O Rappa, uma das maiores bandas do país – qualitativamente e representativamente – de todos os tempos está chegando ao fim. Por onde tem passado, a turnê de despedida, com repertório baseado no CD/DVD “Acústico Oficina Francisco Brennand” tem emocionado fãs Brasil afora. Neste sábado (2), Brasília receberá no Ginásio Nilson Nelson, o quarteto carioca para mais uma etapa rumo ao fim, que será decretado no dia 14 de abril, com um show no Rio de Janeiro. Os pernambucanos da Nação Zumbi fazem a abertura do evento.
Confira entrevista exclusiva com o guitarrista Xandão:
O que levou uma das bandas mais consagradas do país a tomar a decisão de anunciar de fazer uma “pausa”?
Não estamos mais 100%, claro que existem as mesmas ideias e vontades, mas combinamos que era a hora de parar, são mais de 20 anos de estrada é preciso respirar novos ares.
Com 24 anos de estrada, como montar o repertório de uma apresentação que põe o ponto final na carreira. Que músicas foram indispensáveis?
Estamos seguindo com o show do nosso DVD Acústico gravado na Oficina Francisco Brennand em Recife, que revisita vários momentos da nossa carreira e temos incluído alguns outros “clássicos” nos shows. Conseguimos ao longo do tempo construir músicas que ficaram na cabeça das pessoas, então isso acaba facilitando o processo.
O Rappa tem um show energético, não é estranho se despedir com uma turnê acústica?
Não! Por ser ao vivo, tem um pouco da nossa pegada de palco, ele reflete a nossa realidade daquele momento em que foi gravado e embora tenha sido muito explorado na música nacional nos últimos 20 anos, o formato acústico não está esgotado. Diferentes cenários rendem variações acústicas e novas possibilidades.
O que o público pode esperar para esse show? Tem clima de tristeza?
O Rappa é uma banda de palco, é onde gostamos de estar e acho que o nosso público nota isso e retribui em dobro. Mesmo em tom de despedida, o clima jamais será de tristeza, gostamos muito de estar no palco e dessa troca com os fãs.
A turnê de despedida finalmente chega à Brasília, acredito que é uma das cidades que mais tem carinho por vocês. Confere?
Sempre tivemos ótimas passagens por Brasília e as últimas foram muito intensas. Conseguimos ao longo do tempo construir um público muito fiel e apaixonado pelo nosso trabalho.
Durante todo esse tempo, O Rappa foi uma banda muito atuante, inclusive com letras que focaram em questões sociais e políticas, foi um trabalho recompensador?
Sim. Falamos do nosso dia-a-dia, sem intenção de levantar bandeiras. Essa é a nossa verdade e talvez por essa honestidade, isso fale tão alto para as pessoas que nos acompanham. A música tem o poder de transformar, basta acreditar nela.
Após o show “final”, dia 14 no Rio de Janeiro, do que vocês sentirão mais falta? Qual o recado para os fãs?
Ainda é cedo pra dizer, mas a troca de energia com a plateia é sempre algo muito gratificante e intenso. Ainda teremos de descobrir, mas, com certeza, sentiremos falta. Tenho um enorme agradecimento ao público e fãs por nos dar atenção e manter esse carinho por tanto tempo.
A banda ainda tem muito material inédito?
Todo mundo produz muito. Todos temos estúdios em casa, o que facilita a produção.
O bacana é que essa produção individual garantirá continuidade e contribuições para a música, não é mesmo?
Vamos continuar fazendo música e produzindo trabalhos como sempre fizemos. Apesar de o grande público desconhecer boa parte do que já produzíamos em particular. Eu tenho um selo chamado Caroçu, Lobato uma banda chamada Afrika Gumbe, Lauro e Falcão tem trabalho solo. Acho que será uma boa oportunidade para os fãs conhecerem um pouco mais da nossa musicalidade individualmente.
Confira a seguir press release com outras informações e serviço completo do show:
APÓS ANÚNCIO DE PAUSA NA CARREIRA, O RAPPA VOLTA À BRASÍLIA PARA SHOW DE DESPEDIDA
O Último show da banda na cidade será dia 02 de dezembro, no Ginásio Nilson Nelson; além d’O Rappa, o evento terá show de abertura da NAÇÃO ZUMBI
Uma das maiores bandas do pop rock nacional pegou a todos de surpresa ao anunciar uma pausa “sem previsão de volta”, o derradeiro show está marcado para abril no Rio de Janeiro, mas antes, O Rappa se apresenta em Brasília, em 02 de dezembro, no ginásio Nilson Nelson, despedindo-se da cidade com esta emocionante turnê, que tem ingressos a partir de R$ 50,00.
