentre outros. Ele canta como o Loroza e se comunica carismaticamente com o público através de lorotas engraçadas do tipo: “Vocês estão vendo meu tamanho, eu sou um artista que tenho um ego enorme”.

Na coletiva de imprensa, gostei quando Sérgio Loroza disse que “gosta de se apresentar, e não se considera músico, ator ou bailarino, sua profissão é ser artista”. Perguntado sobre como surgiu à vocação para cantor: “explicou que a mesma veio brincando com o violão”.

O show de Sérgio foi uma grata surpresa, me diverti bastante! É sério! Foi bom mesmo!

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Clique nas figuras para vê-las em uma melhor resolução.

Crédito das fotos: Cristiano Porfírio

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US Black:

A banda criada em Taguatinga pôs todo mundo para dançar ao som da Black music destacada pelo funk e o soul. Ótima presença de palco e divertidos Black powers encapsulando a cabeça dos integrantes. Divertidíssimo!

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Jorge Ben Jor:

IMG_3006 A apresentação do velho e obrigatório Jorge Ben em alguns momentos foi prejudicada ora pela reclamação do som, ora pelos arranjos cadenciados de suas canções. O rearranjo no mundo da música é uma ótima forma de reciclar canções, mas neste caso, retirar o “groove” e a “pegada” característicos da carreira do artista é um grande pecado.

Foi um bom espetáculo que foi elevado ao nível de ótimo, mesmo quando caiu no clichê de colocar meninas para dançar no palco ou idolatrar o Mengão, seu time do coração. “País Tropical", "Mas Que Nada", "W/Brasil" e "Fio Maravilha" são exemplos que boas canções nunca envelhecem.

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Crédito das fotos: Cristiano Porfírio

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Vamos ao dia último dia!