O pernambucano Lenine é o destaque desta quarta (28/3) nos palcos da cidade. A sala Villa Lobos receberá a turnê de divulgação do álbum experimental e elogiadíssimo intitulado Chão.

Qualquer álbum deste artista nordestino radicado no Rio é aguardado com expectativa. O trabalho de Lenine foge ao convencional e por isso acerta em cheio. A música “Chão”, que dá título ao disco, abre com o barulho dos passos dando início a Chão com uma grande canção, em seguida “Se Não For Amor, eu Cegue” as batidas de um coração, e, por conseguinte mais e mais faixas, de mais um grande trabalho com selo de qualidade Lenine.

Talentos de um homem múltiplo, afinal, o cara é cantor, compositor, arranjador, músico e produtor. Ambas as atividades plenamente corroboradas pela estrada e 10 discos. Além de uma infinidade de prêmios e reconhecimentos, inclusive fora do país.

Esse Pernambucano de Recife, não frustra em nenhum momento quem busca a boa música, afinal, sua singular inteligência nas composições e arranjos resulta em excelentes obras como: “Jack Sou Brasileiro”, “Martelo Bigorna”, “Paciência”, “A Mancha”, “O Atirador”, “Magra”, “A Ponte”, “Chão”, “Envergo Mais não Quebro”, “Hoje Eu Quero Sair Só” e “Se Não For Amor, eu Cegue” – algumas para ilustrar –.

Definir estilo é complicado, pois de zero a dez segundos, Lenine passa pelo samba, rap, maracatu, funk, embolada, balada, rock e techno, sempre com uma facilidade imensa e apoiada pelo músico, parceiro e produtor JR Tostoi. Trocando em miúdos, é música brasileira, simples, direta e com qualidade.

Na próximo quarta, 28/03, Brasília tem a chance de prestigiar esse espetáculo de primeira. Imperdível! Não marque touca!

Aguarde cobertura NaRotaDoRock.

Saiba mais: lenine.com.br

SERVIÇO:

Lenine – “Chão”

Data: 28 de Março (quarta)

Horário: 21hs

Local: Sala Villa Lobos do Teatro Nacional

Preços:
Poltrona – R$ 50,00 *(meia) – R$ 100,00 *(inteira)

Classificação Indicativa: 16 anos.

*Meia-entrada: estudantes, professores, idosos, deficientes físicos,

*Assinantes do Correio Brasiliense, desconto de 50% na compra de até 3 ingressos inteiros, mediante apresentação do cupom (Sempre Você).

Informações: 3325-6256 / 8130-6682

Ponto de Venda: Bilheteria do Teatro Nacional

Release oficial do evento:

 

Lenine traz para brasília sua mais recente turnê,  “CHÃO”

Dia 28 de março, quarta-feira, na Sala Villa Lobos

Apontado pela crítica como ousado e conceitual, o disco Chão, de Lenine, chega aos palcos no mês de março. Após passar por Recife, Rio de Janeiro e Florianópolis, a turnê homônima chega a Brasília no dia 28 de março, quarta-feira. Em seguida, percorrerá várias cidades do Brasil, América do Sul e Europa entre 2012 e 2013.

Já no primeiro semestre, a turnê passará também por Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Florianópolis, Maranhão, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Na América do Sul, Argentina, Uruguai, Chile, entre outras.

Com direção musical do próprio Lenine, em parceria com Bruno Giorgi e JR Tostoi, o show tem em cena os três – num espaço repleto de equipamentos eletrônicos e instrumentos – que vão levar as canções e reproduzir os ruídos orgânicos que permeiam nove das dez faixas do disco, como “Chão” (Lenine / Lula Queiroga), “Invergo mas não quebro” e “Isso é só o começo” (Lenine/Carlos Rennó).

Juntos, Lenine, Bruno e JR Tostoi ainda têm a incumbência de transpor os sucessos do compositor – indispensáveis – para essa nova atmosfera. “Jack Soul Brasileiro”, “Leão do Norte” (Lenine/Paulo César Pinheiro) e Paciência (Lenine/Dudu Falcão) são alguns deles.

O show traz na direção de arte, cenário e iluminação Paulo Pederneiras, do Grupo Corpo, que conta com Fernando Maculan e Gabriel Pederneiras em sua equipe.

Para Lenine, levar Chão ao palco é mais do que simplesmente tocar as canções do álbum. A ideia é ambientar o espaço com os sons como o canto do canário belga Frederico VI, o ruído ensurdecedor das cigarras no verão da Urca, a agonia da derrubada de uma árvore por uma motosserra, entre outros.

Chão, produzido e tocado por Bruno Giorgi, JR Tostoi e por Lenine, é o décimo álbum de carreira do cantor e compositor. Numa evidente opção estética – instigada pelo canto de um pássaro, que invadiu a gravação de uma das faixas – o trabalho revela-se “eletrônico, orgânico e concreto”, com dez músicas inéditas, imersas na delicada intimidade de ruídos sem edição.

“No início, havia apenas a palavra e meu principal significado de chão: tudo aquilo que me sustenta. Chão, quase onomatopeia do andar – que soa nasal, reverbera no corpo todo. É pessoal, passional e intransferível” – conta Lenine, explicando como surgiu a inspiração para o nome do disco e, consequentemente, da turnê.