Com 28 atrações em mais de 25 horas de shows, a edição comemorativa do Festival recebeu mais de 20 mil fãs
O Festival Porão do Rock, patrocinado pela CAIXA e pelo Governo Federal, contou com mais de 25 horas de shows, 28 atrações de todas as vertentes do rock n’ roll, dois palcos montados em um espaço de de 40 mil m², além de 1.647 mil empregos diretos. Esses são alguns dos números da 25ª edição do Porão, que, em três dias, reuniu mais de 20 mil fãs do estilo musical no Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga FUNARTE).
A edição de 25 anos do Porão do Rock foi recheada de atrações, desde o rock de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá e Rita Lee por Beto Lee, passando pelo punk rock do CPM 22, a mistura do punk rock com forró dos Raimundos, o hardcore de bandas como Dead Fish e Galinha Preta, o trash metal do Torture Squad e tantas outras vertentes do rock representadas pelo line-up do Porão: Crypta, Plebe Rude, Céu, Edu Falaschi, Project 46, Câmbio Negro, Day Limns, Luísa e Os Alquimistas, Selvagens à Procura da Lei, Joe Silhueta, Remobília, Eskrota, Switch Stance, Drenna, Zamaster, Orquestra Quadrafônica, Cadibode, Dennehy, Ypu, Evil Corpse e Kidsgrace.
Os artistas se apresentaram numa megaestrutura formada por dois palcos, batizados em homenagem aos grandes músicos que nos deixaram este ano. O Palco Canisso recebeu, entre tantas bandas, aquela que ele ajudou a fundar, os Raimundos. O segundo palco reverenciou outra importante artista da música brasileira, a cantora e compositora Rita Lee.
No evento, que reuniu os fãs do rock em uma estrutura confortável, com opções de comida e bebida para todos os gostos, área de descanso com redes e puffs, loja oficial do Porão e bungee jumping, foram consumidos 2 mil litros da deliciosa cerveja Porão do Hop, fruto da parceria com a cervejaria Hop Capital Beer.
O produtor e membro fundador do Porão do Rock, Gustavo Sá, comemorou os números alcançados nesta edição. “Nunca imaginei que o Porão do Rock chegaria a um quarto de século, ainda mais com tanta relevância e antenado às mudanças sociais, culturais e econômicas, portanto, cada um dos 20 mil que compareceram a esta edição contribuíram de alguma forma para uma cultura e sociedade melhores”, destacou.
PAPEL SOCIAL
Nem só de música vive o Porão do Rock. Mais uma vez, o Festival buscou a sustentabilidade e projetos sociais que possam contribuir com o meio ambiente e também com pessoas em estado de vulnerabilidade social que sofrem de insegurança alimentar. Por exemplo, ações com o intuito de reciclar lixo, reduzir a emissão de carbono e a doação de alimentos foram implantadas na arena.
O Porão do Rock deixou mais um legado, de forma pioneira ao criar um palco feminino, em que todas as apresentações foram realizadas por bandas majoritariamente formadas e/ou lideradas por mulheres, inclusive, a produção deste palco operou com uma equipe composta em sua maioria por elas, com roadies, carregadores, seguranças e técnicos.
“Esta ação, em um evento do tamanho do Porão, busca inspirar outros festivais não só em Brasília, mas em todo o Brasil”, afirmou Sá.
UM FESTIVAL CONSOLIDADO
O Festival Porão do Rock faz parte do calendário oficial de eventos do Distrito Federal desde 2006, com a aprovação da Lei Distrital nº 3.844. Desde 1998, foram 1.796 shows realizados com a marca “Porão do Rock”, e mais de 1.300 bandas do DF e Entorno e 360 nacionais passaram pelo palco, sem contar as 62 internacionais.
As apresentações aconteceram nas edições do Festival Porão do Rock (Brasília), Seletivas Porão do Rock (DF, GO, RJ e CE), Pílulas Porão do Rock, edições extras do festival (Buenos Aires, São Paulo e Goiânia), shows da Rádio PDR e as Noites PDR, com uma audiência superior a 1.250.000 pessoas.
O Porão do Rock é reconhecido como um dos mais tradicionais e importantes Festivais do Brasil, dedicado ao estilo de música que lançou Brasília para o mundo, não apenas entretendo, mas criando tendências e revelando artistas.