A um passo de celebrar a maioridade no ano de 2015, o Porão do Rock em sua 17ª edição, ao ser realizado nos dias 30 e 31 de agosto, busca o que faz de melhor, reunir tribos e gerar diversão de qualidade para um imenso público de roqueiros, independente da vertente preferida.
Dentre as 35 atrações que se apresentam neste ano, existem opções para todos os gostos, do metal extremo ao gênero pop, uma fórmula que consolida o PDR 2014 como um evento democrático e cada vez mais necessário na Capital Federal.
Abaixo temos um guia oficial para que você além de aproveitar os shows, possa se inteirar e quiçá participar das ações sociais promovidas pela festival. Divirta-se!
1. APRESENTAÇÃO
O Festival Porão do Rock chega à 17ª edição nos dias 30 e 31 de agosto de 2014 (sábado e domingo), a partir das 17h, no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha, região central de Brasília. Serão 35 atrações – sendo 21 ainda inéditas no evento – divididas em três palcos, com dois nomes internacionais, 15 nacionais e 18 formados no Distrito Federal e/ou Entorno. Produzido pela ONG Porão do Rock, trata-se do maior festival independente de rock do Brasil, realizado anualmente na capital do país desde 1998, e que este ano conta com quase 16 horas de som e público esperado de mais de 40 mil pessoas nos dois dias.
As duas atrações “gringas” são CJ Ramone (EUA) e Cavalera Conspiracy (EUA). Dos 15 nomes do cast nacional, destaques para Pitty (BA), Titãs (SP), Marcelo D2 (RJ), André Matos (SP), Jota Quest (MG), Ratos de Porão (SP), Nação Zumbi (PE) e Brothers of Brazil (SP). Além de Érika Martins (RJ), Nevilton (PR), Ação Direta (SP), Project 46 (SP), Far From Alaska (RN), The Baggios (SE) e Facada (CE).
O rock do Distrito Federal está representado por 18 atrações, com destaque para Raimundos (comemorando 20 anos do lançamento do primeiro álbum). Outros nove nomes locais convidados são: Bruto, Detrito Federal, Dillo, Madrenegra, Scalene, Terror Revolucionário, The Evil Rock, Trampa e Zignal. As outras oito vagas locais foram preenchidas pelas vencedoras das cinco seletivas realizadas no DF e Entorno: Suicídio Coletivo (Seletiva Guará), Penúria Zero (Seletiva Gama), Seconds of Noise e Arandu Arakuaa (Seletiva Taguatinga), Casacasta (Seletiva Planaltina), Dona Cislene e Adriah (Seletiva Plano Piloto). A Amnon, segunda colocada na Seletiva Planaltina, ficou com a vaga extra reservada para uma das bandas que mais se aproximou da classificação entre as cinco seletivas.
As 35 atrações (18 no sábado e 17 no domingo) se dividirão em três palcos. Um deles, batizado Budweiser, abrigará sete nomes do rock pesado por noite em shows simultâneos aos demais espaços. Os outros dois palcos, UniCeub e Chilli Beans, dispostos lado a lado, terão intervalos de até 10 minutos entre o final de um show e o início de outro.
Além disso, o Porão do Rock desenvolverá, a partir deste ano, o conceito do Programa Porão Sustentável, com várias ações sócio-ambientais em torno da sustentabilidade. Leia detalhes mais abaixo.
Nas 16 edições anteriores realizadas em Brasília desde 1998, o Festival Porão do Rock foi assistido por cerca de um milhão de pessoas e reuniu 395 bandas/artistas diferentes, sendo 200 somente do Distrito Federal e Entorno, 162 de 16 estados brasileiros e 33 nomes internacionais de oito países.
2. PROGRAMAÇÃO DE SHOWS
DIA 30/8 (Sábado)
PALCO UNICEUB
17h – Arandu Arakuaa (DF)
18h20 – Scalene (DF)
19h40 – Dillo (DF)
21h15 – Jota Quest (MG) ***
0h05 – The Baggios (SE)
1h25 – Pitty (BA) ***
PALCO CHILLI BEANS
17h40 – Casacasta (DF)
19h – Far From Alaska (RN)
20h20 – Brothers of Brazil (SP) *
22h40 – Nação Zumbi (PE) ***
0h45 – Madrenegra (DF)
PALCO BUDWEISER
18h – Seconds of Noise (DF)
18h50 – Suicídio Coletivo (DF)
19h40 – Facada (CE)
20h30 – Terror Revolucionário (DF)
21h20 – Ratos de Porão (SP) ***
22h50 – The Evil Rock (DF) **
0h10 – André Matos (SP) ***
* Shows com até 45 minutos
** Shows com até 1 hora
*** Shows com mais de 1 hora
Os demais shows terão 30 minutos de duração
DIA 31/8 (Domingo)
PALCO UNICEUB
17h – Adriah (DF)
18h20 – Zignal (DF)
19h40 – Érika Martins (RJ) *
21h40 – Titãs (SP) ***
23h40 – Marcelo D2 (RJ) ***
PALCO CHILLI BEANS
17h40 – Dona Cislene (DF)
19h – Nevilton (PR)
20h30 – CJ Ramone (EUA) **
23h – Trampa (DF)
1h – Raimundos (DF) ***
PALCO BUDWEISER
18h – Amnon (DF)
18h50 – Penúria Zero (DF)
19h40 – Ação Direta (SP) *
20h40 – Detrito Federal (DF) *
21h40 – Project 46 (SP) *
22h40 – Bruto (DF)
23h30 – Cavalera Conspiracy (EUA) ***
* Shows com até 45 minutos
** Shows com até 1 hora
*** Shows com mais de 1 hora
Os demais shows terão 30 minutos de duração
3. INGRESSOS
3.1 – Valores
. ANTECIPADOS (sexta ou sábado): R$ 20 (meia-entrada) + 1 kg de alimento
. NA BILHETERIA (sexta ou sábado): R$ 25 (meia-entrada) + 1 kg de alimento
3.2 – Pontos de Venda
. Chilli Beans (Taguatinga Shopping, Park Shopping, Terraço Shopping, Pier 21, Brasília Shopping, Conjunto Nacional e Boulevard Shopping)
. Porão Rockwear (Taguatinga, atrás do Alameda Shopping)
. Abriu Pro Rock (Gama Shopping e Pátio Brasil)
. Rock Comics (Sobradinho Shopping)
Importante: os alimentos devem ser entregues somente na hora e no local do festival, NUNCA nos pontos de venda antecipados, e devem estar dentro do prazo de validade. Não serão aceitos fubá e farinha. Todos os alimentos serão repassados ao programa Mesa Brasil, do SESC, dentro da campanha Rock contra a Fome.
** Desconto de R$ 10 para os 50 primeiros que chegarem de bicicleta ao festival por dia, dentro da campanha Rock Dá Pedal.
Atenção: por determinação da Vara de Infância e Adolescência do Distrito Federal, o acesso ao evento é permitido aos maiores de 16 anos. Menores de 13 a 15 anos poderão entrar acompanhados de responsável maior de 18 anos, mediante a apresentação de autorização dos pais, registrada em cartório. Menores de 13 anos somente entrarão com pai ou mãe. Em todos os casos (inclusive para os maiores de idade), é preciso apresentar, na portaria do evento, carteira de identidade ou certidão de nascimento.
