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O grupo britânico famoso por sua pontualidade, atrasou apenas sete minutos – aprende aí Axl Rose -, e Bruce Dickinson então saúda seus súditos com um “!aê Brasília!”, em “Satellite 15…The Final Frontier“, após a intro de quatro minutos de “Doctor Doctor“, completada por belas imagens no telão, que acendeu os fãs para a apresentação que durou por volta de 1h50.
Seguem-se “El Dorado“, em “2 Minutes to Midnight” a plateia enlouquece, “The Talisman“, então o vocalista diz que é “bom voltar a Brasília, perguntou se os fãs gostaram do álbum The Final Frontier e brinca se queremos voltar para casa?”, com a resposta negativa é a vez de “Coming Home“, “Dance of Death“, “The Trooper” e “The Wicker Man“.
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Antes de “Blood Brothers“, emocionado Dickinson falou das dificuldades da turnê antes de chegar ao Brasil, “um tremor de terra na Nova Zelândia e a tragédia no Japão que infelizmente teve os shows cancelados. E completou dizendo que todos os fãs do Iron são irmãos, não importando a religião ou a cor: somos todos irmãos de sangue”. A afirmação enlouqueceu o público.
Vieram “When the Wild Wind Blows” e as clássicas “The Evil That Men Do“, “Fear of the Dark” e “Iron Maiden” completas pelo tradicional pedido “Scream for me Brasília!!!” e pela promessa de voltar a cidade. Não tem jeito, eu sou muito ‘paga pau’ de “Fear of the Dark“, é algo que me emociona no show dos caras. Essa foi a terceira vez que eu vi o Iron com Bruce – o show que eu vi com Blaze Bayley não conta, por que é um ridículo -, as outras duas foram no Rock In Rio (2001) e na turnê de 2009, executando só os clássicos. Esses shows me emocionaram. O desta vez foi ótimo, mas não me emocionou. #Fato! Achei ‘meio ligado’ no automático. Mas um show do Maiden, sempre será um show do Iron Maiden, e só isso já basta para ser um espetáculo!
Reforçando o sentimento do ‘automático’, o setlist foi sem surpresas do que já havia sido apresentado no país, e o bis seguiu o mesmo caminho com a fodástica e rifástica “The Number of the Beast“, “Hallowed by the Name” e “Running Free“.
O som que no início pareceu ‘desnivelado’ se ajustou rapidamente, uma chuva ensaiou cair, mas foi uma coisinha rápida, sem transtornos. O layout do palco simulava uma estação espacial e era bacana, o pano de fundo seguiu os padrão da turnê anterior, mudando a cada canção e a iluminação mais uma vez perfeita. O Eddie que já foi egípcio, futurista e etc, desta vez encarnou um alienígena. Assim, 13 mil pessoas, segundo a assessoria de imprensa e 17 mil segundo a produção local, voltaram para casa satisfeitas e com gostinho de quero mais ao som de “Always Look on the Bright Side of Life” do Monty Python. Vamos torcer para que novamente o Iron cumpra a promessa e volte. Estaremos esperando.
A cobertura não teve as tradicionais fotos, porque o Maiden não permite máquinas fotográficas para a imprensa. Durma com um barulho desses.
E que venha OzzyOsbourne, o madman, o príncipe das trevas, o cara! É semana que vem (5/4)!!! \m/
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Crédito fotos: Ronaldo Silva (Divulgação Midiorama).
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