Durante cinco filmes, a personagem de Milla Jovovich iniciava a saga “Resident Evil“ com a seguinte apresentação: “Meu nome é Alice, trabalhei para a Umbrella Corporation, a maior e mais poderosa associação comercial do mundo. Eu era chefe de segurança de uma instalação secreta de alta tecnologia chamada Colmeia[…]”, agora com o prenúncio do fim, mudou inclusive a introdução. Fim? Talvez não!
A direção, roteiro e produção de “Resident Evil 6: O Capítulo Final” ficou a cargo de Paul W.S. Anderson, que ainda acumula a função de marido da bela Milla Jovovich. Profundo conhecedor da saga RE nos cinemas, além do sexto e derradeiro longa, Anderson já havia comandado a adaptação baseada na franquia homônima de jogos eletrônicos da Capcom nos capítulos 1, 4 e 5.
Caro leitor, antes de continuar, é preciso fazer um adendo: você conhece games do gênero infinite runner, também conhecidos como ‘corrida infinita’, a exemplo de Subway Surfers, Temple Run e etc? Conhece? Ótimo! Então saiba que a dinâmica de “Resident Evil 6: O Capítulo Final” é exatamente do tipo: corra Alice, corra. Praticamente um mix de Forrest Gump com a série 24 horas, incluindo também na fórmula monstros ‘bombados’ dos games, uma imensa horda de zumbis e fanáticos, inclusive religiosos.
Sabiamente, a estreia do filme nos cinemas foi agendada em mundo todo, para este mês de janeiro, com o intuito de acompanhar a chegada às lojas do sétimo jogo da franquia. Dois ‘produtos’ de peso para estimular os fãs.
Focando na resenha, cumpre-me avisar que:
1) As cenas de ação são muito bem executadas;
2) As imagens geradas por computador (C.G.I.) são espetaculares, sejam elas referentes ao design dos prédios, paisagens devastadas, monstros e zumbis e etc;
3) Em relação aos atores principais, Milla Jovovich (Alice), Iain Glen (Dr. Isaacs), Ali Larter (Claire Redfield) e Shawn Roberts (Wesker), não há nada que se possa destacar, é a mesma atuação das outras produções da saga; e
4) O 3D que funcionou muito bem em “Resident Evil 5: Retribuição“, infelizmente não recebeu um upgrade, está conservador, mantendo o efeito de profundidade.
O script buscou mostrar algumas alternativas em relação a protagonista, oferecendo inclusive algumas surpresas. Ok, não decepcionou, mas também não agregou valor. Isso quer dizer que “Resident Evil 6: O Capítulo Final” é ruim? Claro que não, é um filme realizado para fãs da saga e de filmes de ação.
“Resident Evil 6: O Capítulo Final” trafega em uma rota esburacada, mas manda bem nas peripécias, confiro-lhe nota 7.
Abaixo uma coleção de posteres e trailer de “Resident Evil 6: O Capítulo Final”.
Posteres
Trailer
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