4. ESTRUTURA
A arena montada no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha, com capacidade para até 30 mil pessoas por dia, dispõe de toda uma infraestrutura que permite ao público encarar a “maratona” roqueira, com:
2 (dois) palcos montados lado a lado e batizados UniCeub e Chilli Beans, de frente para a entrada principal e voltados para o Eixo Monumental;
1 (um) palco, chamado Budweiser, atrás dos palcos UniCeub e Chilli Beans, voltado para o Autódromo, com shows simultâneos aos outros dois palcos;
Praça de Esportes Radicais com bungee jump, muro de escalada e mini ramp de skate;
Loja Porão do Rock com venda de produtos da marca (camisetas, adesivos, mochilas, etc.), além de artigos das bandas participantes;
Tenda do SESC-DF, responsável por receber os alimentos doados pelo público pagante;
Tendas da ONG Rodas da Paz, responsável pela guarda dos equipamentos do público que for ao festival de bicicleta;
Espaço Porão Sustentável, com divulgação de todas as campanhas e ações em torno da sustentabilidade;
Praça de alimentação com opções variadas: Crepe de Paris (crepe e churrasquinho), La Chef (hot dog e sanduíche), Pizza Dom Bosco e Geléia Burguer, além de baleiro e pipoca;
Camarote para patrocinadores e convidados, com alimentação da Hamburgueria do Francês;
Postos médicos;
Banheiros químicos.
5. ONG Porão do Rock
5.1 – Objetivo
De um festival independente de música, o Porão do Rock tornou-se oficialmente, em 2002, uma organização não governamental (ONG). A entidade, sem fins lucrativos, passou a ser gestora da marca, a conferir a pessoas físicas ou jurídicas o direito de administrar os produtos que levam seu nome e a produzir anualmente o Festival Porão do Rock.
Composta atualmente por oito conselheiros, entre músicos, produtores e jornalistas da cidade, a ONG Porão do Rock tem como principal objetivo dar visibilidade para a cena musical de Brasília, unindo os artistas e bandas da cidade com o que está acontecendo no cenário nacional. E, com isso, possibilitar a geração de empregos e de tecnologia locais, a criação de mercado para os artistas começarem suas carreiras e a formação de novos profissionais.
5.2 – Porão Sustentável
Em mais uma ação pioneira, a ONG Porão do Rock apresenta o Programa Porão Sustentável, que consiste no investimento em ações de redução dos impactos ambientais e do estímulo à responsabilidade social do Festival Porão do Rock, a partir de um Plano de Sustentabilidade e Legados, elaborado com o apoio do SEBRAE-DF.
A ideia central é induzir a prática da economia verde na produção de eventos culturais no Distrito Federal com contratações, comunicação e marketing sustentáveis, incentivo ao consumo consciente, formas de mobilidade urbana que emitam menos CO2, acessibilidade, redução e neutralização de carbono, coleta seletiva e solidária dos resíduos gerados e ações sociais, entre outras. As ações abrangem desde a produção, os fornecedores, o público e também os artistas, assim como as etapas de montagem, evento e desmontagem, sendo toda a equipe orientada para o alcance dos resultados esperados.
Algumas destas iniciativas já vêm sendo incorporadas ao projeto ano a ano. Assim, o Porão Sustentável passa a ser o guarda-chuva que abrange várias ações sociais desenvolvidas pela ONG Porão do Rock:
Rock contra a Fome
Pelo 12º ano consecutivo, a ONG Porão do Rock está arrecadando alimentos junto ao público presente ao festival para serem doados a instituições carentes do Distrito Federal e Entorno. Nos 11 anos anteriores foram arrecadadas mais de 200 toneladas. Foi firmada mais uma parceria com o programa Mesa Brasil, do SESC, que tem por intuito diminuir as carências e o desperdício de alimentos e atende a mais de 100 instituições no Distrito Federal. Em 2014, a entrega de 1 kg de alimento não perecível (por noite) na portaria do evento está mais uma vez agregada ao valor do ingresso.
Rock Dá Pedal / Vá de Bike
Preocupada com a mobilidade urbana, a ONG Porão do Rock fechou parceria pelo segundo ano consecutivo com a ONG Rodas da Paz e está estimulando o público a ir ao festival de bicicleta. Duas tendas serão montadas na entrada da arena do festival – supervisionadas pela Rodas da Paz – para receber as bicicletas e equipamentos com toda a segurança e conforto durante todo o evento. A expectativa é reunir mais de 200 bicicletas no período. Os 50 primeiros que forem de bike em cada dia do festival ganham desconto de R$ 10 no ingresso.
Roda do Livro
O público poderá levar qualquer livro de literatura e trocar por outro na tenda da ONG Rodas da Paz.
Carona Solidária
Os 50 primeiros carros que chegarem à arena (por dia de evento) levando quatro ou cinco pessoas terão acesso ao estacionamento VIP. O mesmo vale para ônibus e/ou micro ônibus. A ideia é reduzir a quantidade de veículos em torno do festival.
Voluntários Porão do Rock
O projeto Voluntários Porão do Rock, realizado pela 12ª vez, tem por objetivo capacitar e/ou profissionalizar quem estiver disposto a trabalhar nos bastidores do evento. Trata-se, em sua maioria, de pessoas que têm afinidades com algum setor da cadeia produtiva da área de entretenimento: produção executiva; comunicação social; publicidade e marketing; performance artística; sonorização; iluminação; montagem e apoio. Em 2014, o projeto tem parceria com o Instituto Federal de Brasília – IFB.
Bolsa Rock
A ONG Porão do Rock disponibilizou um total de cinco mil ingressos gratuitos para os alunos da rede pública de ensino médio do Distrito Federal. Todos os ingressos foram repassados para a Secretaria de Educação do Distrito Federal, responsável pela distribuição nas escolas públicas de todo o DF.
Em 2014, o Porão Sustentável nasce inovador, com metas que tendem a crescer para as futuras edições. Uma das novidades deste ano é que a produção do festival fará um inventário das emissões de CO2 e, diante do cálculo do impacto ambiental causado pelo projeto, irá neutralizar suas emissões em parceria com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Para alcançar os objetivos do Programa é fundamental a adesão do público, que poderá participar e até ganhar diversos prêmios. Cada pessoa poderá acessar o totem do Ibram, escolher uma espécie do cerrado e indicar o parque ecológico em que deseja ser plantado. O plantio, de responsabilidade do Ibram, levará o nome da pessoa na plaqueta de identificação da muda. Quem contribuir também receberá uma foto da muda com seu nome por e-mail. Quanto mais acessos ao totem, mais mudas para neutralização.
Além disso, serão distribuídos 500 cartões Porão Sustentável no Espaço Porão Sustentável, que estará localizado logo na entrada da arena. Os cartões serão carimbados a cada ação compatível com o objetivo de incentivar a mobilidade urbana, proporcionar saúde e bem estar e realizar ações sociais e ambientais alinhadas com as campanhas da ONG Porão do Rock. As primeiras 20 pessoas a completá-los receberão brindes diversos.
As ações que valem pontos são:
* Participar de uma das campanhas: Carona Solidária, Rock Dá Pedal / Vá de Bike ou Transporte Consciente (sugestão: táxi ou serviço Leva e Traz);
* Fazer compras na loja Porão do Rock dentro da arena (5% do valor das vendas serão revertidos ao plantio de árvores);
* Tirar foto com as placas Porão Sustentável: Eu apoio esta ideia;
* Tirar foto no totem do Ibram localizado no Espaço Porão Sustentável;
* Visitar o Espaço Porão Sustentável;
* Apresentar seu porta-bitucas;
* Tirar fotos fazendo a coleta seletiva;
* Participar da Pesquisa de Opinião.
