Reduzir a fome e a miséria na África, uma premissa que levou Bob Geldof, vocalista e compositor da banda Boomtown Rats, a organizar o festival intitulado como Live Aid. Realizado nas cidades de Londres/UK e Filadélfia/EUA, o evento reuniu no line-up atrações como Paul McCartney, The Who, Elton John, Elvis Costello, Black Sabbath, Sting, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, Santana, Madonna, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Rolling Stones e Queen. Incrível, né?
Sobrou para a cidade de Londres, no antigo estádio de Wembley, a perna mais famosa da iniciativa, atribuindo ao Live Aid uma aura mítica que contribuiu para eternizar apresentações inesquecíveis como a do Queen. Quando? Ah, sim! Tudo isso foi há 36 anos, precisamente em 13 de junho de 1985, marcando um período em que se celebra anualmente o Dia Mundial do Rock.
Considerado por muitos um estilo radical, a bem da verdade, o rock’n’roll – popularmente conhecido por Rock – é uma manifestação artística democrática, que se subdivide em vertentes como Rockabilly, Rock Progressivo, Folk Rock, Hard Rock, Heavy Metal, New Metal, Pop Rock, Punk Rock, Ska Punk e Emocore, dentre muitas outras.
O bom e velho rock’n’roll, ao longo das décadas, assumiu um papel importante como trilha sonora na vida dos entusiastas de um estilo ousado, contestador e sexy. Como não poderia ser diferente, estimulou ideias e enraizou-se em todas as camadas sociais. Em função disso, acabou sendo perseguido por políticos, religiosos, conservadores e pais controladores.
É de bom tom assumir que o Rock não se resume apenas a música, o estilo é um modo de vida que pauta a cada uma das ramificações cotidianas, influenciando tópicos como a moda, o comportamento e estimulando temas sensíveis como a crítica e a autocrítica.
Muitos afirmam que o Rock já morreu, se for o caso, ele insiste em ressuscitar a cada reinvenção do estilo e/ou acorde envolvente, seja nos riffs de guitarra, nas fúria das baquetas, nas linhas de baixo ou a cada investida vocal. Resumindo: Enquanto houver pelo menos uma pessoa curtindo e propagando um estilo que tem o espírito juvenil, o rock não morrerá!
Infelizmente, em 2020 e 2021, a pandemia de Covid-19 nos privou de comemorar o Dia Mundial do Rock da melhor forma possível, testemunhando uma apresentação performática, com tudo o que temos direito, tal como cantar, dançar, pular e sem se furtar a executar grandiosos e invejáveis movimentos de “Air Guitar”.
Para mim, o Rock é uma filosofia, um aprendizado e uma diversão. Agradeço todos os dias por ter sido inventado, para que possa me influenciar a pensar e a contestar. Simples assim!
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