Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que sou corintiano e não vou fazer a menor questão de ser isento neste texto. Vou deixar a emoção e o sentimento fluirem nas linhas quem seguem.
Estréia hoje, sexta-feira, dia 10, nos cinemas do Brasil, “Fiel – O Filme”, mais um exemplar dos filmes ligados a futebol no Brasil. Com direção de Andréa Pasquini e roteiro de Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman. O domentário retrata o período vivido pelo Corinthians entre a queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, em 2007, e o retorno para a série A, no final do ano passado. Bem como alguns dos momentos históricos do time ao longo desses 99 anos de existência como a invasão do maracanã em 1976 pela fiel torcida na semi-final do brasileirão contra o Fluminense.
Estréia hoje, sexta-feira, dia 10, nos cinemas do Brasil, “Fiel – O Filme”, mais um exemplar dos filmes ligados a futebol no Brasil. Com direção de Andréa Pasquini e roteiro de Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman. O domentário retrata o período vivido pelo Corinthians entre a queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, em 2007, e o retorno para a série A, no final do ano passado. Bem como alguns dos momentos históricos do time ao longo desses 99 anos de existência como a invasão do maracanã em 1976 pela fiel torcida na semi-final do brasileirão contra o Fluminense.
“Fiel”, foi produzido pela G7. Na fita aparecem depoimentos dados pelos torcedores do Timão e de jogadores. O resultado é um recheio de emoção – como naturalmente cabe a um filme de futebol.
Segundo Luís Paulo Rosenberg, Diretor de Marketing do Corinthians, a meta é bater os 250 mil ingressos vendidos de Pelé Eterno, outro longa futebolístico brasileiro.
A intenção foi a de homenageiar não o Corinthians, não a diretoria, mas sim a torcida. O filme foi feito para ela, numa clara tentativa de recompensá-la por todo o apoio dado ao clube com a queda para a segunda divisão. Daí o nome da fita. Mas é evidente que também se trata de uma jogada de marketing das maiores. A capa também foi escolhida através de votação entre os corintianos.
O que se costuma dizer não é que o Corinthians é um time com uma torcida, é sim uma torcida com um time. Ela o carrega, o empurra. Tive a oportunidade de assistir a um jogo do timão no Pacaembu pela Libertadores contra o América do México. O time estava mal em campo e para completar o adversário ainda fez 1×0. Pensei: “caramba, não é possível que eu saí de Brasília para ver o Corinthians perder aqui”. Eis que de repente, a torcida começou a gritar e a empurrar o time. Não deu outra. Veio a virada e a torcida inteira, ao término do jogo, deixou as dependências do estádio entoando o hino do clube. Foi de arrepiar. Fora as vezes que o time veio à Brasília e que estou sempre prestigiando.
Durante os longos 23 anos em que o Corinthians ficou sem conquistar títulos, a torcida coritiana só aumentou. Fato raro em todo o mundo, pois a tendência natural em momentos assim é sempre de diminuição. Sendo assim, não é de se admirar que em um momento como a queda para a segundona, a torcida fizesse o seu papel e continuasse ao lado. O grito de guerra “Nunca vou te abandonar” foi cumprido à risca. Para uma torcida assim, nada mais justo do que uma homenagem como esta.
Vale dizer que não é a primeira vez que o cinema nacional relembra em suas telas momentos como este. Inacreditável Batalha dos Aflitos (2005) sobre o Grêmio e Gigante – Como o Inter Conquistou o Mundo (2007) sobre o Internacional são outras experiências nesse sentido.
A pré-estreia, em São Paulo, segundo o jornal O Estado de Saõ Paulo (Estadão), foi prestigiada por diversas personalidades entre as quais os ex-jogadores do Corinthians e da seleção brasileira Wladimir e Zé Maria e André Santos e William do elenco atual. Sendo este último inclusive, cinéfilo confesso. A torcida compareceu como se fosse a um jogo. Com camisas e bandeiras e a ponto de gritar no primeiro lance de gol do documentário.
Uma das partes mais emocionantes sem dúvida nenhuma é quando aparece a torcedora Danúbia Cristiano dos Santos. Não só por ser fanática, mas também porque mesmo descobrimento que está com câncer e debilitada fisicamente pela quimioterapia, não desiste de comparecer aos jogos do time na Série B. Ela convence os médicos de que ir ao estádio torcer para o Corinthians seria bom para o tratamento terapêutico. Vendo-a vibrar, parece que foi bom mesmo.
Outro caso interessante é o de uma moça que namora um palmeirense. No dia do rebaixamento alvinegro, eles estavam no Parque Antárctica vendo um jogo do Palmeiras. Enquanto mais de 20 mil torcedores zombavam do rival ela sofria de radinho colado no ouvido, sofria junto com a nação alvinegra.
