A soma dos nomes de Keanu Reeves (ator), Chad Stahelski (diretor) e Derek Kolstad (escritor) em mais uma produção garante a felicidade para os fãs dos filmes de ação, a bola da vez é “John Wick 3: Parabellum”, uma obra para puro deleite, resumindo, pura orgia visual e sonora.
Tanto para a equipe de produção, quanto para os fãs, expectativa é uma palavra que define “John Wick 3: Parabellum”. Os dois capítulos anteriores quebraram recordes de faturamento e estabeleceram uma nova perspectiva em relação aos filmes de ação. Não que o universo de John Wick esbanje no quesito originalidade, apenas surpreendeu ao valoriza o que entusiastas do gênero buscam em obras como esta: protagonista com background sólido tendo, por conseguinte um ator crível e carismático, história interessante, violência empolgantemente gráfica e visual estilizado.
É muito interessante perceber todo o cuidado estético que cerca a produção, e o mais significante ainda é constatar que mesmo com a repetição de ideias na trilogia, estas agradam e evoluem.
O sucesso de John Wick não se dá apenas pelo roteiro em que o protagonista é mais fodástico que Chuck Norris, e sim também por toda a qualidade técnica que envolve a obra, criando laços do espectador com a franquia. A trilha sonora de bom gosto, a edição acelerada, cada passeio de câmera acima da cidade, a paleta que carrega em cores vibrantes e as sequências de luta, enfim, tudo funciona.
Em relação às cenas de luta, o capítulo três oferece um upgrade aos entusiastas, o diretor em momento algum segue o caminho mais fácil de outras produções, tal qual o truque de fechar o ângulo de visão focando essencialmente nos duelos. Stahelski faz questão de escancarar na proporção da tela, nos tornando testemunha ocular de cada desafio de Wick. A ótima utilização no uso de objetos de cena e a perfeição das coreografias dá a impressão que estamos juntos do protagonista a cada desafio.
O elenco que conta com nomes como Halle Berry, Anjelica Huston, Mark Dacascos e Laurence Fishburne – citando apenas os mais famosos – funciona muito bem. Acerca do argumento, “John Wick 3: Parabellum” apresenta um pequeno briefing para novos espectadores, mas sem dúvidas, os que assistiram as partes um e dois irão se divertir muito mais, pois tem informações completas sobre os acontecimentos que levaram o lendário John Wick a lutar pela sobrevivência ao se tornar um alvo ambulante, já que existe um prêmio de 14 milhões de dólares pela sua cabeça e a história continua com seu respeito aos animais, especialmente aos cães, e isto também é um ponto positivo.
Em apenas cinco anos, a franquia John Wick se apresenta nos últimos tempos como uma das melhores no quesito ação, e por tudo que você leu nesta resenha, caso concorde, sabe que não exagerei.
Uma curiosidade, caso você se pergunte o que significa a palavra parabellum, ela integra a frase “se vis pacem, parabellum”, que significa “se você quer paz, prepare-se para a guerra“. Então, que venha a guerra!
Perfeitamente na rota, “John Wick 3: Parabellum” cabe qualquer adjetivo qualitativo que você queira conferir. Me empolgou tanto que atribuo facilmente nota 9.0.
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