6. HISTÓRIA DO FESTIVAL
O Festival Porão do Rock surgiu a partir da realização conjunta de 15 bandas de Brasília, sediadas no subsolo do Bloco A da comercial da 207 Norte, Plano Piloto da cidade. O local, conhecido como Porão do Rock, abrigava várias salas de ensaio, onde, a partir de 1994, interagiram artistas de vários estilos. Na medida em que crescia a presença de músicos no espaço, era inevitável que a troca de idéias fosse dar origem a algo maior e mais representativo. Assim, nasceu o Festival Porão do Rock, criado pelos próprios músicos e, desde 2009, sob a produção executiva da ONG Porão do Rock, detentora da marca.
As duas primeiras edições, em 1998 e 1999, aconteceram na Concha Acústica, às margens do Lago Paranoá, com acesso livre. O principal destaque foi a reunião da Plebe Rude com sua formação original após quase 10 anos.
Em 2000, o evento ganhou um upgrade e se mudou para o estacionamento do Estádio Mané Garrincha, onde foi realizado até 2008, passando a ter dois palcos. Nos três anos seguintes, ainda com entrada franca, o festival reuniu nomes como Raimundos (DF), Natiruts (DF), Lobão (RJ), Tihuana (SP), Ratos de Porão (SP), Mundo Livre S/A (PE), Rumbora (DF), Sepultura (MG), Rodox (SP) e Leela (RJ), entre muitos outros.
Em 2003, devido às dificuldades de patrocínio, a organização se viu obrigada a cobrar ingressos, a preços populares. Com isso, possibilitou a vinda de atrações de maior porte, como Paralamas do Sucesso (RJ), Barão Vermelho (RJ), Titãs (SP), Skank (MG), Los Hermanos (RJ), Nação Zumbi (PE), Detonautas (RJ), Pitty (BA), O Rappa (RJ), CPM 22 (SP), Marcelo D2 (RJ), Peligro (EUA), Pato Fu (MG), Shaaman (SP), Dead Fish (ES), Supla (SP), Massacration (SP) e Dr. Sin (SP), por exemplo.
Em 2005 e 2006, o Porão do Rock foi realizado em três dias, com o objetivo de manter a quantidade de atrações, dividindo-as de forma mais segmentada musicalmente, reduzindo assim o cansaço do público com a diminuição da quantidade de shows por dia.
Em 2007, porém, o festival voltou ao formato de dois dias, apostando nas atrações internacionais e nas bandas independentes nacionais e de Brasília. Desde então, vários nomes “gringos” se apresentaram no festival, tais como Muse (Inglaterra), Helmet (EUA), Soulfly (EUA), Eagles of Death Metal (EUA), Suicidal Tendencies (EUA), Kyuss Lives! (EUA), Gaz Coombes (Inglaterra), Jon Spencer Blues Explosion (EUA), Mark Lanegan (EUA), The Bellrays (EUA), Mudhoney (EUA), She Wants Revenge (EUA), Red Fang (EUA), Trivium (EUA), Born a Lion (Portugal), Los Natas (Argentina), Satan Dealers (Argentina), The Supersónicos (Uruguai), El Mato a Un Policia Motorizado (Argentina), The DT´s (EUA) e Symfonia (Finlândia), entre outros.
Em 2008, o Porão do Rock passou a ter três palcos. E, em setembro do ano seguinte, ganhou uma edição especial na Esplanada dos Ministérios, com entrada franca, que fez parte do calendário inicial das comemorações pelos 50 anos de Brasília. O ponto alto foi uma noite totalmente dedicada à memória do rock local que contou com os músicos Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá recebendo convidados para uma grande homenagem à Legião Urbana.
Em 2010, o festival se mudou para o Complexo do Ginásio Nilson Nelson, onde foi realizado até 2012, com três palcos. Após três anos consecutivos (2009 a 2011) com entrada franca, o Porão do Rock voltou a ter ingressos cobrados a preços populares em 2012. E em 2013 retornou para o estacionamento do Estádio Mané Garrincha.
7. PERFIS DAS 35 ATRAÇÕES (ordem alfabética)
AÇÃO DIRETA (SP) – No ativismo social, a tática conhecida como Ação Direta corresponde à execução de métodos mais imediatos – greves, boicotes e ocupações são alguns exemplos – na busca de determinado objetivo, em contraposição às táticas indiretas, como a eleição de representantes. Ação Direta não poderia ser um nome mais adequado à banda que surgiu em 1988, em São Bernardo do Campo (SP). Naqueles primeiros tempos, palavras de ordem, utopias e muita vontade eram o combustível do quarteto, um dos pioneiros brasileiros do hardcore punk/crossover thrash. A fagulha original de raiva e revolta permanece até hoje, ainda que o leque de inspirações de Gepeto (voz), Pancho (guitarra), Galo (baixo) e Marcão (bateria – também integrante do Dead Fish) tenha se expandido para abranger temas ligados ao cotidiano e ao comportamento humano. Em 2012, lançou seu sétimo álbum de estúdio, World freak show. Esta será a primeira apresentação no Porão do Rock. Site oficial: www.acaodiretabrasil.com.br
ADRIAH (DF) – A brasiliense Adriah, 21 anos, desde pequena aspirava trilhar o mundo da música. Aos seis, a mãe ensinou os primeiros acordes. O pai sempre a acompanhou e incentivou. Desde então, estudou violão e guitarra com vários nomes importantes da cena local, como Paulo André Tavares, João Ferreira e Lucas de Campos, tanto na Escola de Música de Brasília quanto na Universidade de Brasília. Cantora, instrumentista e compositora, ela tem em seu portfólio apresentações ao lado de artistas como Mariana Aydar e Mallu Magalhães. Sua banda é formada por músicos com grande experiência: Cid Moraes (baixo), Rafa Dornelles (guitarra) e Marcus Tymburibá (bateria). Em 2013 gravou o homônimo primeiro álbum com o produtor Diogo Mutti, no Refinaria Estúdios. O repertório, essencialmente pop e rock, inclui canções em português, inglês e espanhol. Atualmente investe em composições mais voltadas para o rock, com influências de Muse, Queens of the Stone Age e Rage Against the Machine, mas com toques de sua personalidade. Também já lançou diversos vídeos, disponíveis no Youtube, com o projeto Adriah Interpreta, que mostra novos arranjos e releituras de clássicos do rock nacional e internacional. Toca pela primeira vez no Porão do Rock como uma das vencedoras da Seletiva Plano Piloto em 2014. Site oficial: www.facebook.com/adriahmusic/info
AMNON (DF) – Banda formada em janeiro de 2012 na cidade de Sobradinho (DF), o Amnon faz um som pesado mesclando elementos de black, death e thrash metal. Conta com Gabriel Borges (guitarra e voz), Josivan Ribeiro (baixo), Lucas Macedo (guitarra) e Brendon Hoffman (bateria). Toca pela primeira vez no Porão do Rock tendo sido classificada pela “repescagem” da série de Seletivas, após terminar em segundo lugar na etapa de Planaltina em 2014. Site oficial: www.facebook.com/AmnomBand