Amigos, peço perdão porque sei que nem todos que acessam este blog são corintianos. Quero dizer que tenho amplo respeito por todos os times e torcidas. E acho bonito ver um estádio lotado por qualquer uma delas. Mesmo que não seja a minha. Mas diante deste documentário exibido nos cinemas a nível nacional, não poderia deixar de fazer esta postagem. Fato correlato a este é o da torcida do Flamengo empurrando o time na reta final do brasileiro de 2007 o que colocou o time na Libertadores 2008.
Segundo Luís Paulo Rosenberg, Diretor de Marketing do Corinthians, a meta é bater os 250 mil ingressos vendidos de Pelé Eterno, outro longa futebolístico brasileiro.
A intenção foi a de homenageiar não o Corinthians, não a diretoria, mas sim a torcida. O filme foi feito para ela, numa clara tentativa de recompensá-la por todo o apoio dado ao clube com a queda para a segunda divisão. Daí o nome da fita. Mas é evidente que também se trata de uma jogada de marketing das maiores. A capa também foi escolhida através de votação entre os corintianos.
O que se costuma dizer não é que o Corinthians é um time com uma torcida, é sim uma torcida com um time. Ela o carrega, o empurra. Tive a oportunidade de assistir a um jogo do timão no Pacaembu pela Libertadores contra o América do México. O time estava mal em campo e para completar o adversário ainda fez 1×0. Pensei: “caramba, não é possível que eu saí de Brasília para ver o Corinthians perder aqui”. Eis que de repente, a torcida começou a gritar e a empurrar o time. Não deu outra. Veio a virada e a torcida inteira, ao término do jogo, deixou as dependências do estádio entoando o hino do clube. Foi de arrepiar. Fora as vezes que o time veio à Brasília e que estou sempre prestigiando.
Durante os longos 23 anos em que o Corinthians ficou sem conquistar títulos, a torcida coritiana só aumentou. Fato raro em todo o mundo, pois a tendência natural em momentos assim é sempre de diminuição. Sendo assim, não é de se admirar que em um momento como a queda para a segundona, a torcida fizesse o seu papel e continuasse ao lado. O grito de guerra “Nunca vou te abandonar” foi cumprido à risca. Para uma torcida assim, nada mais justo do que uma homenagem como esta.
Vale dizer que não é a primeira vez que o cinema nacional relembra em suas telas momentos como este. Inacreditável Batalha dos Aflitos (2005) sobre o Grêmio e Gigante – Como o Inter Conquistou o Mundo (2007) sobre o Internacional são outras experiências nesse sentido.
A pré-estreia, em São Paulo, segundo o jornal O Estado de Saõ Paulo (Estadão), foi prestigiada por diversas personalidades entre as quais os ex-jogadores do Corinthians e da seleção brasileira Wladimir e Zé Maria e André Santos e William do elenco atual. Sendo este último inclusive, cinéfilo confesso. A torcida compareceu como se fosse a um jogo. Com camisas e bandeiras e a ponto de gritar no primeiro lance de gol do documentário.
Uma das partes mais emocionantes sem dúvida nenhuma é quando aparece a torcedora Danúbia Cristiano dos Santos. Não só por ser fanática, mas também porque mesmo descobrimento que está com câncer e debilitada fisicamente pela quimioterapia, não desiste de comparecer aos jogos do time na Série B. Ela convence os médicos de que ir ao estádio torcer para o Corinthians seria bom para o tratamento terapêutico. Vendo-a vibrar, parece que foi bom mesmo.
Outro caso interessante é o de uma moça que namora um palmeirense. No dia do rebaixamento alvinegro, eles estavam no Parque Antárctica vendo um jogo do Palmeiras. Enquanto mais de 20 mil torcedores zombavam do rival ela sofria de radinho colado no ouvido, sofria junto com a nação alvinegra.
Amigos, peço perdão porque sei que nem todos que acessam este blog são corintianos. Quero dizer que tenho amplo respeito por todos os times e torcidas. E acho bonito ver um estádio lotado por qualquer uma delas. Mesmo que não seja a minha. Mas diante deste documentário exibido nos cinemas a nível nacional, não poderia deixar de fazer esta postagem. Fato correlato a este é o da torcida do Flamengo empurrando o time na reta final do brasileiro de 2007 o que colocou o time na Libertadores 2008.
Abraços a todos;
Carlos Henrique.
Carlos Henrique.
Obs: Tinha que fazer referência à imensa nação rubro-negra se não o Cristiano me pegava de porrada.rsrsrsrs
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