Enfim, o controle criativo do personagem Homem Aranha está ‘de volta ao lar’, trocando em miúdos: com a Marvel. Após cinco filmes com a Sony Pictures, o herói aracnídeo que ensaiou seu retorno em “Capitão América: Guerra Civil” (2016) debuta agora em novos ares.
Aos que esperam um reboot completo nesta nova aventura, algumas frustrações podem vir à tona. A timeline é completamente diferente e a produção funciona mais como uma história para conectar pontos com os outros filmes da editora/ produtora. Claro, continua sendo uma aventura do cabeça de teia, mas a dinâmica é diferente inclusive em relação à origem. Acredite, mesmo que exista uma falha ou outra, é notório que se escolheu o melhor caminho.
Ao contrário do que os trailers levam a crer, não é uma história do Homem de Ferro com o Aranha, e isso é mais um ponto positivo. Ah, falando em trailer, as prévias entregam bem mais do que eu gostaria.
É sabido que a Marvel ainda dá uma ‘capengada’ quando o assunto são os vilões, mas mesmo longe da perfeição, o Abutre tem bons momentos ao ser interpretado pelo veterano Michael Keaton.
Permita-me uma analogia, quando “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016) estreou bombardeado por críticas ruins, todos chegaram a uma conclusão, mesmo com todos os defeitos, Ben Affleck é o melhor Bruce Wayne de todos os tempos. Em “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, quase acontece algo semelhante. Não, o novo filme do Aranha não irá receber uma chuva de críticas negativas, quero dizer o seguinte: Tom Holland é o melhor Peter Parker dentre todos que já representaram o juvenil paladino.
A carga de leveza e diversão apresentada por Holland é comovente, tem-se uma empatia automática com o rapaz. Todos os problemas que um adolescente de 15 anos teria ao se tornar um herói estão na tela e isso é demais!
Estou só observando uma coisa, todos que se divertiram com a zoeira de “Deadpool“ (2016), estão reclamando da ‘carga’ de piadas e situações engraçadinhas de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, reconheço que a produção está longe da perfeição e dá suas derrapadas, mérito ou demérito do diretor Jon Watts que fez algumas escolhas equivocadas, mas no bojo, me diverti demais. Gargalhei alto em vários momentos.
Bem, reforçando, a produção “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” transita em uma rota suave tal qual uma viagem de férias. Só de homenagear o clássico “Curtindo a Vida Adoidado” (1986) já tem o meu respeito, confiro-lhe nota 8.0!
Em tempo: espere pelas duas cenas pós-créditos. #tenhodito
TRAILER (veja por sua conta e risco)
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