ANDRÉ MATOS (SP) – O paulista André Matos é um dos mais virtuosos cantores do heavy metal nacional. Já liderou bandas importantes como Viper (1985-1990 e de volta em 2012), Angra (1991-2000) e Shaaman (2000-2006), além de integrar o projeto finlandês Symfonia (2010-2011) ao lado de ex-integrantes do Stratovarius e Sonata Arctica. Desde 2007 vem seguindo em uma paralela carreira solo, tendo lançado três discos – o mais recente é o elogiado The turn of the lights, de 2012. Na banda que o acompanha estão antigos parceiros como os guitarristas Hugo Mariutti (ex-Shaaman e hoje também no Viper) e André Hernandes (ex-Angra), além de Bruno Ladislau (baixo) e Rodrigo Silveira (bateria). No Porão do Rock, André Matos está pela segunda vez com seu trabalho solo (antes esteve em 2010). Mas já cantou também com o Shaaman (2005), Symfonia (2011) e Viper (2012). Site oficial: www.andrematos.net
ARANDU ARAKUAA (DF) – O nome desta banda brasiliense vem do tupi guarani e significa “saber dos ciclos dos céus ou sabedoria do cosmos”. Teve início em abril de 2008 quando o guitarrista e vocalista Zândhio Aquino começou a compor músicas com letras em tupi antigo. Após tentativas mal sucedidas com alguns músicos, a banda entrou em processo de estabilização, entre outubro de 2010 e fevereiro de 2011, com as entradas de Nájila Cristina (voz e maracá), Adriano Ferreira (bateria e percussão) e Saulo Lucena (baixo, backing vocal e maracá). Completa a atual formação o guitarrista Juan Bessa. O Arandu Arakuaa traz em sua musicalidade a mescla de vertentes do rock pesado à música indígena e regional brasileira com letras inspiradas em suas lendas, ritos e lutas, buscando desta maneira contribuir para divulgação e valorização das manifestações culturais dos povos indígenas do Brasil subestimadas durante os séculos. Em setembro de 2013, lançou o álbum de estréia, Kó Yby Oré, que conta com dois videoclipes e um lyric vídeo no Youtube. Toca pela primeira vez no Porão do Rock como uma das vencedoras da Seletiva Taguatinga em 2014. Site oficial: www.aranduarakuaa.tnb.art.br
BROTHERS OF BRAZIL (SP) – O nome Brothers of Brazil, dupla formada pelos irmãos Supla (voz e bateria) e João Suplicy (voz e guitarra), foi dado por ninguém menos que Bernard Rhodes, ex-empresário do The Clash. Os dois comandaram um programa de auditório (Brothers) – que ficou no ar entre 2008 e 2010 pela RedeTV! – e já têm dois discos lançados: On My Way (2012) apresenta uma veia mais roqueira se comparado ao debut Punkanova (2009), relançado em 2011 como Brothers of Brazil. Os Brothers já estão bastante acostumados com a estrada, já que participaram de diversos festivais dentro e fora do país, tais como Warped Tour e Bamboozle (ambos nos EUA), SWU, Planeta Terra e Lollapalooza (no Brasil), entre outros. Somente entre o Reino Unido e os EUA fizeram mais de 150 shows, incluindo turnês com os legendários Adam Ant, Hugh Cornwell (ex-Stranglers) e com as bandas Flogging Molly, The Addicts, Pennywise e The Aggrolites. Em 2014 estão em fase de pré-produção do novo disco, que já tem dois videoclipes: Tudo pelo poder e Melodies from hell. A dupla toca pela primeira vez no Porão do Rock. Antes, em carreira solo, Supla se apresentou duas vezes no festival (2004 e 2005). Site oficial: www.brothersofbrazil.uol.com.br
BRUTO (DF) – O Bruto é uma banda de thrash/death metal formada em 2004 na cidade do Gama (DF). Aborda, em suas letras em português, questões sociais e mazelas do cotidiano brasileiro. Em 2006, lançou a homônima demo de estreia. No mesmo ano participou pela primeira vez do Porão do Rock. Em 10 anos de estrada já tocou em vários outros festivais independentes pelo país, tais como Tattoo Rock Fest (GO), Bananada (GO), ForCaos (CE), Rolla Pedra (DF), Headbanger´s Attack (DF) e Rock Cerrado do Gama (DF), dividindo o palco com nomes como Krisiun, Torture Squad, Symphony X, Matanza, Ratos de Porão, Paul Di´Anno (ex-Iron Maiden), Angra, Death Angel e Brujeria, entre outros. O primeiro álbum, Mundo Destruído, saiu em 2011. Em outubro de 2013 gravou um DVD ao vivo (a ser lançado), a partir de show realizado no Teatro Garagem do Sesc (913 Sul). Atualmente conta com Kbça (voz), Rodrigo e Leo (guitarras), Daniel (baixo) e Sávio Américo (bateria). Toca pela terceira vez no Porão do Rock (2006 e 2011). Site oficial: www.facebook.com/brutodf
CASACASTA (DF) – Casacasta significa “residência honesta” ou “casa pura”. Mas para os integrantes dessa banda da cidade de Sobradinho (DF), quer dizer “a pura família brasileira” — a qual tem a intenção de fazer o que é pouco visto e ouvido, lutando pela originalidade sonora. Assim, o Casacasta surgiu em fevereiro de 2008 e mistura rock, samba, rap, funk e reggae. Em poucos anos, participou de vários eventos e festivais no Distrito Federal, como o Finca (Universidade de Brasília), Festival de Música Popular do Gama, Quadrilátero Cruls e Acorda. Em 2010, gravou o primeiro álbum, Progresso, com dez faixas que tratam, essencialmente, de temas políticos com mistura de ritmos. Em 2012 passou por mudanças na formação, que atualmente conta com João Robatini (voz e guitarra), Leandro Godoi (baixo), Ângelo Pereira (guitarra) e Pedro Gabriel (bateria). No momento a banda trabalha na produção do segundo álbum. Toca pela primeira vez no Porão do Rock tendo sido a campeã da Seletiva Planaltina em 2014. Site oficial: www.facebook.com/casacasta
CAVALERA CONSPIRACY (EUA) – Os irmãos Max e Igor Cavalera são ícones do heavy metal mundial. Estiveram juntos a frente do Sepultura do fim de 1983 até o fim de 1996, quando Max saiu e, no ano seguinte, formou o Soulfly. Em 2006, foi a vez de Igor deixar a banda. Após 10 anos, ambos fizeram as pazes e Igor passou a se apresentar com Max em alguns shows do Soulfly em 2007. Foi quando montaram, em Phoenix (EUA), um novo projeto, inicialmente chamado Inflikted. Por problemas jurídicos o nome foi trocado para Cavalera Conspiracy – “Conspiração Cavalera”, em português. Em 2008 saiu o primeiro álbum, Inflikted, com um som pesado e destruidor, que se parece muito com o Sepultura dos anos 1980. O segundo, Blunt Force Trauma, veio em 2011, seguindo a mesma receita do antecessor: agressividade e brutalidade sonora, com influências de thrash metal, groove metal, hardcore e death metal. Em 2014, a banda retornou ao estúdio para gravar o terceiro álbum, Pandemonium, produzido por John Gray, que já havia trabalhado com Max em álbuns do Soulfly. O novo trabalho está previsto para sair no segundo semestre com distribuição da gravadora Napalm Records. Além de Max (voz e guitarra) e Igor Cavalera (bateria), o grupo conta com o guitarrista norte-americano Marc Rizzo e músicos contratados. Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.cavaleraconspiracy.com
