É preciso ter fôlego para ler o grandioso título “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice”, que dá nome a uma produção divertidíssima. A nova aventura do fantasma caótico, conhecido como “Beetlejuice” (Michael Keaton), retorna aos cinemas 36 anos após seu antecessor.

Além de ativar a nostalgia, o longa-metragem, em tese, serve para dar fôlego à carreira do diretor Tim Burton, um dos grandes nomes de Hollywood, que teve algumas oscilações em sua filmografia. Felizmente, entre fantasmas e feridos, a maioria sai da sala de cinema viva e/ou satisfeita.

O roteiro, escrito por Miles Millar e Alfred Gough, aborda temas como burocracia, luto, conflitos familiares, relacionamentos tóxicos, classe artística, entre outros. É um grande acerto discutir assuntos tão relevantes e presentes na sociedade.

No entanto, é preciso ressaltar que “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice” não é uma produção para novos espectadores, mas sim para fãs da obra original, pois o conhecimento prévio é essencial para uma imersão completa.

A sequência de “Beetlejuice” entrega o que promete: a excentricidade do fantasma vivido por Michael Keaton, o retorno de personagens clássicos como Lydia (Winona Ryder) e sua madrasta (Catherine O’Hara), além do humor sarcástico e do visual vibrante característicos de Tim Burton.

Outro ponto positivo de “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice” é a preferência por efeitos práticos em vez de efeitos gerados por computador (CGI).

É preciso destacar também a presença no elenco de nomes como Willem Dafoe, Monica Bellucci e Jenna Ortega, a nova sensação de Hollywood.

Fiel ao original, inclusive na fórmula, “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice” é uma ótima opção para um programa no cinema neste fim de semana.