Bob Proctor esteve em Brasília, o autor do livro “O Segredo”. Já me pronunciei sobre este livro no Crediário, mas fui curto e grosso, agora vou falar mais detalhadamente sobre a situação.
Segundo o senhor Proctor, o preconceito contra o livro é sinal de ignorância, mas quando se defende o ganha-pão, todo argumento é final. O fato é que ele conseguiu escrever a maior obviedade do mundo embrulhada num marketing de expectativa e curiosidade muito bom. O vermelho do selo, na capa do livro, tem o mesmo embasamento que o vermelho das lanchonetes.
Pois bem, o Proctor enfeitou regras bioquímicas e transformou isso em algo etéreo, como uma “aura” de energia que atrai as coisas. Penso como pode existir essa “lei da atração”, se átomos são conglomerados de elétrons agitados que piscam e se repelem uns aos outros. Por uma regra básica da física, nada nunca se toca. Neste caso específico, a tal força atrai coisas que a pessoa quer, como se fossem corpos flutuando no ar. É subjetivo demais, e isso sim é etéreo.
Depois de assistirem “Quem somos nós”, este sim com fatos que comprovam como o pensamento pode levar ao que se quer, dá pra se ter uma idéia do vazio que é este “O Segredo”. O cara maquiou a fé nas coisas, parte válida da igreja que é pregada há séculos, e espiritualizou a bioquímica cerebral responsável pelas nossas capacidades, em atual estudo pela física quântica.
Se tiver pensamento negativo você perde, se pensar positivo você ganha. É realmente necessário gastar dinheiro pra se aprender isto? Aí um monte de desorientados compra e se acha o máximo, e consegue se auto-ajudar, apesar da ajuda vir de onde vem.
E a seleção natural, como é que fica?
*Postado anteriormente no Crediário
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