CJ RAMONE (EUA) – Baixista dos Ramones de 1989 até o fim da banda, em 1996, Christopher Joseph Ward, mais conhecido como CJ Ramone, participou de dois discos ao vivo e gravou três álbuns de estúdio como integrante do quarteto americano, ícone do punk rock. Depois, participou dos grupos Los Gusanos e Bad Chopper e, desde 2009, se apresenta pelo mundo tocando músicas de sua banda mais famosa e mostrando composições próprias. O primeiro disco solo, Reconquista, saiu em 2012. O novo álbum, Last chance to dance, acabou de ser lançado e é com ele que CJ e sua banda chegam ao Brasil para uma série de apresentações (será a quarta visita do músico a Brasília, a primeira no palco do Porão do Rock). Para as gravações desse segundo trabalho solo, ele contou com a ajuda de alguns conhecidos nomes do punk rock americano: Dan Root e Steve Soto (da banda Adolescents) nas guitarras e Dave Hidalgo Jr. (Social Distortion) na bateria. Com a morte do baterista Tommy Ramone em julho passado, todos os integrantes originais da banda se foram – fato que tornará o show de CJ ainda mais emblemático e emocionante, uma celebração ao legado dos Ramones. Site oficial: www.cjramone.com
DETRITO FEDERAL (DF) – Formado em 1983, o Detrito Federal fez parte da época de ouro do Rock Brasília dos anos 1980 ao lado de nomes como Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Finis Africae e Escola de Escândalo, entre outros. Foi a primeira banda da capital do país a tocar na TV Globo, no programa Mixto Quente. Em 1985, ainda com sua formação original – Alex Podrão (voz), Bosco (guitarra), Mila (baixo) e Cascão (bateria) –, participou com duas músicas (Desempregado e Fim de Semana) da clássica coletânea independente Rumores. Dois anos depois, após mudanças de integrantes, gravou o primeiro LP, Vítimas do milagre (Polygram). Encerrou as atividades no final da década de 1990, mas foi “ressuscitada” por Bosco e Podrão em 2001, tendo inclusive tocado no Porão do Rock daquele ano. Em 2002 soltou o EP Guerra, guerrilha, revolução e, em 2005, foi a vez do CD 1983 (Devil Discos). Em 2014 está com novo CD “saindo do forno”, Eu ainda uso coturno, que será lançado pela GRV Discos. A atual formação conta com Alex Podrão (voz), Bosco (guitarra), Bill (baixo) e André “Galego” (bateria). Toca pela terceira vez no Porão do Rock (2001 e 2009). Site oficial: www.facebook.com/pages/Detrito-Federal/161152223902735
DILLO (DF) – Dillo é brasiliense, compositor e multi-instrumentista. Faz música para cinema e toca guitarra com a naturalidade e senso estético de quem tem anos de experiência. Em 2004 lançou o primeiro disco, CrocoDilloGang, que abriu o caminho na construção de sua carreira, uma das mais destacadas da capital federal. Seu talento foi lapidado por nomes de peso com quem tocou, tais como Frejat, Tom Zé e o maestro Silvio Barbato. Em 2008, o público conheceu Mestiço, seu segundo álbum, que mistura ritmos diferentes revelando sua inventividade experimentalista e já cristalizada em seu terceiro e mais recente trabalho, Jacaretaguá (2012). O disco gerou muitos compartilhamentos nas redes sociais e entrou na maioria das listas de melhores álbuns nacionais daquele ano. Dillo carrega na bagagem mais de 200 shows pelo Brasil e em países como Argentina, Uruguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia. Toca pela segunda vez no Porão do Rock (2005). Site oficial: www.dillo.com.br
DONA CISLENE (DF) – Dedicação, esforço, dificuldades e muitas conquistas são palavras que marcam a história da banda Dona Cislene. Em pouco mais de cinco anos, Bruno Alpino (voz), Guilherme de Bem (guitarra), Pedro Piauí (baixo) e Paulo Sampaio (bateria) vivenciaram pequenos grandes passos. Trazendo um autêntico rock pesado – e ao mesmo tempo melódico e divertido –, com refrões espertos e pegajosos, o grupo inicia uma nova fase na trajetória: está prestes a lançar o novo disco Um Brinde Aos Loucos, inteiramente financiado por crowdfunding pelos fãs ao final de 2013. Good Vibe é a primeira música que está sendo divulgada e seu videoclipe foi filmado no Estádio Nacional Mané Garrincha. Participou de grandes festivais, como o Circuito Banco do Brasil (em Brasília), da primeira edição do Festival Azurra, da terceira edição do Festival Sai da Lata e de vários campeonatos de skate. E já dividiu palco com Capital Inicial, Criolo, Jason Mraz e Stevie Wonder, entre outros. Toca pela primeira vez no Porão do Rock como vencedora da Seletiva Plano Piloto em 2014. Site oficial: www.donacislene.com
ÉRIKA MARTINS (RJ) – A baiana – radicada no Rio de Janeiro – Érika Martins ficou conhecida no Brasil como vocalista da banda Penélope (que veio ao Porão do Rock em 2000) e por fazer dueto com os Raimundos na canção A Mais Pedida, do álbum Só no Forévis (1999). Entre muitos projetos, teve o Érika Martins e os Telecats (que passou pelo festival em 2006) e a participação em Lafayette & os Tremendões. Agora, apresenta o terceiro disco da carreira solo, Modinhas, lançado este ano pelo selo Coqueiro Verde. O álbum é cheio de “modas”, estilo musical que chegou ao Brasil com a Corte Portuguesa e por aqui deixou de ser moda para virar “modinha” e música de serenata. Por isso, o disco ganha sonoridades mais tranqüilas do que antes se via. Entre as canções, estão letras de Villa-Lobos, Manuel Bandeira, Luiz Vieira e Sérgio Bittencourt, além da própria Érika e de outros compositores atuais, como Marcelo Jeneci, Marcelo Frota (MoMo), Botika e Pedro Veríssimo. Modinhas teve a participação do pernambucano Otto, do duo chileno Perrosky, dos Autoramas e de Nevilton, e mais João Viana, Humberto Barros e Fred (ex-baterista dos Raimundos), que também integram a banda da cantora nos shows. Em carreira solo, Érika Martins canta pela segunda vez no Porão do Rock (2011). Site oficial: www.modinhasdaerika.wordpress.com
FACADA (CE) – O Facada é uma banda cearense de grindcore que está na estrada desde 2003. Seu som é simples, rápido, pesado, cru, sem experimentalismos, sem frescura, sem viagens sonoras, sem hypes ou modas, sem alegria, sem cultuar ninguém, sem dar satisfação a ninguém, sem breakdowns, sem vocais limpos, sem falsa amizade nem falso discurso. Já viajou por quase todo Brasil e possui três discos – sendo o mais recente, Nadir, lançado em 2013. Sua atual formação conta com James (baixo e voz), Dangelo (bateria), Danyel (guitarra) e Ari (guitarra). Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.facebook.com/pages/Facada/118851004866441
FAR FROM ALASKA (RN) – Banda de Natal (RN) surgida em 2012, formada por Emmily Barreto (voz), Cris Botarelli (synth, lap steel e voz), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsch (bateria), a Far From Alaska conseguiu em pouco tempo tocar no principal festival da capital potiguar (Do Sol), num dos principais do Brasil (Planeta Terra) e ainda teve o disco de estreia lançado por um selo de porte (Deck Disc). O álbum modeHuman saiu em maio deste ano e apresenta 15 faixas que congregam guitarras e sintetizadores, numa sonoridade que ecoa referências como The Kills e The Dead Weather. Toca pela primeira vez no Porão do Rock e em Brasília. Site oficial: www.farfromalaska.com