Como toda despedida merece uma grande festa, além d’O Rappa, o evento contará com show de abertura da banda Nação Zumbi, que está de volta ao Brasil, depois de uma turnê de sucesso na Europa, apresentando todos os sucessos de uma carreira de mais de vinte anos.
O evento conta com três setores: o setor superior, localizado na arquibancada; o setor arena palco, localizado na arena em frente ao palco e o camarote, localizado na tribuna de honra do Ginásio em posição privilegiada, com vista frontal do palco. O camarote contará com entrada, bares e banheiros exclusivos, além de pista de dança com DJ e festa após o show.
O Rappa
O sucesso do grupo fluminense formado por Marcelo Falcão (vocal), Lauro Farias (baixo), Marcelo Lobato (teclados) e Xandão (guitarra), pode ser traduzido em números: 20 anos de carreira, 10 álbuns lançados, 3 milhões de discos vendidos e 5 milhões de curtidas na fanpage do facebook.
A banda apresentará em Brasília o álbum ‘Acústico Oficina Francisco Brennand’, recém-lançado e gravado em Recife, que registra a versatilidade do grupo, atestada pelo vocalista Falcãoque faz questão de avisar: “É um acústico diferente, pra cima”.
O público pode esperar clássicos da banda como “Pescador de Ilusões”, “Anjos (Pra Quem Tem Fé)”, “Reza Vela” e “Linha Vermelha”, dentre vários outros. O Rappa apresentará também as inéditas “Uma Vida Só” e “Sentimento”, que já estão entre as tocadas nas rádios de todo o país, juntas, estas duas canções tem mais de 15 milhões de visualizações no YouTube.
Nação Zumbi
Há exatos 20 anos, um dos grupos mais importantes do país lançava seu primeiro registro para a posteridade. Da Lama ao Caos, álbum de estreia de Chico Science & Nação Zumbi saiu em abril de 1994. O trabalho foi um marco de uma turma que criou uma cena que criou um movimento que, enfim, desestabilizou o eixo da produção musical no Brasil.
O segundo álbum, Afrociberdelia, foi lançado em junho de 1996, e em menos de um ano, a banda – e o mundo – perdeu Chico Science. Apesar do baque gigantesco, não foi o fim. “Quando fica a cicatriz, fica difícil de esquecer…”, mas a Nação Zumbi se reestruturou e soube se reinventar ano após ano, disco após disco até chegar aqui. Acumulou então mais seis álbuns de estúdio, além de dois álbuns ao vivo que também viraram vídeos em DVD.
O lançamento do décimo álbum da carreira vem perto do show da Nação Zumbi no Lollapalooza, oportunidade para mostrar as músicas novas e relembrar tantas outras desses 20 anos.
Milhares de passos e milhões de outros lugares, o que era leitmotiv então ficou na essência. Hoje, a banda suscita o manguebeat, mas também faz nascer outros sons, de uma seara lavrada por tantos anos. Não é acaso a Nação Zumbi ser até hoje uma das bandas mais influentes e respeitadas na música brasileira.
Como toda despedida merece uma grande comemoração, a festa de despedida d´O Rappa em Brasília é um dos eventos mais esperados do ano. Corra e compre seu ingresso!
SERVIÇO
O Rappa e Nação Zumbi – Último show em Brasília.
Shows completos: O Rappa e Nação Zumbi
Data: 02 de Dezembro (sábado)
Horário: abertura dos portões às 20h. Horário dos shows: a definir
Local: Ginásio Nilson Nelson.
Ingressos* (2º lote):
Setor superior – R$ 50,00
Arena Palco – R$ 80,00
Camarote – R$130,00
*Valores dos ingressos sujeitos à alterações sem aviso prévio.
*Valores referentes a meia entrada
Pontos de Venda:
SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
– Loja Bilheteria Digital no Conjunto Nacional
– Lojas Cool Cat (Taguatinga Shopping, JK Shopping e Shopping Sul)
– Lojas KONI (Águas Claras e Sudoeste)
COM TAXA DE CONVENIÊNCIA (R$5,00 por convite):
– Lojas Bilheteria Digital (Alameda Shopping, Brasília Shopping, Pátio Brasil, Liberty Mall)
Online: www.bilheteriadigital.com
Call center: 4003-6136
Informações:
Telefone: (61) 3554-4005
Classificação indicativa: 16 anos
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