A data 19 de março de 2015, ficará eternizada por todo o sempre para os integrantes e fãs da banda Scalene. Pode até soar elogioso demais fazer essa observação, mas o fato é que é verdade, eternizou-se neste dia um evento de amor à música! Tanto os envolvidos na produção, quanto o bom público de 2k, deixaram o Mané Garrincha ao final, com o sentimento de dever cumprido.
Quando a Scalene tomou o palco e a “Intro” ecoou do P.A. — sistema de som — atingindo a plateia, apoiados por uma bela cenografia, graças a uma linda iluminação e ótimo videografismo, era nítido perceber que um grande espetáculo estaria por vir; apesar do semblante concentrado de Gustavo Bertoni (vocal e guitarra), Philipe Conde (vocal e bateria), Tomás Bertoni (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e de Samyr, músico contratado para multiplicar a experiência sonora, tudo foi se encaixando como deveria e durante as execuções de “Histeria” e “Nós > Eles”, a banda se soltou de vez.
A seguir, vieram “Sublimação”, “Surreal” e “O Alvo” com participação especial de Victor Franciscón, vocalista da banda brasiliense Bullet Bane. Antes da primeira inédita, “Inércia”, Tomás discursou sobre ‘aquela catarse, um momento de distração frente ao momento político tenso em que vivemos, precisamos nos unir e fazer a nossa parte para que as coisas deem certo no país’. Durante a sequência de “Sonhador” e “Sonhador II”, boa parte da plateia segurava cartazes com a inscrição: ‘Cante Alto Seus Sonhos’, promovendo um belo momento.
Como em toda gravação de DVD, algumas pausas são necessárias para alguns ajustes, na mais demorada delas, Gustavo Bertoni, nos presenteou com “Nunca Apague a Luz”, em versão à capela. Daí, vieram “Silêncio”, “Tiro Cego” e “Ilustres Desconhecidos”. Antes da execução de “Náufrago”, Gustavo reafirmou a ‘importância do rock de Brasília, principalmente para a cena nacional e exemplificou com Alarmes e Dona Cislene, duas bandas que também estavam no evento’.
Mantendo a empolgação, a Scalene atacou de “Marco Zero”, “Alter Ego”, considerada por Gustavo, uma ‘canção ótima para dançar’, e a segunda inédita, “Entrelaços”. Antes de “Amanheceu”, o baixista Lucas brincou com a plateia que bradava ‘Vai Safadão‘, lembrando ‘que dali a dez anos, eles iriam ter vergonha daquele grito’.
O vocalista Gustavo anunciou mais uma surpresa, a terceira inédita da noite, chamada “Nirvanage”. Para encerrar a festa, ainda foram executadas “Karma”, “O Peso da Pena”, “Danse Macabre” e “Legado”. Para completar quase duas horas de uma bela apresentação, por motivos técnicos, a Scalene ainda executou novamente “Histeria”, “Nós > Eles” e “O Alvo”.
O DVD que deverá ser lançado ainda no primeiro semestre pelo selo Slap, da Som Livre, traduziu o que de melhor foi produzido pela banda em seus álbuns Real/Surreal e Éter. O referido registro é essencial para quem gosta de boa música e premia uma carreira que deslanchou precocemente e tem tudo para garantir mais conquistas em nome do pop rock nacional, principalmente pelo fato de ser uma banda de Brasília. Longa vida à Scalene!
Em relação aos shows antes e depois, assumo que não conhecia a Alarmes e gostei muito, preciso das canções para ouvir e conhecer mais. E falar da Dona Cislene, é chover no molhado, provavelmente será a próxima banda da cidade a estourar; formada Bruno Alpino (vocal e guitarra), Guilherme de Bem (guitarra), Pedro Piauí (baixo) e Paulo Sampaio (bateria) é adrenalina pura, com ótimos arranjos, carisma e show energético.
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Setlist e Fotos
Crédito das fotos: Cristiano Porfírio
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