JOTA QUEST (MG) – Os mineiros do Jota Quest formaram a banda em 1993 com Paulinho Fonseca (bateria), PJ (baixo), Marco Túlio Lara (guitarra), Marcio Buzelin (teclado) e Rogério Flausino (voz). Produzido por Dudu Marote e gravado nos estúdios Mosh, o primeiro CD, J. Quest (1996), trouxe o que o quinteto havia acumulado na bagagem ao longo de seus primeiros anos de estrada e uma participação especial de Toni Tornado na faixa Há Quanto Tempo. O grupo hoje acumula sete trabalhos de estúdio e quatro ao vivo, sendo o mais recente Funky Funky Boom Boom (2013). Esse disco traz um pouco da sonoridade mais antiga da banda e uma mistura de ritmos que remete aos anos 1960 e 1970, com produção e participação do veterano Nile Rodgers, ex-Chic. Algumas canções incluem colaborações como as de Mauro Refosco, Xande de Pilares e o pernambucano China, e uma versão musicada de uma poesia de Martha de Medeiros. É a primeira vez que a banda se apresenta no Porão do Rock. Site oficial: www.jotaquest.com.br
MADRENEGRA (DF) – Formada em outubro de 2011 no Jardim Ingá, cidade do Entorno do Distrito Federal, a banda Madrenegra faz rock pesado com letras que combatem o preconceito, o racismo e a ignorância com verve poética contestadora, sonhadora e irônica, mas sem permitir que o discurso seja mais importante que o som. O quarteto formado por Marcelino (voz), Dervan Soares (guitarra), Allan Carvalho (baixo) e Leandro Mathiolle (bateria) acaba de gravar o EP Quem Tem O Que Dizer Merece Ser Ouvido, com seis faixas, produzido pelo guitarrista Marcão (ex-Charlie Brown Jr. e A Banca), com mixagem e masterização assinada por André Freitas (La Família 013). Para essa nova jornada, a banda buscou inspiração na música brasileira de Legião Urbana, Racionais MC’s, Raul Seixas, Sabotage e Raimundos, entre outros. Já tocaram em diversos shows e festivais pelo país como Rock Sem Fronteiras (Brasília), River Rock (SC), Motorock (Cidade Ocidental-GO), Matriz (MG), Feeling Rock (SP) e abriu show do CJ Ramone em Brasília. Toca pela segunda vez no Porão do Rock – a primeira foi em 2012. Site oficial: www.madrenegra.com.br
MARCELO D2 (RJ) – O cantor e compositor carioca fez parte do celebrado grupo Planet Hemp, que fez sucesso nos anos 1990 por falar abertamente sobre o uso da maconha e promover uma mistura de rap-rock-psicodelia-hardcore-ragga. A banda durou de 1993 a 2001 e depois de quatro discos se dissolveu, com algumas reuniões posteriores. Dela também saíram outros grandes artistas, como o rapper BNegão e o baterista Bacalhau (hoje no trio Autoramas). Marcelo D2 partiu, então, para uma bem sucedida carreira solo “a procura da batida perfeita” e misturou rap e samba com maestria, a ponto de ser respeitado dentro das duas rodas. Como bem disse o crítico Nelson Motta, em entrevista para o canal Bis: “D2 é um renovador do samba”. Já são seis álbuns nas costas, muitos videoclipes e participações em músicas de diferentes artistas. No Porão do Rock, Marcelo D2 toca pela segunda vez (antes esteve em 2004) e chega com o show do disco Nada Pode me Parar (2013), que vai se transformar em DVD em breve. Site oficial: www.marcelod2.com.br
NAÇÃO ZUMBI (PE) – Foram sete anos de espera: desde o disco Fome de Tudo (2007, Deckdisc) que a Nação Zumbi não lançava nada novo. Em 2014 veio finalmente o homônimo oitavo álbum. Primeiro foi lançada a canção Cicatriz para download gratuito no site Natura Musical. Depois, o disco Nação Zumbi foi disponibilizado no Youtube pela própria banda e continua por lá. Durante o grande hiato, seus integrantes se dedicaram a outras atividades, como o grupo Los Sebosos Postizos, que faz versões de Jorge Ben. Em 2012 saiu o DVD Ao Vivo em Recife, da Nação. Na ativa desde 1991, com o genial Chico Science nos vocais, a Nação Zumbi lançou dois álbuns: Da Lama ao Caos (1994) e Afrociberdelia (1996), hoje clássicos do rock nacional. A mistura de maracatu e rock mudou todo o cenário pernambucano e nacional e fundou, juntamente com o Mundo Livre S/A, o chamado movimento manguebeat. Com a morte de Science em 1997, após acidente de carro, a banda – Jorge Du Peixe (voz e sampler), Lúcio Maia (guitarra e backing vocal), Alexandre Dengue (baixo e backing vocal), Pupillo (bateria e percussão), Gilmar Bola 8 (alfaia), Toca Ogan (percussão), Gustavo Da Lua e Ramon Lira (ambos alfaia e percussão adicional) – continuou e toca pela terceira vez no Porão do Rock (2003 e 2007). Site oficial: www.nacaozumbi.com.br
NEVILTON (PR) – Foi com o EP Pressuposto (2010) que o grupo Nevilton conquistou fãs e muitos críticos pelo país. O rock-pop-indie-inteligente dos garotos de Umuarama (PR), que hoje moram em São Paulo, e o jeitão colorido (meio hippie) do vocalista que dá nome a banda, Nevilton de Alencar, chamaram muita atenção. Os Mutantes também eram uma grande influência à época. Agora mais sóbrio, Nevilton conseguiu fazer a junção entre alegria e poesia e produzir Sacode! (2013), o segundo disco cheio, sucessor de De Verdade (2011). Com Tiago Lobão (baixo) e Eder Chapolla (bateria) – que saiu após a gravação de Sacode! –, o grupo ganhou elogios por onde passou e foi indicado por dois anos consecutivos ao Grammy Latino, em 2012 e 2013, nas categorias “Melhor Vídeo Musical Versão Curta” (da canção Tempos de Maracujá)e “Melhor Álbum de Rock Brasileiro” (por Sacode!), respectivamente. Ainda foi vencedor do Prêmio Multishow 2011, na categoria Experimente. Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.nevilton.com.br
PENÚRIA ZERO (DF) – O Penúria Zero começou em 2005 na cidade de Luziânia (GO), região do Entorno do Distrito Federal, a partir de três amigos fãs de punk rock. Devido a problemas pessoais, a vocalista Tuttis precisou sair e a banda interrompeu as atividades já no ano seguinte. Em 2011, com o retorno dela, o grupo voltou a se apresentar e, após mudanças de integrantes, se estabeleceu com as entradas do guitarrista Sopão e do baterista Biscoito. No final de 2012 foi a vez de Fabi assumir o baixo. Assim, a banda já participou de eventos tradicionais na cena underground do DF, tais como Headbanger´s Attack (2013), Dia Mundial do Rock (2013) e Ferrock (2014) e também já se apresentou no Festival Correntezas/Correntina (BA), em 2012. No momento, está em estúdio gravando a primeiro demo. Toca pela primeira vez no Porão do Rock tendo sido a campeã da Seletiva Gama em 2014. Site oficial: www.facebook.com/Penuria.Zero
