BRASÍLIA FEST ROCK
Antes de atirarem as pedras e me execrar em praça pública lembro que esta é uma opinião pessoal e a totalidade dos fatos leva-se em conta o meu desânimo com o atual cenário musical de Brasília. Vamos aos fatos:
BRF foi um excelente festival, com algumas das maiores e melhores bandas nacionais da época como Engenheiros, Plebe, Titãs, Lulu Santos, Barão, Pato Fu, Natiruts, Charlie Brown jr (sem abaixar o nível), Loser Manos (aí já é fuleragem demais) e tantas outras locais (Os cabeluduro, Rarabichuebas, Canelas de cahcorro, Birinaite etc). Afirmo que igual aquele festival não verei mais por aqui. Este é o ponto. O público foi decepcionante e pela estrutura muito boa do festival deu um prejuízo na certa. Como estive presente nos três dias de shows pude notar exatamente isto, tanto que a empresa organizadora do evento – Barc Music – não foi mais vista realizando eventos.
Não estou falando de qualidade das atrações, excepcional, nem de estrutura na qual tinha até chuveiro na aréa de camping, mas como em outros eventos o público não aparece. O pessoal reclama, mas quando tem ninguém quer desembolsar um pouquinho a mais p/ir a um show de qualidade.
Brasília quase nunca é escolhida p/turnês e também é pródiga em exemplos:
– um show do Gabriel, o pensador, foi cancelado por falta de quórum (16 pagantes);
– A banda Uriah Heep tocou para 80 pagantes;
– O Nightwish teve 600 pagantes aqui e fez show duplo em SP;
– O Jethro Tull cancela show porque não têm lugar p/tocar – previamente marcado p/Nilson Nelson foi trocado pelo RBD, aqueles mexicanos de bosta; com certeza iria lotar o ginásio.
– um show do Gabriel, o pensador, foi cancelado por falta de quórum (16 pagantes);
– A banda Uriah Heep tocou para 80 pagantes;
– O Nightwish teve 600 pagantes aqui e fez show duplo em SP;
– O Jethro Tull cancela show porque não têm lugar p/tocar – previamente marcado p/Nilson Nelson foi trocado pelo RBD, aqueles mexicanos de bosta; com certeza iria lotar o ginásio.
Outro fator defendido pelo nosso colega de trabalho Cristiano para o fim não só de shows e tb de bandas novas foram os shows cover difundidos as toneladas. Isto acaba com as bandas autorais, porque obviamente é muito mais fácil tocar músicas dos outros. Tanto que no final dos anos 90 e começo dos 2000 tivemos uma safra de bandas autorais muito boas -Elfus, Rarabichuebas, Cachorro cego, os Cabeluduro – e na minha opinião as duas melhores da época, mas c/ estilos totalmente diferentes:
SLUG – som heavy bem coeso, com riffs de guitarra característicos da fase “master of puppets” do mettalica, mas sem exageros do heavy melódico;
SEM DESTINO – auto intitulado “punk social” c/ som simples (concordo), mas eficiente e como dizia o vocalista Marcelo: ” temos uma pegada à la rage against the macine” (descoooooooordo).
SLUG – som heavy bem coeso, com riffs de guitarra característicos da fase “master of puppets” do mettalica, mas sem exageros do heavy melódico;
SEM DESTINO – auto intitulado “punk social” c/ som simples (concordo), mas eficiente e como dizia o vocalista Marcelo: ” temos uma pegada à la rage against the macine” (descoooooooordo).
E não fugindo do assunto o rock em Brasília parece tão desprestigiado que o SEM DESTINO teve que mudar p/ SP para continuar carreira e eu imaginava que o Rock in Rio 3 mudaria o rumo dos caras. O pior é aguentar Sapatos bicolores, Bois de gerião, Móveis coloniais de aracaju, WC masculino, mas pelo menos estão compondo músicas próprias. Agora uma banda com o nome “Nonato dente de ouro” é o fim dos tempos!!!!!!!
Abraços a todos – Danilo Duff – “o homem da guerra CAPxURT“
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