Finalmente estreou um dos filmes mais aguardados do ano – pelo menos para mim –, a produção “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, a sexta aventura de Ethan Hunt (Tom Cruise), agente da IMF – Impossible Mission Forces que chegou chegando para agradar em cheio aos fãs de aventura e espionagem.
Empolgante do início ao fim, “M:I – Efeito Fallout” traz o desdobramento das ações contempladas em “M:I – Nação Secreta”, o penúltimo filme da franquia lançado em 2015. Vale alertar que para usufruir melhor da nova produção, caso não tenha assistido Nação Secreta, opte por fazê-lo.
No quesito financeiro, os seis filmes custaram US$ 828 milhões, e sem contabilizar a sexta produção – que acabou de estrear –, já faturaram US$ 2.779 bilhões. Um sucesso e tanto que deixou Tom Cruise, astro e produtor da série ainda mais rico e feliz. Quanto será que “M:I – Efeito Fallout” irá faturar? Arrisque seu palpite.
Pela primeira vez na saga, dois filmes tem o mesmo diretor, o americano Christopher McQuarrie. A manutenção de McQuarrie foi fundamental para que “M:I – Efeito Fallout” se conecte perfeitamente com seu antecessor, melhor ainda, superando-o com propriedade.
Além da excelente direção, “M:I – Efeito Fallout” tem outros predicados, como excelentes efeitos especiais, belíssima fotografia, edição deliciosa e um cast magnífico, onde Cruise divide a tela com os talentosos Henry Cavill (August Walker), Rebecca Ferguson (Ilsa Faust), Simon Pegg (Benji Dunn) e Ving Rhames (Luther Stickell), dentre outros.
Os filmes de ação há algum tempo foram questionados por terem se tornado clichês. Felizmente, a franquia Missão Impossível a cada filme tem dado novo fôlego a essas produções, reinventando sabores e aromas, não somente em razão da apurada qualidade técnica, mas também pela visão extraordinária do astro Tom Cruise. Dotado de inteligência, carisma e uma boa dose de loucura, Cruise tem dispensado dublês, atuando com a cara e a coragem em cada uma das perigosas cenas, tais como escalar penhascos, se pendurar em portas de aviões em pleno voo e pilotar helicópteros, com direito a manobras que nem pilotos experientes se arriscam fazer.
Em “M:I – Efeito Fallout”, a peripécia da vez foi saltar de um prédio para outro, com uma distância de mais ou menos dez metros. Resultado? Tornozelo do ator quebrado, paralisando a produção por oito meses. Segundo a revista “The Hollywood Reporter”, este incidente com Cruise aumentou o orçamento de US$ 180 milhões para US$ 250 milhões, graças a despesas com seguro, a manutenção e o realocamento da equipe.
Detalhe: mesmo com o tornozelo quebrado, o ator completou a cena e a mesma entrou no corte final do longa. Detalhes que enriquecem a biografia de Cruise.
Uma curiosidade sobre Henry Cavill, o ator cultivou um bigode que precisou ser retirado digitalmente durante a refilmagem de algumas cenas de “A Liga da Justiça”, o resultado ficou risível. Após protagonizar Superman e seus derivados, e atuar com destaque em Missão Impossível, Cavill tem tudo para se tornar um astro com notoriedade em Hollywood.
Como se esquecer de Rebecca Ferguson? Talentosa e linda, a atriz ainda ostenta o fascínio que só estrelas das décadas áureas do cinema, como Grace Kelly, Marilyn Monroe, Greta Garbo, Audrey Hepburn e Sophia Loren possuíam.
Enfim, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” é o filme de ação do ano, dificilmente será superado! Trafegando em uma rota esplendidamente pavimentada, confiro-lhe nota 9.0, mas já me perguntando por que cargas d’água não dou logo um 10? Estranho, eu sei! :-p
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