Duas raças e um golpe em jogo, assim, cada uma delas utiliza das armas que tem para se proteger e garantir o poder. Nesta equação, temos os que ‘viram’ a casaca e os que demonstram sua força, neste interim, o povo só espera que tudo acabe bem. Enredo da política brasileira? Não! Estou falando de “Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos”, que estreia hoje, 2 de junho, em todo o país.
Dirigido por Duncan Jones (“Lunar” e “Contra o Tempo”), a produção “Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos” é inspirada no jogo de estratégia em tempo real lançado pela Blizzard Entertainment em 1994, e investe na fantasia ao narrar o embate entre duas raças – humanos e orcs – pela conquista do reino de Azeroth.
Não curto falar mal de qualquer filme, até porque, gostar é uma emoção subjetiva e o esforço da realização tem que ser recompensado de alguma forma. Mas sinceramente, achei “Warcraft…” bobo em vários sentidos.
O elenco não tem carisma, falta alguém para dar um plus. Nem a atriz Paula Patton (Garona), que foi destaque nos dois últimos filmes da saga “Missão Impossível” salva a produção. Ainda temos Dominic Cooper (Rei Llane), fazendo um papel insosso, bem como, Travis Fimmel (Sir Anduin Lothar) perfazendo o fiel insosso escudeiro, além de Ben Foster, Ben Schnetzer, Robert Kazinsky e Daniel Wu preenchendo vagas de personagens insossos.
A direção de arte é exagerada, principalmente no tocante ao visual dos orcs, a computação gráfica responsável pela criação deste grandioso mundo, talvez peque justamente por esta suntuosidade e os efeitos especiais não apresentam nada de inovador.
Minha expectativa em relação ao filme era muito baixa, infelizmente, nem assim foi atendida. Resolvi prestigiar “Warcraft…” justamente para publicar uma resenha do ponto de vista de quem não é fã do game que o originou.
O roteiro é cansativo, principalmente na previsível necessidade de criar reviravoltas, evidentemente, no momento do clímax, é até possível compartilhar de alguma empolgação. Mas vale a pena conferir, para que você possa tirar suas próprias conclusões.
Quase parado Na Rota, dou uma nota 4, apenas porque sou legal. Não parece, mas sou.
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