PITTY (BA) – Após quase cinco anos sem disco novo, a cantora Pitty escolheu 2014 para lançar o quarto álbum, Setevidas. O trabalho foi celebrado pelos fãs e pela crítica, pois trouxe de volta o seu lado roqueiro. Durante o hiato, ela formou com o colega Martin Mendonça (guitarra) o projeto Agridoce, com pegada mais leve e acústica. Mas no Porão do Rock, onde se apresentará pela quarta vez (2003, 2005 e 2008), a baiana trará também músicas que marcaram a carreira, como Me adora, Fracasso, Memórias, Máscara, Equalize e Admirável chip novo, entre outras. Ex-vocalista da banda de hardcore Inkoma, Priscila Novaes Leone, a Pitty, segue em carreira solo desde 2003 e já foi considerada a cantora mais sexy da América Latina. No Brasil é uma das artistas que mais vendeu discos na década passada. Site oficial: www.pitty.com.br
PROJECT 46 (SP) – Formado em 2008 pelos amigos Caio MacBeserra (voz), Jean Patton (guitarra), Vinicius Castellari (guitarra), Rafael Yamada (baixo e voz) e Henrique Pucci (bateria), o Project 46 é uma banda de metal/hardcore. Seu primeiro registro foi o EP de quatro músicas If you want your survival sign wake up tomorrow. Depois de mais de 30 shows divulgando este material, entre 2009 e 2010, gravou seu primeiro álbum, Doa a quem doer. A qualidade das gravações, as letras ácidas e a fúria sonora do grupo (que remete a nomes como Slayer e As I Lay Dying) chamou a atenção de muita gente e rendeu vários frutos. Em 2012, participou do megafestival Maquinaria Fest, no Chile. No ano passado, foi selecionado para tocar no festival Monsters of Rock Brasil, em São Paulo. Em abril de 2014, lançou o segundo álbum, Que seja feita a nossa vontade, pela Wikimetal Music. Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.project46.com.br
RAIMUNDOS (DF) – O ano de 2014 está sendo especial para os Raimundos. Além de lançar o oitavo disco de estúdio, Cantigas de rodas – o primeiro de inéditas após 12 anos –, o quarteto brasiliense comemora 20 anos do homônimo álbum de estreia, que traz vários hits como Nêga Jurema, Puteiro em João Pessoa, Palhas do Coqueiro e Selim e inovou o rock brasileiro misturando hardcore aos ritmos nordestinos. Lançado em 12 de maio de 1994, Raimundos, o álbum, teve produção do Carlos Eduardo Miranda, participações do próprio Miranda e de João Gordo (Ratos de Porão), os titãs Nando Reis, Paulo Miklos, Branco Melo e Sérgio Britto, Ivan David e Zenilton (acordeão). É nesse clima que a banda – Digão (voz e guitarra), Canisso (baixo), Marquim (guitarra) e Caio (bateria) – pisará pela sexta vez no palco do Porão do Rock (2000, 2003, 2009, 2011 e 2012): tocará na íntegra o primeiro disco e depois repassará os grandes sucessos dos álbuns seguintes, incluindo, claro, as do novo. Com direito a várias participações especiais, guardadas em segredo por Digão & Cia. Um show que promete ser histórico. Site oficial: www.raimundos.com.br
RATOS DE PORÃO (SP) – Ratos de Porão é um ícone do hardcore punk/crossover thrash, formado em 1981 durante a explosão do movimento punk paulista. Com mais de 30 anos de carreira, é referência brasileira no gênero, reconhecido internacionalmente, principalmente em países da Europa e América Latina e também nos Estados Unidos. O quarteto é formado por Jão (guitarra), João Gordo (voz), Boka (bateria) e Juninho (baixo). O mais recente item na longa discografia da banda (que abrange discos de estúdio e ao vivo, coletâneas e um EP) é o álbum Século sinistro, lançado em maio passado. As 13 faixas do disco foram gravadas e mixadas com equipamentos analógicos no estúdio Family Mob, em São Paulo, e masterizadas no Fantasy Studios, em San Francisco (EUA). O som sempre foi brutal e pesado e, segundo depoimentos da banda em entrevistas recentes, Século sinistro soa mais metal do que o anterior, Homem inimigo do homem, de 2006. Nas letras, como de costume, João Gordo – um dos mais carismáticos e contundentes vocalistas de rock no Brasil – aborda de maneira hiperbólica assuntos do cotidiano como violência urbana, alienação das massas e corrupção no poder. Este ano, além de divulgar o disco novo, o Ratos de Porão comemora o aniversário de três décadas de seu álbum de estreia, Crucificados pelo sistema (1984), primeiro LP individual de uma banda punk na América Latina. O quarteto teve sua trajetória contada no documentário Guidable – A verdadeira história do Ratos de Porão (2008). Toca pela quarta vez no Porão do Rock (2001, 2005 e 2011). Site oficial: www.ratosdeporao.org
SCALENE (DF) – A banda brasiliense Scalene existe desde 2009 e hoje é integrada por Gustavo Bertoni (voz e guitarra), Philipe Conde (voz e bateria), Tomás Bertoni (guitarra) e Lucas Furtado (baixo). No som podem ser encontradas referências do punk rock, do metal e do pós-hardcore de nomes como Thrice e Alexisonfire. Gravou dois discos, fez diversos shows e arrebatou muitos fãs – a banda conta com milhares de seguidores nas redes sociais e visualizações de seus vídeos no Youtube. O primeiro álbum, Cromático (2012), levou o Scalene para os mesmos palcos de artistas consagrados como Natiruts, Strike, Fresno, Gloria e até mesmo Zeca Baleiro. O segundo disco, Real/Surreal (2013), chegou mais maduro. A produção do trabalho ficou por conta de Diego Marx e Lampadinha (que já trabalhou com NxZero, CPM22, Ira!, Titãs e Los Hermanos). Dividido em duas partes, ele explora a dualidade entre o palpável e o imaginário, os sonhos e a realidade. Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.bandascalene.com.br
SECONDS OF NOISE (DF) – A trajetória da Seconds of Noise é semelhante a de diversas bandas que trilham os caminhos do underground no Brasil. São 20 anos de luta, “ralação” e conquistas dentro do segmento death metal/hardcore. Tudo na base do “faça você mesmo”. Formada em outubro de 1993, vem aos poucos estabilizando seu nome no cenário nacional, já tendo participado de importantes festivais como Forcaos (Fortaleza), Marreco’s Fest, Ferrock, Headbangers Attack e Carnarock. Possui um CD, Hell is Here, lançado em 2009 pelo selo Acid Farted Records. E já participou de várias coletâneas em CD e K7, além das demotapes Polícia Bastarda (1997) e Pequenas Igrejas Grandes Negócios (1999). Para o segundo semestre de 2014, planeja o lançamento de um compacto (vinil) split com o Death Slam, um DVD ao vivo – incluindo documentário contando a trajetória do grupo – e o segundo álbum. A atual formação conta com Fábio Guedes (voz), Adélcio Santana (guitarra, também do Death Slam), Ademir Santana (bateria) e Itazil Jr. (baixo, também Flashover e Death Slam). Toca pela primeira vez no Porão do Rock como uma das vencedoras da Seletiva Taguatinga em 2014. Site oficial: www.secondsofnoise.wordpress.com
