Salve todos!
Antes de falar sobre minha ida ao projeto PROJETA BRASIL, do CineMark, que já tinha sido avisado ao leitores fiéis deste espaço no post abaixo do dia 02/11, vou falar de um filme assistido antes.
Podecrer! (deste jeito mesmo junto)! É um filme que já começa diferente pelo nome, simples e sem rodeio, como o filme. Que tem como pano de fundo a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (não sabia o nome completo da cidade? É comum, a maioria dos Cariocas não sabe, ou finge não saber, que é Fluminense também, não o time por favor!).
Então, tendo o ano de 1981 como linha de tempo um bando de estudantes secundaristas que estão no último ano, prontos para o vestibular e tudo que envolve esta época da vida, que pode ter um monte de coisas prontas para se esquecer, mas tem um monte de coisa que é para ser lembrada regada a muita risada.
Quem não tem um história legal do tempo de escola? Se procurar sempre tem uma personagem inesquecível, um professor legal, um passeio formidável. Para quem gosta de histórias hilariantes leia aqui.
Então? Sobre isto que o filme se desenrola, e não falta nada, as rivais, meninas que se dividem e se odeiam, os meninos totalmente sem noção, como deve ser todo menino naquela faixa etária, ou em qualquer idade, meninos são sem noção, não sei como as mulheres nos suportam.
Até o inspetor (ou bedel) que é uma figura clássica está lá, e é uma atração a parte, tanto na escola da sua vida, como no filme!
A história é sobre Carol (Maria Flor), que volta da França, pois os pais estavam exilados lá, lembram? Ditadura Militar, começo da reabertura? Você não está tão mal assim em história do Brasil! Na chegada à escola encontra Melissa (Fernanda Paes Leme) e Sílvia (Liliana Castro), e se tornam amigas instantâneamente, logo, como conseqüência rival do grupo que tem Ana Cláudia (Érika Mader) e Duda (Júlia Gorman).
No meio de tudo tem a turma dos rapazes que tem uma banda, quer coisa mais natural numa escola do Rio em 1981 do que uma banda de escola?????? Não há mesmo!
Estes rapazes são João (Dudu Azevedo), PP (Sílvio Guindane), Marquinho (Gregório Duvivier) e Tavico (Marcelo Adnet). Uma boa turma de classe média carioca (que na época não tinha como diversão espancar doméstica, ou prostituta, como disse a trupe de elitistas purificadores na hora da defesa, ou então jogar ovo pela janela), mas era uma turma que gostava de se divertir, curtir a vida, namorar, música, e tudo que a vida podia proporcionar em 1981.
O filme tenta ser fiel ao ano que está passando a história, a direção de arte se preocupa com os detalhes, o diretor tenta arrancar o que pode dos atores, e o filme cumpre seu papel de divertir a platéia.
Não espere debates sobre questões sociais ou coisas do tipo, como muitos chatos de plantão acham que tem que ser sempre um filme nacional, espere diversão, um filme pipoca no melhor sentido da palavra.
Maria Flor se mostra uma atriz com talento e versátil, assume o papel de Carol sem problemas e sem esteriótipos de mocinha boa que só se da mal para depois se dar bem, também não é este o tema do filme.
Érika Mader na minha opinião faz uma pontinha, nem tem tanta importância no filme, e seu papel a deixa limitada, a gostosa que aparece de biquini (e que prateleira de qualidade, é de fábrica?), e é a rival das mocinhas, muito pouco para poder avaliar seu talento, ela vai enfrentar problemas por ter tia famosa, mas isto já abriu portas, tem coisa boa e ruim nisto, cabe ela apagar as ruins e potencializar as boas.
Agora os papéis e atuações fantásticas são de Sílvio Guindane como PP e Gregório Duvivier como Marquinhos, os dois são a parte, toda vez que estão em cena rola risada, Guindane mostra que tem talento para fazer papéis que exigem mais, é pagar para ver, Duvivier faz todos riem com a história da Babilônia, vai virar bordão este negócio.
Fernanda Paes Leme no papel de Melissa, Ufa! Para com isto que eu tenho um coração fraco, meu, me lembrou algumas colegas de escola, como toda boa escola tem. Espero que Fernanda consiga se desvencilhiar de papel da gostosa e mostre que tem talento para trabalhar onde e como for. Mas neste trabalho vale a pena conferir o “trabalho”.
Os outros atores principais se não tem uma atuação marcante não atrapalham, o que já é o suficiente. Mas as imitações de Marcelo Adnet no papel de Tavico são de morrer de rir.
Nas particpações especiais, nada de especial, Malu Mader e José de Abreu fazem com competência os pais de Carol, Lulu Santos tem menos de 2 minutos de cena e nem engraçado ficou.
Agora a cereja do bolo é a participação do impagável Stepan Nercessian no papel do inspetor Fleury, é algo para entrar na história, a cena da jurubeba que é outra coisa que vai virar bordão também, “Jurubeeeeeeeeeeeeeeba”…
No mais assista, N.R.D.R. indica e carimba para uma boa diversão, além de que o CINEMA NACIONAL merece sua bilheteria e seu apoio, já que vale a pena assistir pipoca gringa, assista uma picoca nacional temperada com o talento nativo.
Valeu! Salve Todos!
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