A DC Comics continua em busca do seu Santo Graal, que é ter elogiadas adaptações cinematográficas dos quadrinhos, e claro, os prazeres que uma conta bancária repleta de dinheiro pode proporcionar. Após o controverso “Batman vs. Super-homem” (leia crítica aqui), a bola da vez é a produção conhecida por “Esquadrão Suicida“.

Algumas críticas ruins já tem brotado de todos os cantos escuros da mídia impressa e online, penso que falta aos referidos críticos a qualidade da paciência, ou sobra-lhes a vontade em detonar todo filme que tem o conceito de blockbuster, leia-se pipoca.

Confesso que o filme em torno da reunião de vilões, intitulada “Esquadrão Suicida“, formada por Amanda Waller (Viola Davis), composta por Floyd Lawton/Pistoleiro (Will Smith), Drª F. Harleen Quinzel/Arlequina (Margot Robbie), George “Digger” Harkness/Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Waylon Jones/Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), Chato Santana/El Diablo (Jay Hernandez), Christopher Weiss/Amarra (Adam Beach) e com contribuição total no desenvolvimento por June Moone/Magia (Cara Delevingne), Tatsu Yamashiro/Katana (Karen Fukuhara), Coringa (Jared Leto) e Rick Flag (Joel Kinnaman), começa muito bem, mas vai perdendo fôlego até o clímax.

A bem da verdade, alguém perdeu algumas peças durante a realização e finalização, seja no enredo, direção ou montagem. Faltou “liga” em alguns momentos e sobrou alguns dramas desnecessários em outros. Será que vem mais uma versão estendida em home vídeo para ligar pontos?

Em busca de criar elementos para a estreia da “Liga da Justiça“, em 2017, vale dizer que “Esquadrão Suicida“, é interessante. Em relação ao elenco citado acima, posso dizer, que o ator Will Smith, que há muito tempo não estrelava nenhum papel relevante, tem um ótimo retorno às telas. O restante do cast não atrapalha, pelo contrário, e é impossível negar que o filme é de Margot Robbie, ela arrebenta fazendo a ‘Arlequina’, a personagem é engraçada, é sexy, é pop, é ousada e qualquer outro elogio que quiser empregar.

Talvez a expectativa altíssima em relação a adaptação seja a responsável pelas críticas negativas, a decepção geralmente é proporcional ao que se espera, e talvez o escritor e diretor David Ayer não tenha entregue o que prometeu, mas de longe entregou um filme ruim. Bem, são muitos talvez, mas tenho certeza que “Esquadrão Suicida” é deveras divertido.

A trilha sonora é um dos destaques da produção, onde é possível ouvir clássicos e/ou canções deliciosas como: “Bohemian Rhapsody”, “Fortunate Son” e “I Started a Joke”.

O filme está Na Rota, tem alguns buracos na estrada, mas merece nota 7.

P.S.: Tem cena durante os créditos.

Trailer

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