SUICÍDIO COLETIVO (DF) – A banda de hardcore crossover com pitadas de metal Suicídio Coletivo começou em 2006 e tem uma postura ativa no cenário musical independente do Distrito Federal, tendo já se apresentado também nos estados de São Paulo, Goiás e Tocantins e em importantes festivais do DF e Entorno, dividindo o palco com bandas consagradas do rock nacional. O som visceral e as apresentações que transpiram energia vêm conquistando cada vez mais espaço e reconhecimento. As letras retratam a realidade vivida não só pelo país, mas pelo mundo, denunciando atrocidades como guerras, criminalidade, impunidade, corrupção e violência. Sua formação conta com Emídio Paulo (voz), Juliano Rodrigues (guitarra), Humberto Alexandre (baixo) e Yuri Formiga (bateria). Toca pela primeira vez no Porão do Rock tendo sido a campeã da Seletiva Guará em 2014. Site oficial: www.facebook.com/suicidiocoletivo.hc
TERROR REVOLUCIONÁRIO (DF) – O vocalista Fellipe CDC é figurinha conhecida e ativa no underground brasiliense. À frente da banda Terror Revolucionário desde 1999, também é produtor de eventos e escritor de fanzine. Completam a formação, Thiago “Barbosa” dos Santos (guitarra), Jefferson (bateria) e Adriana Drikaos (baixo). Em 2002, lançou o primeiro e homônimo CD, além de diversas participações em coletâneas como Atitude Vol. 3 (1999), O Progresso da Regressão (2000), Noise For Deaf 3 (2000), Tributo ao Rock Brasília (2006) e 1º Festival Mundano (2011), entre outros. O som deles é conhecido como hardcore livre, no qual a premissa é unir todas as vertentes do gênero. Agora em 2014 estão finalmente lançando o segundo CD, Mr. Crack. Toca pela segunda vez no Porão do Rock (2003). Site oficial: https://www.facebook.com/pages/Terror-Revolucionário/141155476042782
THE BAGGIOS (SE) – Há dez anos na estrada, a banda sergipana The Baggios tem chamado a atenção por uma imponente performance ao vivo e um rock vigoroso, que bebe tanto das águas turvas do blues quanto do primitivismo do rock de garagem dos anos 1960 e ainda de sonoridades regionais brasileiras. A formação de guitarra (a cargo do vocalista Júlio Andrade) e bateria (Gabriel Carvalho), sem baixo ou outros instrumentos no palco, remete diretamente a bandas que utilizam o mesmo formato, como The White Stripes e The Black Keys. Entretanto, a dupla de São Cristóvão (região metropolitana de Aracaju) se garante com identidade própria, como bem explicita o segundo álbum, Sina, lançado em 2013 e figurinha fácil em listas de melhores discos do ano passado. Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.thebaggios.com.br
THE EVIL ROCK (DF) – The Evil Rock é um projeto que reúne rock n’ roll, soul, heavy-death-thrash metal e história em quadrinhos. Uma ópera rock idealizada pelo guitarrista, produtor e videomaker Fábio “Marreco” (também da banda Totem e do festival Marreco´s Fest) com bizarros personagens do submundo numa intrincada história de sexo e tráfico internacional. Uma obra multimodal, que consiste em literatura de ficção concretizada em quadrinhos, roteirizada e musicada. A ideia surgiu há seis anos, mas se consolidou no início de 2014 com o lançamento oficial do CD-e-quadrinhos Western Dawn Rider, o primeiro capítulo da saga protagonizada pelos personagens Ian Fraiser (homenagem ao vocalista Lemmy Kilmister, do Motörhead), Czeslaw Demko, figurão da máfia ucraniana ligada ao contrabando de pedras preciosas, e a prostituta Theodora de Lis – “interpretados” pelas vozes de Rafael Cury, Pablo Lionço e Hoanna Aragão, respectivamente. A banda base conta com Fábio “Marreco” (guitarra), Zanny Galvão (baixo) e Fabrício Cinelli (bateria). Nos desenhos estão nomes brasilienses ligados ao rock, como Luiz Kiss (Torino), Maurício Júnior (Mortaes), Diego Moscardini (Coral de Espíritos), o tatuador Gustavo Vodu, Thiago Palma (Etno) e Marceleza. Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.theevilrock.com
TITÃS (SP) – Com 31 anos de estrada, os Titãs vêm pela segunda vez ao Porão do Rock (a primeira foi em 2006), trazendo como novidade o 18º disco de estúdio, Nheengatu, uma crítica ao Brasil ao estilo roqueiro do grupo paulista. O título vem de um dialeto usado entre portugueses e indígenas durante a colonização brasileira. As músicas falam dos mais diversos assuntos: pedofilia, violência policial, intolerância racial e crack, entre outros. O disco foi bem recebido pela crítica e traz guitarras mais pesadas que lembram o clássico Cabeça Dinossauro (1986). O conceito artístico foi todo produzido por Sérgio Britto e tem pinturas do belga Pieter Bruegel. Da formação original, restam apenas quatro integrantes: Sérgio Britto (voz e teclados), Branco Mello (voz e baixo), Tony Bellotto (guitarra) e Paulo Miklos (voz, guitarra e sax). Na bateria contam com o convidado Marcelo Fabre desde 2010. Site oficial: www.titas.net
TRAMPA (DF) – Formada em 2006, a banda Trampa lançou no ano seguinte o EP Te Presenteio com a Fúria, mesmo título do álbum cheio de estreia, que saiu em 2008. No mesmo ano, gravou na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional o DVD ao vivo Trampa Sinfônica acompanhado pela Orquestra Camerata do Brasil, sob a regência do maestro Sílvio Barbato – e lançado oficialmente em 2009. Em 2011 passou por grandes capitais brasileiras – Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo – com o projeto Trampa Sinfônica, finalizando a turnê em Brasília com mais uma apresentação lotada na Sala Villa-Lobos. Em 2013 foi a vez do segundo CD, Causa e Efeito, gravado no Rio de Janeiro pelo produtor Rafael Ramos. Para 2014, a banda planeja lançar o segundo DVD, além de já estar divulgando nas redes sociais os videoclipes que integram o novo trabalho. A atual formação conta com André Noblat (voz), Pedrinho “Bap” Cardoso (baixo), Rafael Maranhão e Rodrigo Vegetal (guitarras) e Arnoldo Ravizzini (bateria). Toca pela quarta vez no Porão do Rock (2009, 2010 e 2012). Site oficial: www.tramparock.com.br
ZIGNAL (DF) – Atualmente estabelecida em São Paulo, a banda Zignal surgiu em 2010, em Brasília, quando o vocalista Tom saiu de Minas Gerais para estudar na capital federal. Foi onde conheceu o baixista Gringo. Algum tempo depois, os dois amigos foram para São Paulo e a banda acrescentou o baterista Gudino e o guitarrista Pablo à formação. No som estão influências diversas, como rock, reggae e ska, passando de Red Hot Chilli Peppers a Queens of the Stone Age. Em maio deste ano, a Zignal lançou o disco Virado, cuja faixa Reggae do Horto entrou na trilha sonora da novela Em família, da TV Globo. Toca pela primeira vez no Porão do Rock. Site oficial: www.zignaloficial.com.br
FESTIVAL PORÃO DO ROCK 2014
17ª edição do maior festival independente de rock do Brasil
Dias 30 e 31 de agosto (sábado e domingo)
Estacionamento do Estádio Mané Garrincha (Brasília)
Mais informações:
www.poraodorock.com.br
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