Conferi “Bohemian Rhapsody” e curti bastante o resultado. Críticos andam criticando a produção, principalmente alegando que no roteiro existe um looping desnecessário de acontecimentos e falta profundidade ao apresentar os personagens e/ou história. Bem, primeiro não é totalmente um filme biográfico do Queen, pois tudo em relação à banda é apresentado a partir da perspectiva de Freddie Mercury, então ao unir esses elementos, a meu ver não serve também como biografia do vocalista, é uma obra que serve como referência e também para emocionar. Segundo, a narrativa privilegia os entusiastas da banda e estes estão adorando testemunhar a grandiosidade de um dos maiores grupos de rock de todos os tempos na tela do cinema, sim, impossível não adorar.

Evidentemente, “Bohemian Rhapsody” não é perfeito, a timeline tem vários ‘furos’, mas são problemas totalmente aceitáveis, pois cada uma das alterações na história da banda e/ou de Mercury servem para dar ritmo ao filme.

A caracterização é perfeita, por exemplo, na reconstituição da apresentação do Queen no Live Aid é impossível não se emocionar, além da energia no palco, todos os detalhes são igualmente impressionantes. A coleção de hits é outro ponto que favorece o estado de fruição em relação a produção. Curta abaixo a trilha sonora oficial.

Graças ao imenso poder de despertar a nostalgia, “Bohemian Rhapsody” é um dos filmes mais divertidos ano. Sendo assim, desligue seu sensor investigador de fatos e divirta-se!