E a segunda trilogia no universo dos dinossauros, baseada na obra de Michael Crichton e recriada para as telas por Steven Spielberg, chega ao fim. Com a estreia de “Jurassic World: Domínio” nos cinemas, os fãs da franquia receberão uma parcela considerável de fan service e uma carismática reunião de bons personagens.
Em matéria de realismo, o “Jurassic World: Domínio”, de Colin Trevorrow, conseguiu o que apenas o “Jurassic Park” original, em 1993, fez quando Spielberg deixou o mundo do cinema de cabeça para baixo. A obra de Trevorrow, ao construir um visual realístico, atingiu um nível incrível, que sem dúvida é um dos motivos para conferir a produção.
A história escrita por Trevorrow e Emily Carmichael, recicla ideias do “Jurassic Park” original, tal qual “Star Wars”, “Ghostbusters” e “Top Gun” fizeram recentemente. Então, só pode criticar a artimanha em “Jurassic World: Domínio”, caso não tenha gostado da mesma resolução tomada nos filmes citados.
Caso você pergunte: Ah, Cristiano, você gostou de tudo? Não, apesar de necessário, o drama em alguns momentos é ‘chatinho’ e a primeira grande cena de ação torna-se enfadonha por remeter a uma espécie de “Missão Impossível”, tendo os dinossauros no lugar de vilões. Mas uma coisa que gostei, é de que o roteiro vai em uma direção distinta ao que sugere o trailer.
Além dos dinossauros, me apetece que desde a franquia criada por Spielberg, há 3 décadas, as discussões políticas, científicas e ecológicas estão em pauta, onde infelizmente a ganância seja o ponto que une os temas e nos aterroriza profundamente. Tomando o Brasil como exemplo, é perceptível que o ser humano está a ponto de destruir tudo, onde quem tem tudo: quer mais; e quem não tem: sucumbe.
Sobre a reunião entre Chris Pratt (Owen Grady), Bryce Dallas Howard (Claire Dearing), Sam Neill (Dr. Alan Grant), Laura Dern (Dra. Ellie Sattler), Jeff Goldblum (Dr. Ian Malcolm), protagonistas das duas trilogias, para mim funcionou bem, pois ativou meu lado emotivo e nostálgico; é preciso também citar Isabella Sermon (Maisie Lockwood), em seu segundo filme, a menina de 15 tem futuro, pois há talento e carisma de sobra.
Ao ter despertado opiniões divergentes, o único conselho que posso ofertar sobre “Jurassic World: Domínio” é: vá ao cinema e tire suas próprias conclusões. Gosto é algo subjetivo e apesar de alguns defeitos, me diverti demais!
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