Finalmente a cobertura do show em Goiânia, com atraso considerável de cinco dias, culpa da correria, #FoiMalAê.

Esse 24 de março de 2012 será inesquecível para o público que lotou o Sol Music Hall. Motivos? 1) Produção impecável ParkShow. 2) Ótimo show de abertura da banda Rocan. 3) Um Rappa em estado de graça. 4) Plateia pronta para compactuar e fazer a historia do show.

A banda Rocan conquistou os goianos com um set de mais ou menos uma hora, e mostrou porque é uma das bandas mais promissoras da cena musical de Brasília. Colocou todo mundo para pular ao som do rock, nu-metal, rap e hip hop bem executado. A apresentação ainda contou com a participação de Marceleza (Maskavo) nos vocais da canção “Apesar de Toda Influência”. Para quem conseguiu sentir, foi muito fácil entender, mais ou menos assim como diz a letra de “1000 Megatons”.

Em seguida O Rappa subiu ao palco para incendiar a galera. Com duração aproximada de três horas, o Sol Music Hall ficou pequeno e pululante e com uma felicidade ululante.

O que esperar de um show d’O Rappa em uma cidade que não testemunhava a banda ao vivo a mais de dois anos? Simples! Esperar uma apresentação MOFAIA, que tinha em seu setlist canções como “O Salto”, “Me Deixa”, “Linha Vermelha”, “Maneiras”, “Súplica Cearense”, “O Que Sobrou do Céu”, “Tribunal de Rua”, “Rodo Cotidiano”, “Monstro Invisível”, “Fininho de Vida”, “Minha Alma”, “Lado B Lado A”, “Brixton, Bronx ou Baixada”, “Mar de Gente”, “Meu Mundo é o Barro”, “Pescador de Ilusões”, “Homem Amarelo” e “Reza Vela” e muitas outras.

O vocalista Falcão estava elétrico e amável com todos integrantes da banda e equipe técnica, fazendo discursos emocionados e prometendo mais d’O Rappa no futuro.

Parafraseando e adaptando meu próprio texto, sobre o show d’O Rappa em dezembro do ano passado em Brasília: A banda e suas canções não são os únicos pontos altos do show, é preciso frisar o trabalho da equipe técnica como o lindo cenário em madeira que lembra barracos, o videografismo, a iluminação, a qualidade do áudio e os efeitos sonoros que turbinavam as canções, empolgando até os “desligados” em questões técnicas.

A equipe do grupo está de parabéns. Inclusive o técnico/engenheiro de som Ricardo Vidal, responsável por toda a viagem sonora e surround dos espetáculos do grupo, era um dos mais animados na sua área de trabalho. Conversamos muito sobre música e produção musical, acho que pode rolar umas surpresas aí para a galera de Brasília.

Meu primeiro show d’O Rappa em 2012, o próximo será dia 7/4 no Lollapalooza. Salve!

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