Escrevendo e produzindo, podemos dizer que Jordan Peele foi um dos responsáveis por revolucionar a cultura audiovisual norte-americana, seja na TV ou no cinema. Graças à inteligência ímpar, Peele assumiu também em 2017 a cadeira de direção no elogiado e lucrativo “Corra!”. Somadas tantas qualidades com a volumosa quantidade de notas verdinhas, o diretor foi desafiado a criar outra obra instigante, e ao passo do publico na tarefa em atestar este desafio, chega aos cinemas de todo mundo o horripilante “Nós”.
A produção “Nós” foi realizada com o modesto orçamento de US$ 20 mi, um montante 4x maior que o de “Corra!”, mas ainda assim um valor irrisório se comparado ao de outros blockbusters. #SimplesAssim Aposto que “Nós” faturará bem mais que os US$ 255 mi de “Corra!”.
Repleto de qualidades técnicas e com um cast eficiente, “Nós” impressiona positivamente, como também decepciona, felizmente a decepção se apresenta em um nível muito baixo se confrontado ao das boas impressões.
A história narra uma estranha e bizarra descoberta pela família de Adelaide Wilson, vivida pela espetacular atriz Lupita Nyong’o. Sim, eu sei que é fácil elogiar Nyong’o, mas é imperativo destacar esta atuação, pois é digna de indicação em uma temporada de premiações.
Quando faço referência à parte técnica, a caracterização dos ‘vilões’, – se é que podemos chamá-los desta forma –, é espetacular! Por exemplo, quando você prestigiar este filme, comente aqui se Elisabeth Moss não poderia atuar perfeitamente como o novo Coringa?
Com “Nós”, o diretor, produtor e escritor Peele entrega aos fãs do terror uma obra assustadora, inquietante e claustrofóbica. Infelizmente, com o intuito de evitar spoiler, não posso comentar nesta resenha o motivo da minha decepção. Mas é válido dizer que nos sites agregadores de notas e impressões do público, assim como na crítica especializada, a produção tem colhido muitos elogios, e todos são merecidos.
Assumo que no meu caso é muito difícil escrever sobre “Nós”, não que falte conteúdo ou que o filme não mereça muitas linhas, pelo contrário, a dificuldade é transcrever sentimentos e reações sem estragar surpresas, sendo assim, peço desculpas se lhe decepcionei com estas poucas palavras dispensadas na resenha. Arrisco em fazer uma analogia com o futebol, após uma grande jogada, no momento em que marcaria um gol de placa, infelizmente Peele driblou para o lado errado.
Para arrematar esta crítica, recomendo a experiência de prestigiar “Nós” no cinema, pois a produção desperta diversas sensações. Confiro nota 8! Assista e comente comigo, por favor! Preciso de acolhimento e respostas após esta experiência cinematográfica.
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