Fui torturado, pela segunda vez, mas sobrevivi e super feliz! Antes de falar do show do Moby, deixa eu explicar as torturas. A primeira aconteceu em 2005 na turnê do Acústico d’O Rappa, foram mais ou menos três horas de reggae sem fim, não aguentava mais, e nem o santo Bob Marley me traria a paz. E ontem (17/04), foi o segundo tempo desta tortura psicológica, definitivamente, não estou preparado para quatro horas de música eletrônica martelando na minha sinapse. Ainda bem que o show do Moby foi recompensador!

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MOBY – 17 de Abril – Museu Nacional da República.

O show do produtor e astro da música pop mundial, começou a meia-noite em ponto e empolgou o público de 30.000 pessoas, segundo informações do próprio Moby em seu twitter, durante uma 1h30. O evento que é parte da turnê Sulamericana de divulgação do CD “Wait For Me”, foi o único gratuito das oito apresentações.

Muita gente bonita, diversidade de letrinhas e todas as tribos se divertiram com Moby, banda e um set de 20 canções (abaixo), que incluiu os covers de “Walk on the Wild Side” (Lou Reed) e a incendiante “Whole Lotta Love” (Led Zeppelin). Do set programado, as alterações ficaram para as inclusões da canção do Led, mais “Ring of Fire” e “Wunderkid” e a exclusão de “Mistake”.

O nosso amigo Luis Pellicano forneceu o nome dos músicos, que são: Joy MalcoLm (Lead e Backing Vocal), Kelli Scarr (teclado), Svetlana Vassileva (baixo), Scott Frassetto (bateria) e Liz Chi Yen Liew (Violino). Valeu Pellicas! Fiquei impressionado com a presença de palco e a voz de Joy, muito boa mesmo!

Eu havia procurado o nome dos músicos e não encontrei. No myspace oficial, o artista frisa que é o único membro da banda e diz que prefere ao invés de listar os músicos, indicará os livros que curte. Achei pedante, mas fazer o que né?

Simpático, Moby fez questão de agradecer o público, parabenizar Brasília pelos 50 anos, elogiar as projeções na parede do Museu e aplaudir as três moçoilas que fizeram acrobacias penduradas em um guindaste. E realmente vale citar as projeções e as moçoilas, foi muito bonito e interessante.

Trocando em miúdos, curti prá caramba o show, e assumo que me surpreendi em vários momentos.

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Crédito das fotos: Juliana Caribé